EDIÇÃO 113


 

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Edição 113 (dezembro de 2016) - 17 anos
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CAPA
Sarau Roda da Palavra encerra o ano com Festa
                                           
Foto: Cacildo Marques
RodaDaPalavra
Sandra Gonçalves lê poema de um livro de Vinicius de Moraes no Sarau da Biblioteca Anne Frank. Pág. 5






Campanha anti-alcoólica
A Gazeta Cidadã retoma sua antiga campanha anti-alcoólica avisando:
Destilado não é bebida!




CONCURSOS

Corpo de Bombeiros abre 600 vagas para Guarda-Vidas

     
      O Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo oferece vagas para profissionais de nível fundamental. O concurso contratará 600 Guarda-Vidas por tempo determinado. A remuneração é de R$ 1.290,66, para regime de trabalho de 40 horas semanais.
      São requisitos possuir no mínimo 18 anos; estar em dia com as obrigações militares e eleitorais; ter concluído o ensino fundamental ou equivalente e atender às outras exigências do concurso.
      Os candidatos aprovados atuarão nas cidades de Ilha Comprida, Iguape, Peruíbe, Itanhaém, Mongaguá, Praia Grande, São Vicente, Santos, Guarujá, Bertioga, São Sebastião, Ilha Bela, Caraguatatuba, Ubatuba, São Paulo e São Bernado do Campo.
      As inscrições podem ser realizadas via internet, através da página do Corpo de Bombeiro da Polícia Militar do Estado de São Paulo (http://www.ccb. policiamilitar.sp.gov. br), ou pessoalmente nas unidades do Corpo de Bombeiro cujos endereços estão informados no edital.
      A validade do seletivo será de seis meses, a contar da publicação de seu resultado final.



Índice desta edição

Em que estamos na frente dos EUA....... A lacuna da Música...................................................................................
Prefeitura restaura Monumento à Independência........................................................
Trump: questões em aberto - Toufic Attar.............................................................
HU-USP tem audiência pública na ALESP................................................................
O Museu da Caixa.....................................................................................
Programação do Teatro Décio de Almeida Prado.........................................................
Poesia - Cacildo Marques ............................................................................
O latido do Mosquito- Antônio Carlos Licerre.........................................................
Ano 2016: Gratidões ao Itaim Bibi - Helcias Pádua....................................................
ACSP-Sudoeste: Troféu Marco da Paz 2016..............................................................
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EDITORIAL

Em que estamos na frente dos EUA


      Até o início da última década do século XX o Brasil era um país paupérrimo. Basta lembrar que quando o Presidente Collor congelou os depósitos bancários que ultrapassavam 50 dólares, o montante nacional nessa condição era pouco mais de 20 bilhões de dólares, valor que hoje é quase o orçamento anual de uma cidade, São Paulo. Essa memória da pobreza nacional que a maioria dos adultos viveu, junto a outros motivos de baixa auto-estima, faz com que muitos brasileiros mantenham a impressão de que somos inferiores aos EUA, o mais rico dos países, em quase todos os itens, sejam eles políticos, econômicos ou culturais. Enganam-se.
      A ciência produzida no Brasil é quase nada, em volume, e nossa educação afundou nos anos noventa, mas isso não é motivo para jogarmos fora inúmeros avanços que construímos ou importamos ao longo da História.
      Querem descartar, por exemplo, o voto proporcional, com a restauração do milenar voto distrital voluntário, adotado nos EUA nos primórdios de sua vida independente e jamais alterado. Naquele tempo, Condorcet não tinha ainda inventado o voto em lista aberta, que décadas depois se consolidou como proporcional.
      Querem reduzir, e até abolir, o “horário político”, que a União financia para os candidatos, de todos os níveis sócio-econômicos, conforme lei do governo João Goulart. Nos EUA, o candidato tem de pagar campanha televisiva do próprio bolso, com dinheiro seu ou obtido em doações de apoiadores. Só rico pode sonhar.
      Querem destruir o dispositivo da equiparação salarial, que proíbe pagar salário diferenciado, por exemplo, para homem e mulher na mesma função, sob o argumento de que a massa salarial paga às mulheres é menor. Nos EUA não há equiparação nenhuma. Querem copiar e aprofundar o modo de convivência entre as etnias residentes nos EUA, com a alegação de que o “racismo velado” no Brasil é pior que o “racismo explícito” de outros povos. Famílias índias confinadas e famílias negras “carimbadas” (até por seus nomes específicos) são tradições nos EUA. Pelé dizia, décadas atrás, que a discriminação mais brutal no Brasil é a social. Hoje, de tanto copiarem comportamentos, ele já deve ter mudado de ideia.
      Querem sabotar o SUS, recomendando, aos que “podem” pagar, a aquisição de um plano de saúde. Nos EUA, praticamente não há sistema público de saúde, como o que existe na França e na Inglaterra. Obama tentou um paliativo: plano de saúde para todos. Isso está muito distante de um sistema público de atendimento médico.
      Querem desprezar os avanços na agricultura. Temos a EMBRAPA e o ITAL, órgãos de grande valor na pesquisa agrícola e que estão na base de progressos imensos na área. Temos o etanol de cana, desenvolvido no Programa do Álcool dos anos setenta. Órgãos equivalentes dos EUA são subsidiários do que se faz aqui.
      Querem impor, garganta abaixo, o modelo curricular do ensino médio, com a tal flexibilização que há séculos distancia os pobres dos ricos nos EUA, como se precisássemos de mais algum reforço na disparidade social que as décadas de inflação acentuaram no Brasil. Neste caso, os EUA nem têm um currículo a ser clonado aqui, donde a “luta” pela flexibilização, que era deles e agora será nossa.
      É claro, somos latinos, submetidos a manias românticas que transformam nossos países em repúblicas de tutela (e. g., sistema presidencial que anula toda perspectiva de melhoria). Se nos curarmos dessas patologias, seremos o futuro.



EXPEDIENTE

Gazeta Cidadã

Presidente da Ong OCDC:
Cacildo Marques
Jornalistas Responsáveis:
Cacildo Marques - MTb 73701
e Roldão Soares Filho - MTb 37108

Editor: Cacildo Marques
Impressão:
Gáfica Abjad 7857-4174
Uso livre, citada a fonte. Publicidade:
Toufic Attar

Colaboradores: Renata Polydoro, Francisco Gonçalves de Oliveira, Rogério Chiavassa Neto, Frederico Lazarini Ferreira, Renato A. Ricardo, Toufic Attar, Werner Regenthal, Guilherme Bonfim, Werbster Gomide, Nilton Moura, Aída Schwab, Cidinha Finimundi, Fredi Jon, Sheyna Adamo, Diego Parma, Eliseu Gabriel, Dr. Raul Marinheiro Jr., Nabil Bonduki, Sandra Pandolfi, Luiz Gabriel Di Pieri, Loiola Carneiro, Viviana Bosi, Olívia Raposo da Silva Telles.

Redação: Rua Dr. Silvio Dante Bertacchi, 429 (Cursão)
Endereço Eletrônico:
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As matérias assinadas são de responsabilidade exclusiva de seus autores.
A Gazeta Cidadã (Jornal da Vila Sônia) é uma publicação da Organização Cultural de Defesa da Cidadania – OCDC





ENSINO

A lacuna da Música


      No início dos anos 20, quase cem anos atrás, influenciado pelo coral criado por João Gomes Júnior na Escola Caetano de Campos, de São Paulo, Villa-Lobos iniciou uma cruzada que viria a mudar o retrato do Brasil perante o mundo. Era a luta pela adoção da Música como disciplina escolar, a ser incluída no currículo do ginasial, o ciclo final do ensino fundamental, e do colegial, atual ensino médio. Em 1931 ele foi convidado por Anísio Teixeira, superintendente da rede carioca de ensino (rede do Distrito Federal), para ser diretor do ensino artístico do órgão. Ele implantou aí seu projeto de ensino de Canto Orfeônico e, logo, no mesmo ano, sua ideia foi estendida a todo o território nacional.
      Por meio século as escolas brasileiras ensinaram Música a seus adolescentes e o número de maestros formados e empregados era cada vez maior. O objetivo principal de Villa- Lobos não era transformar os brasileiros em músicos, mas fazê-los conhecedores do tema, o que formaria um grande mercado consumidor para esse sofisticado produto. Os inúmeros maestros e compositores surgidos desse trabalho vieram como um ganho a mais. E o desenvolvimento da música brasileira, tanto popular quanto erudita, passou a ser reconhecido mundialmente.
      Veio enfim a Lei da Reforma do Ensino Médio (Lei 5692/1971), enviada ao Congresso Nacional pelo então ministro da Educação Coronel Jarbas Passarinho. A matéria Música foi retirada da escola regular e são completados agora 45 anos de uma fase em que a escola ficou muito maçante, eivada de um projeto de constante e garantido declínio.
      Hoje, para as camadas populares, a arte musical conhecida é aquela vendida para a maioria sem ouvidos preparados, portanto, produto de qualidade questionável e reducionista. A arte de bom nível continua sendo cultivada, mas apenas em círculos restritos. Assim o país vai destruindo a memória de Villa-Lobos, e de tantos que lutaram por um país democrático, onde todos tivessem acesso a conhecimentos elevados.










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ESCOLA

O Mínimo

Maria dos Prazeres Garcia Martins*

      Parece que estou vendo...
      Vendo, para dizer o mínimo, o Mesmo Filme.
      Pela... vez.
      Pela enésima vez.
      É muito triste estar vivendo este momento na Nação Brasil.
      Se é que posso dizer, como educadora:
      Para seguir servindo é preciso acreditar.
      Mas, vez após vez, década após década, a história se repete.
      Década após década, o poder segue em mãos destruidoras.
      Toda vez que o povo melhora, um pouco que seja, um pouquinho, sua condição, eclode uma avalanche de descalabro.
      O país retrocederá 40 anos.

(*) Maria dos Prazeres Garcia Martins é educadora - prazeresgarcia@hotmail.com





MEMÓRIA

Prefeitura restaura Monumento à Independência

 Monumento

      Em cerimônia realizada na no dia 9 de novembro, a Prefeitura entregou a obra de restauração do painel frontal do Monumento à Independência do Brasil. Esta é a primeira etapa de um processo que deve reformar todo o monumento até 2022, quando se comemora o bicentenário de independência do país.
      “Esse restauro signifi ca recuperar um símbolo muito importante para a cidade e para nossa história. Cuidamos muito pouco da nossa memória. E essa iniciativa da Prefeitura, de buscar recursos para fazer esse restauro, coloca a nossa memória em um outro lugar”, afi rmou a secretária municipal de Cultura, Maria do Rosário Ramalho.
      Comandados pelo francês Antoine François Amarger, especialista em restauro de obras em bronze, dez técnicos de diversas nacionalidades conviveram durante três meses trabalhando e discutindo soluções para os problemas que se apresentavam durante o processo de restauração do painel frontal do monumento. A comunidade local também participou ativamente do processo por meio de debates e visitas técnicas de universidades, museus e grupos independentes, com apoio do Museu Paulista.
      Para a restauração do painel frontal do monumento foram investidos R$ 1,1 milhão, advindos do Funcap – Fundo de Proteção do Patrimônio Cultural e Ambiental Paulistano. O Departamento do Patrimônio Histórico, da Secretaria Municipal de Cultura, contratou há dois anos um diagnóstico para saber os principais problemas estruturais da obra, defi nindo assim as etapas do cronograma.
      Também participaram da cerimônia de entrega da restauração o adido social do Consulado Geral de Portugal, Gonçalo Capitão; o embaixador da França no Brasil, Laurent Bili; o diretor-superintendente da Associação Comercial do Ipiranga, Gerson Gomes; e o representante do Movimento Cívico em Defesa do Parque e do Monumento, Gerson Abdallah.







COLUNA DO TEO

Trump: questões em aberto


Toufic Attar*

      Ao colunista prevalece a necessidade de situar algumas propostas do Trump-Candidato que se tornam verdadeiros desafi os que aguardam o Trump-Presidente. Sinalizando primeiro problemas internos norte-americanos, resultantes do sistema eleitoral co-existindo eleições direta e indireta, realço o fato de que durante a árdua campanha eleitoral surgiu uma América de esquerda inserida em pleno Partido Democrata. O comportamento do recém-eleito Trump irá redefinir as estratégias e a geopolítica dos novos tempos. Quem será aliado de quem no cenário internacional? Ganhando o quê em troco, sabendo de antemão que forças perigosas nascem dos vazios deixados pela Primavera Árabe, morta antes de ver os frutos tão sonhados?
      Um dos desafios é procurar saber como os novos governantes irão se comportar de fato. Causa perplexidade ver que não hesitaram em apontar o Islã como inimigo comum, esquecidos do papel da Arábia Saudita e do Kuwait, dos Emirados Árabes Unidos e da Indonésia, de um lado, e da Turquia e do Irã do outro. Acirrar ânimos já exaltados não vai fazer bem à saúde de ninguém. Lembremos que uma faísca apenas é capaz de infl amar uma região que vai do Mar Mediterrâneo aos longínquos Oceanos Índico e Pacifi co. Não há bombeiros sufi cientes para dominar o incêndio!
      O que irá Trump fazer? Enfrentar, ou mesmo desafi ar, esses aliados de sempre, herança da diplomacia e da antiga hegemonia britânica? Ele tem oito anos apenas de mandato (se reeleito), eles têm todo o tempo do mundo. Como será? A arte da diplomacia vai defi nir para onde o mundo vai ou vamos ver triunfar uma América imperialista que semeou pelo mundo um antiamericanismo por quem se sente dominado ou submisso?
      Por sua vez o Japão representa, junto com a Austrália, o aliado de peso dos americanos. Ao querer intimá-lo a participar do custeio da proteção americana, os norteamericanos correm o risco de perceber, tarde demais, que nesta altura dos acontecimentos, superadas as ruínas da Segunda Guerra Mundial, essa potência econômica do Extremo-Oriente é capaz de defender seus interesses sem ter medo de Trump e sua turma. Despertar o nacionalismo nipônico e a instabilidade numa região tão próxima da Coréia do Norte é do que menos precisam os americanos. E aí, qual geopolítica irá prevalecer no Oceano Pacifi co, em cujas águas a pirataria torna inseguras as viagens?
      Do lado europeu sobra um grande fantasma: o pavor de ver a Rússia retomar uma política dura que considera Polônia, Hungria, Bulgária, Romênia, e Ucrânia sobretudo, como satélites situados no seu quintal. Eles correram do outro lado, União Europeia, mais para tentar se livrar deste fantasma do que por amor ao liberalismo. Trump-Presidente ousará retirar o guarda-chuva protetor, deixando a Alemanha e a França sem manter uma proteção permanente desde 1946, seguida de um namoro que perdura até hoje como demonstra a calorosa acolhida do Presidente Obama na sua última “tournée”?
      A Turquia por sua vez é a maior população muçulmana da Europa, placa geográfi ca incontornável que já escreveu muitos capítulos da História Mundial. Atual aliada do Ocidente, é paquerada, eternamente, pela Rússia. Para que lado penderá o governo turco? Será seguido pelo seu povo composto de minorias atuantes, curdos e drusos? E o Irã, mais persa do que árabe?
      Sobrará ao Brasil qual papel? Eterno ator coadjuvante ou força econômica continental? Ele tem diplomacia capaz de agir em defesa dos interesses da nação e não tão somente do poder econômico vigente? Seus governos têm a credibilidade necessária? São muitas questões que o futuro próximo desvendará!

(*) Toufic Attar (Teo) é presidente da OCDC - Organização Cultural de Defesa da Cidadania - e diretor de publicidade da Gazeta Cidadã












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TECNÓLOGOS

Vestibulinho ETECs divulga os cursos mais concorridos


      Pelo sexto semestre consecutivo, o curso técnico de Enfermagem da Escola Técnica Estadual (Etec) Carlos de Campos, da Capital, é o mais concorrido no Vestibulinho com 33,38 candidatos por vaga.
      O curso técnico de Mecatrônica integrado ao Ensino Médio da Etec Martin Luther King, também da Capital, tem 914 inscritos disputando uma das 40 vagas, o que representa 22,85 candidatos por vaga.
      Quanto à demanda do Ensino Médio, é a Etec Lauro Gomes, de São Bernardo do Campo, que está com a maior relação candidato/vaga: 25,25.
      No processo seletivo das Etecs para o primeiro semestre de 2017, mais de 322 mil inscritos vão disputar uma vaga para o Ensino Médio, Técnico, Técnico integrado ao Médio e Especialização Técnica, além de vagas remanescentes de segundo módulo. A prova será no dia 18 de dezembro.
      A demanda por curso e unidade está disponível na página www. vestibulinhoetec.com.br



SAÚDE

ALESP discute HU-USP


      A Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo realizou no dia 29 de novembro, por solicitação do Simesp e do encaminhamento do Deputado Estadual Carlos Neder à comissão de saúde da Assembleia Legislativa, audiência pública para tratar da crise nos hospitais universitários de São Paulo, em particular o HU-USP.
      Há anos o Hospital Universitário da USP vem reduzindo serviços de atendimento à população, por falta de verbas. Discute-se, atualmente, a volta do apoio da Prefeitura de São Paulo, uma vez que o atendimento se dá mais para a população do bairro do Butantã, que vem sendo prejudicada pela ausência dos serviços. A iniciativa do Deputado Carlos Neder pode ser um início de retomada do trabalho do hospital, altamente desejado pelos moradores da redondeza.








EQUIPAMENTOS CULTURAIS

O Museu da Caixa (CEF)



      O Edifício Sé da Caixa Econômica Federal, sede da instituição em São Paulo de 1939 a 1979, abriga, desde 1989 o Museu da Caixa, como parte da rede Caixa Cultural, fundada em 1980.
      Com centenas de objetos e documentos referentes à história da CEF e ao sistema financeiro do Brasil, o museu abriga também sala de leitura, sala de oficinas e um auditório. Uma programação permanente inclui espetáculos de dança, teatro, shows, debates, sessões de cinema e vídeo, palestras, leituras dramáticas e exposições temporárias no campo das artes visuais.
      Já foram realizadas mostras sobre Carmen Miranda, Salvador Dalí, Marc Chagall, Joan Miró, Curt Goetz e Banksy, entre outros. A instituição mantém visitas monitoradas para escolas, um curso sobre a história do centro de São Paulo destinado a professores, arquitetos e guias de turismo, e atividades para a terceira idade.
      O Museu da Caixa situase no sexto andar do prédio, ocupando uma área total de 1.200 metros quadrados. O acervo é composto por cerca de 5.200 itens, sendo 3.900 fotografias, registros históricos e documentos e 1.300 objetos de funções e procedências variadas. A coleção foi amealhada através da preservação dos materiais e elementos originais do Edifício Sé, da coleta de objetos de outras áreas pertencentes à Caixa e de doações de terceiros.
      O Museu da Caixa localiza-se na Praça da Sé, São Paulo.





Resposta do Benjamin (Peirce),
da pág. 8:
2-1-1/ 4-2/ 7-7-3/ 5-2/ 5-1-9-2.









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CULTURA

Programação do Teatro Décio de Almeida Prado


      Rua Cojuba, 45B, Itaim Bibi. A retirada de ingressos deve ocorrer uma hora antes do espetáculo. Entrada gratuita.
      Picanha de Chernobill e Mustache & os Apaches - Rock pulsante com duas importantes bandas independentes. Dia 3/11 às 21h.
      Loli Molina e Tó Brandileone - Loli Molina, cantora argentina, junta-se ao cantor brasileiro Tó Brandileone num show de jazz e pop contemporâneo. Dia 4/11 às 19h.
      Neusa Romano - Comemorando os 25 anos de carreira, Neusa Romana presta homenagem às cantoras que a influenciaram. Dia 11/12 às 19h.
      Aldo Barreto – O violonista e compositor Aldo Barreto lança o CD Marangê. Dia 17/12 às 21h.

      Sarau Roda da Palavra

      Joyce Neia, conhecida contadora de histórias, organiza o Sarau Roda da Palavra, na Biblioteca Anne Frank, Itaim Bibi, uma vez por mês. Neste mês de novembro ele se encerrou com festa, no dia 28.





HUMOR

Os Clecs de Eno Teodoro Wanke - Jogos de palavras - Letras R e S


Ras. Quem cunha o Ras, terá de passá-lo a limpo.

Régua. Na régua, há uma égua amarrada a um R.

Regulamentar. Quando se fala em regulamentar, não se está falando, por certo, em lamentar nenhum régulo.

Rei. Quando apontei para ele, dizendo-o rei, duas hipóteses se formularam: ou ele é, efetivamente, rei, ou eu errei.

Restaurante. Aquele restaurante era tão falho na higiene que nem as porções eram porções, mas, sim, porcões.

Rio. Tão belo e tão majestoso, mas sem poder enxergar. Aquele rio tinha cataratas.

Romance. Em ônibus, romance é passageiro, e termina no ponto final.

Rússia. Não consta que a capital da Rússia tenha formigado, ou gafanhotado. Até agora, só moscou.

Santos. Os santos mais populares: São Nunca, Santo Deus, Santa Ignorância, São Risal, São Tantos...

Saudade. A pior saudade é a saudade da saúde.

Serra. Do pé de serra ao pé da serra vai uma grande distância. A não ser que seja instalada uma serraria ao pé da serra.

Singulares. Há objetos tão singulares que são ditos no plural: os óculos, as calças,...

Sobretudo. Quando o sobretudo cai no lago, sobrenada?

Solidez. A garantia mais sólida de uma empresa aparece no seu lucro líquido.





CANTINHO DA POESIA

Escreve poesia com olhos fechados: não deixes que escapem sonhos pelos dedos.


Soneto das Cinzas

Cacildo Marques

Fósforo aceso, esvai-se seu valor.
Cumpriu na Terra toda a expectativa.
Dele queriam sua chama viva
E nada mais do que ele possa expor,

Que sequer para alguém limpar gengiva
O palito que resta sem mais cor
Tem qualquer serventia, e algum calor
Falha em denunciar potência ativa.

Tantos têm pretensões de ir e voltar,
Ver novas chances sobre terra e mar,
A cada vez que o vento traz o aviso

Do momento final, morno lampejo.
Mas não há luz nem signo benfazejo
Que achem na cinza morta o alegre riso.





Morro do Querosene tem feira de artes no dia 4



Dia 4/11, domingio, das 11 às 20h.
Na Rua da Fonte, travessa da Rua Padre Justino, altura do número 500 da Av. Corifeu de Azevedo Marques.
Com:
Abraço Arbóreo ao Parque da Fonte.
Plantio de árvores na Rua Santanésia, das 9 às 12h.








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ACONTECEU

Notas daqui


Enem. O Ministério da Educação (MEC) decidiu adiar o Enem para mais de 190 mil candidatos, que fariam exame em escolas atualmente ocupadas por estudantes que protestam contra a Medida Provisória que flexibiliza o Ensino Médio (01/11).

Garotinho. O Ex-governador fluminense Anthony Garotinho foi preso no Rio por ordem da Polícia Federal, tendo sido enviado a hospital logo depois por determinação de juíza do TSE (16/11).

Invasão. Insuflados por agentes das redes sociais, cinquenta manifestantes invadiram o plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, gritando por intervenção militar e dando vivas ao juiz Sergio Moro (16/11).

Cabral. Acusado de corrupção, em desvio milionário, o ex-governador fluminense Sérgio Cabral Filho foi preso pela Polícia Federal na operação Calicute (17/11).

Ministro. O Ministro Geddel Vieira Lima, da Secretaria de Governo, pediu exoneração, depois de acusado por Marcelo Calero, ex-ministro da Cultura, de ter pressionado para obter liberação da construção de um prédio de apartamentos em área protegida de Salvador (25/11).

Secretária. A ex-reitora da USP Profa. Suely Vilela foi designada Secretária Municipal de Educação de Ribeirão Preto, pelo prefeito eleito Duarte Nogueira (29/11).

Acidente. Com saldo de 71 mortos e seis sobreviventes, cai na chegada ao aeroporto de Medellín, na Colômbia, avião fretado que transportava a delegação do clube Chapecoense, que disputaria a final do campeonato sul-americano 2016 (29/11).

Brasília. Dezenas de milhares de manifestantes entraram em confronto com a PM do Distrito Federal, em protestos contra a PEC do teto de gastos e a Medida Provisória do Ensino Médio, deixando como um dos resultados do confronto a depredação do prédio do MEC (29/11).




Notas dali


Presidente. Donald John Trump, 70, do Partido Republicano, conseguiu eleger a maioria dos delegados ao colégio eleitoral, vencendo, assim, as eleições presidenciais de 2016 nos EUA (08/11).

Recontagem. A médica Jill Stein, candidata presidencial dos EUA pelo Partido Verde, após ter pedido recontagem de votos em Wisconsin decidiu pedir recontagem também na Pensilvânia (20/11).

Merkel. Angela Merkel, premier alemã, com apoio da maioria dos eleitores do país, decidiu que disputará eleição para seu quarto mandato quadrienal (20/11).

Haiti. O candidato Jovenel Moise, empresário, apoiado pelo atual presidente Michel Martelly, é o vencedor das eleições presidenciais de 2016 no país (20/11).

Turquia. Nova onda de expurgo anunciada pelo governo de Recep Tayyip Erdogan demite 15 mil funcionários públicos e fecha 375 instituições (22/11).

Mossul. O Exército do Iraque anunciou que completou o certo total à cidade de Mossul, tomada pelo Estado Islâmico (ISIS) há dois anos e transformada em capital do “califado” rebelde dentro do território iraquiano (23/11).

Colômbia. Depois de derrotado em plebiscito, o acordo de paz entre o governo colombiano e os líderes guerrilheiros das Farc passou por remodelações e teve nova cerimônia de assinaturas, antes de seguir para votação no Parlamento (24/11).

Castro. O líder cubano Fidel Castro, que chefiou a derrubada do ditador Fulgencio Batista em 1959, faleceu em Havana aos 90 anos, de causas não reveladas (26/11).

França. O ex-premier François Fillon, liberal-conservador, 62, venceu as prévias para sagrarse candidato presidencial pelo partido Republicanos, derrotando Alain Juppé e Nicolas Sarkozy (27/11).





RADAR

Reunião da Rede Butantã é no Parque Previdência


      A reunião mensal da Rede Butantã de Entidades Sociais ocorreu no Ponto de Economia Solidária, na Avenida Corifeu de Azevedo Marques, 250. Foram discutidas a Carta aos Candidatos Eleitos e a Agenda 2017.
      Para a reunião de dezembro, que ocorrerá no dia 7, às 9h, o endereço será o auditório do Parque Previdência, no km 12 da Rodovia Raposo Tavares.
      Será feito um balanço da atuação da Rede Butantã no ano de 2016 e será discutida a construção da agenda política e social para o próximo ano.



Grupo Ideologia Fatal lança novo CD

      O grupo Ideologia Fatal surgiu no outono de 1995,na periferia do bairro do Butantã, Zona Oeste de SP. Com a intenção de se expressar culturalmente através de mensagens positivas e de gerar alguma perspectiva social e reflexiva para a comunidade. É um dos mais conhecidos grupos de rap da região.
      No dia 3 de dezembro, no Circo Escola São Remo, o grupo, composto agora por Denílson Lyee e Black



CRÔNICA

O último latido do Mosquito

Antônio Carlos Licerre

      Morávamos em São Pedro, cidade pequena, vizinha de Piracicaba. Minha mãe Maria contou mais tarde que o cachorro apareceu, assim, do nada na porta da nossa casa. Pastor alemão, capa-preta, peito amarelo da cor do mel. Ficamos com ele. O nome Mosquito foi sugestão da nossa avó.
      Meus treze anos de pé no chão se apegaram ao cachorro. Ele retribuía, dava-me preferência dentre os irmãos. No começo ninguém entendia aquela amizade, mas depois de um tempo éramos mais que irmãos. Só na escola o Mosquito não entrava.
      Mudamos para Piracicaba e o Mosquito ia à missa aos domingos, não recebia a hóstia, não comungava. Na piscina do Nho Quim, o clube Quinze de Novembro de Piracicaba, era meu guarda-costas. Nas festas, ficava do lado de fora até o baile acabar, depois íamos embora juntos, os dois mais a Rosinha, a namorada de infância. O cão carregava a sacola das compras com classe, desfilava pelas calçadas da rua do comércio chamando a atenção dos habitantes.
      Para caçar animal o Mosquito virava um leão. Trazia a preza pela boca já entregue, derrotada. Ensinei meu cachorro a desprezar as rolinhas porque esses animaizinhos são dóceis, inofensivos. Eu e meu irmão Xixo tínhamos pena, então o Mosquito obedecia.
      Quando chovia, minha mãe chamava meu amigo para dentro de casa, mas antes de pisar no assoalho encerado, o cachorro limpava as patas no capacho da entrada. Também foi ensinamento meu. Digo isso com a mão espalmada sobre o peito. Tinha orgulho.
      Num domingo bem cedo saímos os três para pescar dourados no rio Piracicaba. Eu, meu irmão Xixo e o Mosquito, claro. As mais de vinte arapucas do meu irmão, armadas no mandiocal. O Xixo tinha um viveiro com todas as espécies de passarinhos. Também gansos, patos, marrecos, pombos. Dava para escolher os hóspedes que iam frequentar o presídio como meu pai apelidou. O velho ameaçava soltar as aves, pois não vencia comprar ração e alpiste para a população carcerária. O Xixo defendia-se, ameaçava sair de casa, os bichos eram de estimação, os pomboscorreio, verdadeiros profissionais na entrega de mensagens. Valiam uma fortuna!
      Quando voltávamos da pescaria carregávamos mais de trinta quilos de dourado para o almoço. Sem mentira de pescador! Naquele tempo, o Piracicaba recebia os resíduos do Engenho, então pescávamos antes do salto. Água limpinha, peixes graúdos, dava até pra pegar com a mão. Depois vendíamos um pouco do produto na peixaria do Chiang. Aquele dia no mandiocal o Mosquito correu na frente, latia orgulhoso avisando a nossa chegada. De repente ouvi o último latido do meu amigo de estimação. Um ganido desses que doem na alma da gente. Largamos a fieira com os peixes, mas já era tarde demais.
      O animal, estirado no chão ao lado de uma das arapucas. Dentro da armadilha a maldita, a peçonhenta sem coração da urutu cruzeiro que, depois de ter almoçado uma perdiz, picou o Mosquito de sobremesa. Esmaguei a sinistra a golpes de porrete. Pasta de cobra.
      Fiquei meses curtindo a falta do meu pastor alemão. Raiva. Sabia que o meu cachorro não voltaria mais, mesmo assim procurava um culpado.
      Uma noite de desespero e solidão abri a portinhola do viveiro e soltei todas as aves. Os antigos cativos, como se soubessem, saíam em silêncio e se embrenhavam no escuro como fugitivos da cadeia. O cachorro estava vingado. Meu irmão ficou meses olhando o viveiro vazio.
      Nunca mais o Xixo teve criação. O prédio em São Paulo não permitia viveiros.












PÁG. 7

O ITAIM BIBI EM FOCO

Ano 2016 - Gratidões ao Distrito do Itaim Bibi - II


Helcias Pádua*

      Desde 2009 as bandeiras do Brasil e do Distrito do Itaim Bibi são içadas no pátio do Complexo Brascan Open Mall/Brookfield, com a presença de autoridades, de instituições civis e de alunos de uma das escolas da região. Até o ano de 2013, os pavilhões sempre foram desfraldados pela madrinha da AGMIB, Dona Guiomar da Conceição Schilaro (in memoriam), acompanhada por convidado especial, permanecendo expostas até o ano seguinte, quando da troca das mesmas.
      Em 2011, comemorando as conquistas do Movimento Popular em Defesa do Quarteirão da Cultura/SOS Itaim Bibi, a oficial celebração da CMSP é exercida no Teatro Décio de Almeida Prado, repetindo-se ano a ano, fazendo parte dos festejos e eventos da região, ocorrendo entre os meses de outubro a novembro visto o crescimento da programação com ações sociais, culturais e ambientais atreladas à mesma. Para tanto, conta-se com o apoio da Paróquia Santa Teresa de Jesus, da SAIB, da Brascan Century Plaza, do ex-Buffet Torres Itaim, da Mercearia Itaim, do Restaurante Salvatore, da Tinturaria Cauduro, do CAPS Itaim, da Banda Marcial EEF Alkmin, do jornal Gazeta Cidadã, da Secretaria Municipal de Cultura, da CMSP e, principalmente, de abnegados moradores e simpatizantes.
      Neste ano de 2016 enfatizamos: os 120 anos da presença da família Couto de Magalhães, formadora da “Chácara Itai”; o 82º aniversário da criação do Distrito do Itaim Bibi; os 70 anos da criação da antiga biblioteca infantil Saci Pererê, atual Biblioteca Municipal Anne Frank; os 69 anos do seu efetivo funcionamento; o 61º ano da transferência e inauguração dos novos prédios da biblioteca infantil denominada Anne Frank, do Teatro Infantil Martins Pena, atual Décio de Almeida Prado, e da chamada Casa da Diretora (depois Casa do Zelador); os 34 anos do tombamento da Casa Bandeirista do Itaim Bibi, determinado pelo Condephaat e pelo Conpresp: o 34° ano da FEPO (Festa dos Povos); os 26 anos da criação da Bandeira do Distrito do Itaim Bibi pelo menino Bernardo M. Tinoco, junto com o sétimo ano da sua oficialização pela CMSP; os 13 anos da modernização dos prédios da biblioteca Anne Frank e do teatro Décio de Almeida Prado (obs.: entre 2007 e 2010 a PMSP efetuou duas obras no teatro, separandoo da biblioteca); o apontamento do 11º ano das atividades do Grupo Memórias do Itaim Bibi, instituição cingida pelo logotipo AGMIB, inspiração da artista plástica Tatiane Schilaro Santa Rosa; e o 6º ano da formação do MPDQC/SOS Itaim Bibi, culminado com o tombamento do teatro e da biblioteca como “patrimônio cultural e humanitário”, segundo CONDEPHAAT/DOPE-SP, 125 (210), Seção I, 5ª f, 12/11/2015, seguindo-se pela classificação de todo quarteirão como ZEPEC - Zona Especial de Preservação Cultural, dentro da nova “Lei de Zoneamento” do “Plano Diretor 2016””, aprovada pela CMSP, sob apresentação de emenda do itahyense Vereador Eliseu Gabriel.
      Nota: a AGMIB acolhe informações e aceita doações de quaisquer materiais e depoimentos relacionados com as memórias e histórias. Doe fotos, documentos, livros, textos, jornais e revistas com artigos sobre a região. Rua Cojuba, 45. Acervo: Sala Memórias, BM Anne Frank/AGMIB - Itaim Bibi, São Paulo, SP, (11)3078.6352 (recado/biblioteca), celular (11)9.6918.1660 e WhatsApp 9.7604.1316 (Helcias), helciaspaduanova@yahoo.com. br ou agmibitaimbibi@gmail. com.
      Visite no Facebook a AGMIB, digitando na janela de buscas “Associação Grupo Memorias do Itaim Bibi”.

(*) Helcias Bernardo de Pádua é biólogo, jornalista e presidente da AGMIB/Assoc. Grupo Memórias do Itaim Bibi, biólogo e professor. helciaspaduanova@yahoo.com.br







RECEITA DA DONA LOURDES

Frango ao espinafre com spaghetti


Ingredientes:

300g de spaghetti
2 dentes de alho
1 colher de azeite de oliva
1/2 kg de peito de frango sem osso
3 xícaras de espinafres picados
2 xícaras de tomates picados
1/2 xícara de creme de leite
1/2 xícara de queijo parmesão ralado
folhas de manjericão
sal a gosto

Modo de fazer:

      Numa panela larga cozinhe o spaghetti até que ele fique al dente. Escorra a água, mas deixe ao lado uma xícara dela. Aqueça o azeite em uma frigideira. Ponha sal no frango e friteo, até dourar. Depois disso, corte-o em fatias. Faça uma mistura com o tomate, creme de leite, o espinafre e o parmesão e, adicionando a xícara da água do spaghetti, cozinhe-a em fogo brando. Acrescente o spaghetti e continue a cozinhar até pegar consistência. Disponha tudo numa travessa e espalhe o frango por cima. Enfeite com as folhas de manjericão.

Rendimento: quatro pessoas.



Plantão saúde natural:


Enxaqueca.

      Compre na farmácia um tablete de cânfora e fique cheirando (guarde- a depois bem tampada). Tome também chá de casca de laranja.












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REGIÃO

Butantã abre Casa de Mediação de Conflitos


      A Subprefeitura do Butantã abre, a partir do mês de novembro, a Casa de Mediação de conflitos, em complemento aos serviços oferecidos pela Praça de Atendimento. Iniciativa da Secretaria Municipal de Segurança Urbana, as casas de mediação (espalhadas em várias subprefeituras da Cidade) buscam resolução pacífica para desentendimentos, com auxílio de mediadores da Guarda Civil Metropolitana.
      De acordo com a Coordenação da Política Municipal de Mediação de Conflitos, estudos comprovam que pequenos embates, quando não tratados de maneira devida, tomam grandes proporções, até se tornarem casos de polícia. Assim, desentendimentos entre vizinhos, referentes a barulhos diversos, por exemplo, ou ainda no ambiente escolar (desavenças entre alunos e a diretoria de ensino) estão no rol de situações que podem ser resolvidas no novo espaço.
      “A ideia é diminuir os encaminhamentos realizados à justiça ou outros serviços públicos, resultado da carência de diálogo”, explica Marli Martins Nogueira, uma das mediadoras da unidade do Butantã. A agilidade das resoluções também é um diferencial. “Reunimos as partes em conflito e promovemos um acordo, de maneira rápida e objetiva. O resultado é colocado no papel, assinado por todos e com fé pública, já que tem a mesma força de um documento homologado por um juiz”, completa ela.
      Os mediadores receberam treinamento a partir de parceria entre o Centro de Formação em Segurança Urbana, Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Escola Nacional de Mediação e Conciliação – ENAM.
      A Casa de Mediação de Conflitos do Butantã é anexa à Praça de Atendimento da subprefeitura (Rua Ulpiano da Costa Manso, 201), e funciona das 8h às 18h. O serviço é gratuito. (Helga Monteiro Ventura)







LETRAS

Os dez melhores romances brasileiros



(Mais pedidos em vestibulares e mais recomendados pelos docentes)

1. Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis

2. Vidas Secas - Graciliano Ramos

3. Macunaíma - Mário de Andrade

4. Iracema - José de Alencar

5. Dom Casmuro - Machado de Assis

6. A Hora da Estrela - Clarice Lispector

7. Grande Sertão Veredas - Guimarães Rosa

8. Capitães da Areia - Jorge Amado

9. O Cortiço - Aluísio Azevedo

10. Memórias de um sargento de milícias - Manuel Antônio de Almeida







EMPREENDEDORISMO

ACSP - Notícias da Sudoeste


Distrital Sudoeste entrega troféu Marco da Paz
Granja
Adriana, Tatiana e Granja Conversam

      Como tem ocorrido perto de todo final de ano, a Distrital Sudoeste da Associação Comercial de São Paulo realizou no dia 29 de novembro a cerimônia de entrega do Troféu Marco da Paz aos empreendedores símbolo da região e aos policiais que mereceram destaque por seu trabalho de oferecer segurança à população.
      Os homenageados do empreendedorismo foram o Sr. Antônio Bezerra, proprietário do Supermercado Padrão, que não pôde comparecer, e o presidente do jornal Destak, Sr. Tiago Bugarin, que discursou em nome dos empresários associados. Em sua fala, ele rememorou a luta do jornal diário Destak para atingir a tiragem e a abrangência que tem hoje.
      Na homenagem aos policiais, autoridades e auxiliares das diversas corporações, como destacamentos da PM, bombeiros, polícia científica, polícia civil e GCM, entre outros, tiveram laureados recebendo seus troféus. Dois momentos marcantes tornaram a noite memorável entre as que já se realizaram com o mesmo propósito: a homenagem ao policial que dominou o rapaz que tentou incendiar a juíza Tatiana Moreira Lima, do Fórum Butantã, com a presença da juíza ao evento, e a homenagem à policial Adriana, que veio de Itapetininga, sua cidade natal, onde se recupera de ataques a tiros perpetrados por assaltantes na Marginal Pinheiros. Adriana foi baleada na cabeça e perdeu parte de sua massa encefálica, mas tem restituído suas funções vitais de mobilidade, fala, escrita, etc.
      ACSP-Sudoeste: Rua Alvarenga, 591, 3180-3772.





DIVERSÃO

BENJAMIN- o jogo dos noves-fora


    5
8 73 
 8  1
2 49 
 4   


      Preencha os algarismos que faltam na tabela de 25 números.
      * Multiplique dois números contíguos de cima para baixo.
      * Preencha o valor como operando ou como resultado.
      * Coloque o “noves-fora” do resultado, de 1 a 9.
      * Se há mais de uma opção de valor, escolhe-se o que dá menor.
      * Exemplo: em 4 ... 1 o valor é 7, pois 4x7=28, 2+8=10 e 1+0=1.
      (Prevenção contra AVC e mal de Alzheimer, inspirado no quadrado mágico; não é sudoku.) Resp.: pág. 4.











Aquicultura – Piscicultura - Qualidade das águas
Projeto – Assessoria – Amostragem – Interpretação
Relatórios - Matérias
helciaspadua@yahoo.com.br
C.F.Biologia: 00683/01D - Jornalista: MTb 72270SP
(11) 96918-1660
Biólogo






PATROCINADORES

CURSÃO – R. Dr. Silvio Dante Bertacchi, 429 - (11)3744-0196
PIZZARIA Dois Amigos – (11)3501-0451
Drogaria INDIANA – (11)3742-1011
MARCO CESAR Decorações - (11)3742-1845/ 8271-7937/ 9109-0879
SERRALHERIA HÉRCULES - (11)9839-2408
RITA&PATY - Soluções em Presentes - (11)4106-3021/ 2364-3630
JU COSMÉTICOS - R. Dr. Mário de Moura Albuquerque, 507 - (11)2634-7091
SAPPORO Hair - Cabeleireiros - (11)3731-3035 (Raposo) 3735-1020 (Bonfiglioli)
WALKIRIA ROUPAS E LINGERIE - R. Áurea Batista dos Santos, 81 walkiriasouza75@gmail.com - (11)2809-9590

Nahu
NAHU Hostel - Rua Marinha de Moura Pimenta, 354, Butantã São Paulo - (11)2729-8000.

Tur-Regiani
RTS Turismo - retoursampa@gmail.com rotoursampa@gmail.com (11) 3501-6738 4999-3734 97266-0092.

ACSP-Sudoeste
Associação Comercial de São Paulo - Distrital Sudoeste - Rua Alvarenga, 591 (11) 3180-3772 .

 

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