Edição 116 (abril de 2017) - 18 anos
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CAPA
Fórum do Idoso do Butantã recebe autoridades
          
          
          
          
Foto: Cacildo Marques
Idosos ouvem Beatriz Botelho (centro), da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo. Pág. 3.
Parque Chácara do Jockey elegeu seu Conselho Gestor. Página 4.
CONCURSOS
Taboão da Serra abre inscrições para 174 vagas
     
     
A
Prefeitura de Taboão
da Serra, São Paulo,
lançou dois editais de
concursos. O primeiro,
edital 02/2017, oferece
121 vagas para níveis
fundamental, médio e
superior, com salários
que variam de R$
1.000,00 a R$ 4.048,00.
O valor das inscrições
vai de R$ 45,90 a
R$ 90,00 e os cargos
são de Enfermeiro do
Trabalho, Engenheiro
de Segurança do
Trabalho, Terapeuta
Ocupacional, Técnico
de Enfermagem da
Família, Assistente
Administrativo, Técnico
em Segurança do
Trabalho, Orientador
Social, Fisioterapeuta,
(em diversas
e s p e c i a l i d a d e s ) ,
Odontólogo (em várias
especialidades), Agente
de Vetores e Controles
de Zoonoses, Porteiro,
Telefonista PABX,
Assistente Social e
Auxiliar de Saúde Bucal.
     
Inscrições abertas até
21 de abril, 22h, na página
web www.zambini.org.
br
     
O segundo edital,
03/2017, abre 53
vagas, para os cargos
de Motorista (30),
Ajudante Geral (20) e
Auxiliar Legista (3), com
remunerações mensais
indo de R$ 899,00 a R$
1.089,00. O valor das
inscrições é de R$ 48,90
e elas podem ser feitas
também até as 22h do dia
21 de abril, na mesma
página do Instituto
Zambini.
Sabesp anuncia retomada do Projeto Fórum do Idoso do Butantã orjeetcoe bCeó rareugtoorLidimadpeos
Índice desta edição
EDITORIAL - Correios: prejuízo e concorrência.....................................................................
A força da autoavaliação negativa.................................................................................
Fórum do Idoso recebe autoridades.................................................................................
Reforma política: assunto de todos - Toufic Attar.................................................................
Chácara do Jockey elegeu conselho.................................................................................
O Museu do Computador.............................................................................................
Butantã fez sarau ambiental.......................................................................................
Poesia - Cacildo Marques .........................................................................................
Um protesto contra desleixo do Uber - Sheyna Adamo................................................................
Atraindo tipos rasteiros - Helcias Pádua..........................................................................
ACSP-Sudoeste: Palestra sobre custo de energia....................................................................
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pág. 2
pág. 2
pág. 3
pág. 3
pág. 4
pág. 4
pág. 5
pág. 5
pág. 6
pág. 7
pág. 8
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EDITORIAL
Ainda os correios: prejuízo e concorrência
|
     
Na edição anterior tratamos
neste espaço da questão
dos “monopólios naturais”,
visando, em realidade, abordar
o problema gravíssimo do
serviço de correios hoje no
país.
     
Está dito na Constituição que
esse trabalho é competência
da União, junto com a defesa
nacional, a política marítima,
a emissão de moeda e
outras ações que, no mundo
moderno, não podem ser
delegadas a terceiros. Mas se
o serviço é realizado por uma
empresa, e de uma empresa
espera-se que gere lucros,
dois são os caminhos para o
funcionamento: a competição
saudável ou a coação em estilo
militar.
     
No tempo em que era
Departamento de Correios
e Telégrafos (DCT), o
funcionamento era péssimo.
Correspondência entre
Estados distintos costumava
levar meses para chegar ao
destino. No regime militar,
e após a transformação em
ECT (Empresa Brasileira
de Correios e Telégrafos),
em 1969, o país passou a
se orgulhar daquele que
veio a ser o melhor serviço
entre todos os prestados por
empresas da União. Isso
durou pouco. Ainda na fase
militar, a empresa voltou a
decepcionar. Atrasos e os
extravios tornaram-se rotina.
     
No governo do General
Figueiredo, o Coronel Oyama
Olyntho de Almeida, então
presidente da empresa,
mandou investigar o que estava
ocorrendo. Em pouco tempo
foi identificado o problema.
Funcionários corruptos
estavam recebendo propina
de entidades que trabalhavam
pela privatização do órgão.
Quanto mais relapso fosse o
trabalho dos correios, mais
a pressão pela privatização
cresceria. Aqueles servidores
foram exemplarmente
punidos, e o trem voltou aos
trilhos.
     
Hoje os grandes interessados
na privatização não precisam
pagar propina, porque o
trabalho está indo de mal
a pior, por suas próprias
pernas. Se o usuário paga
preços altos, em Sedex ou
em remessas registradas,
poderá fazer o rastreamento
e acompanhar o paradeiro de
suas correspondências. Mas
se mandar correspondência
simples, de baixo custo, ou
estiver aguardando postagens
do exterior, estará esperando
à toa. Dificilmente o trabalho
será feito pela empresa.
     
Como consequência, muitos
buscam contornar o serviço
da ECT, realizando entregas
próprias, com custo muito
alto, mas com segurança
maior. Isso representa perda
de faturamento para a empresa
da União. Ocorre que se a
ECT prestar um serviço barato
e eficiente, o ganho para a
pequena e média indústria do
país será imenso.
     
Como a coação
sobre empregados é um
caminho a ser evitado,
resta o estabelecimento da
concorrência legal. A saída,
repetimos, é a divisão da
empresa em duas, ambas
pertencentes à União, como
quer a Constituição, mas com
sedes em regiões distintas.
Uma, com metade das
agências de hoje, e sede em
Brasília, é de cor azul-amarela
(Correio-Oeste). A outra, com
a outra metade das agências,
a mais recente de cada duas,
ganha cor verde-branca e tem
sede em São Paulo, na Praça
dos Correios (Correio-Sul).
Ambas disputam mercado em
todo o território nacional.
     
Por que essa ideia não é
testada? Porque funcionará
muito bem, e os saudosistas
do feudalismo não querem
isso.
EXPEDIENTE
Gazeta Cidadã
Presidente da Ong OCDC:
Toufic Attar
Jornalistas Responsáveis:
Cacildo Marques - MTb 73701
e Roldão Soares Filho - MTb 37108
Editor: Cacildo Marques
Impressão:
Gáfica Abjad 7857-4174
Uso livre, citada a fonte.
Publicidade:
Toufic Attar
Colaboradores: Renata Polydoro, Francisco Gonçalves de Oliveira, Rogério Chiavassa Neto, Frederico Lazarini Ferreira, Renato A. Ricardo, Toufic Attar, Werner Regenthal, Guilherme Bonfim, Werbster Gomide, Nilton Moura, Aída Schwab, Cidinha Finimundi, Fredi Jon, Sheyna Adamo, Diego Parma, Eliseu Gabriel, Dr. Raul Marinheiro Jr., Nabil Bonduki, Sandra Pandolfi, Luiz Gabriel Di Pieri, Loiola Carneiro, Viviana Bosi, Olívia Raposo da Silva Telles.
Redação: Rua Dr. Silvio Dante Bertacchi, 429 (Cursão)
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A Gazeta Cidadã (Jornal da Vila Sônia) é uma publicação da Organização Cultural de Defesa da Cidadania – OCDC
ENSINO
A força da autoavaliação negativa
|
     
Um aluno que muda
de escola, ou mesmo
aquele que apenas muda
de professor, costuma
passar por um período de
adaptação que dificilmente
é visto com comodidade.
Se com o professor
anterior ele adquiriu pouca
base, e enfrenta agora
uma cobrança maior, a
sensação de desamparo
e de incapacidade
pode comprometer seu
crescimento intelectual
de forma drástica.
     
Quando o aluno tem
condições financeiras
para pagar um bom
a c o m p a n h a m e n t o
particular, o problema
pode ser resolvido em
pouco tempo. Mas, como
essa não é a condição
da maioria, o prejuízo
educacional tende a
agravar-se e a alastrar-se.
     
Assim, configura-se
como uma questão
de responsabilidade
dos docentes oferecer
revisões, de pelo menos
um mês, em todo começo
de ano letivo para as
turmas iniciais de sua
unidade escolar. Isso não
significa pegar o livro do
ano anterior e revisitar
o conteúdo, porque isso
não é produtivo. O jovem
viu aquilo, não aprendeu,
mas, como passou por
aqueles assuntos, tem a
falsa impressão de que
os domina. Por isso as
revisões precisam ter
abordagem nova. Por
exemplo, em Matemática,
revisam-se equações com
resolução de problemas.
Em Gramática, revisam-se
os conceitos com análises
e produções de textos,
o que não deve implicar
aplicação de provas de
“interpretação de textos”,
que é o método do tirano.
Nos períodos há verbos, e
os alunos não estão sabendo
reconhecê-los. Querer que
interpretem o texto sem
essa habilidade prévia é
tontice ao quadrado.
     
Se a escola e o docente
não se preocupam em
resgatar o aluno, tirandoo
de seu distanciamento
em relação aos conteúdos
novos, por falha na
aprendizagem significativa
(o que não tem nada a ver
com conteúdos “práticos”),
esse aluno se sentirá cada
vez mais inútil. É o futuro
dele que está em jogo.
PÁG. 3
ESCOLA
Maria dos Prazeres Garcia Martins*
     
Desde criança ansiava por
um mundo melhor, horizontes
mais largos, maior qualidade
de vida, relações calorosas e
comprometimento humano.
     
Sonhava e criava um
novo Brasil: Brasil tanto
para nós internamente como
planetariamente.
     
Diante das mudanças
entre o ir e vir das décadas,
os fatos retratam pobreza,
sofrimento e restrições aqui e
ali, repetidas vezes, repetindo,
repetidamente.
     
Onde so muda a inclusão de
um ou outro ponto bruto.
     
É certo; somos dependentes
de inúmeros fatores físicos,
climáticos e de recursos para
sermos sobreviventes.
     
As escolhas e atitudes,
nossas e macro, discordam
reiteradamente do avanço
tecnológico conquistado.
     
Faz alguns anos venho
investigando e buscando
resposta a essa dinâmica.
     
Encontrei um ponto intrigante
residente dentro do homem,
das pessoas, do ser humano
orquestrando suas ações.
     
A pessoa, assim como se
vicia em açúcar ou qualquer
outra droga química, tem um
corpo capaz de se viciar em
algo bem mais sutil, como os
sentimentos negativos, gerados
pelas tragédias da vida. Esses
sentimentos produzem no
corpo uma química, na qual
o ser humano está viciado:
condicionado a sentir prazer
no sofrimento.
     
Quando tentamos nos libertar
dessa droga, sofremos uma
crise de abstinência.
(*) Maria dos Prazeres Garcia Martins é educadora - prazeresgarcia@hotmail.com
IDOSOS
Fórum do Idoso recebe autoridades
|
     
O Fórum do Cidadão Idoso
do Butantã, que se reúne na
última terça-feira de cada mês,
no Parque Luís Carlos Prestes,
discutiu com autoridades
municipais, no dia 28/03, os
problemas da terceira idade e
suas possíveis soluções.
     
Inicialmente esteve na
reunião Beatriz Botelho,
assessora parlamentar junto
à Secretaria Municipal da
Saúde. Ela chamou a atenção
do grupo para a necessidade
de comunicação urgente com
assessores parlamentares
federais com o objetivo
de garantir emendas ao
orçamento relativas à saúde
da pessoa idosa. Haveria
poucos dias para esse contato,
pois os prazos estavam se
encerrando.
     
Em seguida o Fórum recebeu
o Prefeito Regional Paulo
Vítor Sapienza, que fez sua
primeira visita ao grupo. Ele
discorreu sobre a importância
da conscientização da
comunidade sobre a condição
do idoso, dizendo que o
que temos de características
próprias nós devemos aos
nossos pais e avós. Disse
que as postas da Prefeitura
Regional estão abertas
aos idosos e convidou os
presentes a marcar um dia,
talvez uma quinta-feira, para
atuarem junto a seu gabinete,
sugerindo ações e ajudando,
como cidadãos, a governar a
região.
     
Quase no fi m da reunião,
chegaram Alexandre Ramos,
responsável pelo programa do
idoso na Secretaria Municipal
de Direitos Humanos, e
Elizabeth Ferreira, presidente
do Grande Conselho do Idoso
da cidade, que se reúne na
Câmara Municipal. Ambos
afi rmaram seu compromisso
na luta pela melhoria da
saúde e das condições de vida
do idoso, incluindo lazer,
cultura e novos aprendizados.
Elizabeth Ferreira defendeu a
ampliação do PAI, Programa
Acompanhante de Idosos, que,
até o momento, abrange um
número muito pequeno dos
muitos cidadãos que precisam
desse serviço.
Laurindo Toretta lança novo livro
     
Laurindo Toretta,
advogado, lançou livro
de ensaios políticos
intitulado “A Missão
do Ser Humano
no Mundo”, pela
PoloBooks. O preço
por exemplar é de R$
35,00 e o livro pode ser
encomendado à editora,
através da página www.
polobooks.com.br .
COLUNA DO TEO
Reforma Política: o assunto é de todos!
|
Toufic Attar*
     
A Reforma Política vem
mobilizando há vários anos
setores da opinião pública
preocupados com o rumo da
nação brasileira, onde os Três
Poderes deixaram de cumprir
seu papel de zelar pela Ordem e
Progresso no Brasil.
     
Era preciso, e ainda é,
rever distorções que foram
se agravando na medida
que eleitos em instâncias
municipais, estaduais e federal
mostravam distanciamento de
seus eleitores, custando cada
vez mais caro para o erário
publico sem que os frutos de
seu trabalho estejam à altura dos
desafi os e necessidades em bemestar
social da maioria absoluta
dos brasileiros. Este assunto
deve ser incorporado e debatido
profundamente pela Sociedade
Civil, com esta inteirando-se de
todas as alternativas possíveis
e que melhor se adaptem às
necessidades brasileiras. É um
assunto que pertence a todos
e não apenas às agremiações
políticas, corporações, sindicatos
e setores que defendem seus
interesses sem enxergar em
primeiro grau o interesse do
povo brasileiro como um todo. É
preciso deixar claro qual Brasil
vai emergir desta discussão e
quais opções podem reconciliar
a prática política como atividade
nobre de todo cidadão.
     
Empreendedorismo.
Aparentemente, diante de tanta
publicidade que fazem para
o empreendedorismo como
atividade relevante necessária à
renovação e à criação de novos
empregos, parece fácil ser
empreendedor. Será? O repórter
desta coluna pode adiantar que
nem tanto.
     
Em suma, é muito difícil ser
um empreendedor de sucesso
com tantos obstáculos que
aguardam o desafi ante no seu
percurso. Não se trata apenas
de desafi os menores, mas até de
presença física. Como alguém,
sozinho, pode estar à frente
de todas as suas iniciativas o
tempo todo? Com quem contar
para dividir suas tarefas mais
importantes? Quais setores
da vida econômica estão
presentes para lhe aconselhar
gratuitamente ou de acordo com
suas reais possibilidades uma
vez demonstrada a pertinência
de sua atividade comercial?
Como conciliar o dever de
casa com os deveres de todo
empreendedor que se depara
com pouco caixa disponível
diante de tudo que surge para lhe
difi cultar a vida? Como separar
com discernimento o orçamento
de casa com o orçamento da
atividade proposta? Se ele não
apostar primeiro na sua proposta
quem vai fazê-lo?
     
O perigo de ser bom
empreendedor é deixar acumular
dividas públicas que crescem
rapidamente quando surgem
situações de crise, com juros
bancários que ajudam a esfolar
mais do que em construir uma
empresa sólida.
     
Porém, o lado bom é poder
defender seu próprio emprego
quando faltam postos ofertados
no mercado com salários mais
dignos para quem sua a camisa
e está disposto a ser parceiro
da empreitada, e não mero
empregado na empresa que o
contrata, como se o crescimento
da empresa não fosse seu
objetivo também. Nada mais
aviltante do que trabalhar duro,
sacrifi cando o bem-estar da
própria família, acreditando na
idéia do crescimento partilhado
empresa/assalariado e colher
apenas um medo atroz quando
surge a ameaça de ser descartado
de repente, colocando tudo a
perder, gerando incertezas e
incapacitando a pessoa de ser
eficiente no que faz.
     
Precisamos ressuscitar a
confiança e a lealdade nas
relações humanas, seja na área
do empreendedorismo seja
nas relações de trabalho. O
desenvolvimento sustentável
tem seu preço e é preciso saber
se a sociedade está disposta a
pagá-lo.
(*) Toufic Attar (Teo) é presidente da OCDC - Organização Cultural de Defesa da Cidadania - e diretor de publicidade da Gazeta Cidadã
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TECNÓLOGOS
Etec produz novo cimento ósseo
|
     
Uma Etec de Franca está
produzindo cimento ósseo a partir
de escamas e colágeno de curtume.
É um produto que pode baratear e
facilitar a recuperação de pacientes
que necessitam de próteses ósseas e
dentárias e está prestes a ser testado
no interior de São Paulo. A ideia
surgiu em Franca, nos laboratórios
da Escola Técnica Estadual (Etec)
Professor Carmelino Corrêa Junior,
sob a coordenação da professora
Joana Félix. O produto será testado
por um médico da Universidade
de São Paulo (USP), campus de
Ribeirão Preto.
     
A docente orienta as pesquisas
realizadas pelas estudantes
Sabrina Aparecida Miranda e
Verônica Marques, do curso
técnico de Curtimento. O material
desenvolvido na Etec funciona
como um cimento, preenchendo
a parte perdida de uma estrutura
óssea. A massa seca em cinco
minutos e é absorvida pelo corpo
gradativamente, favorecendo
o crescimento de um novo
tecido ósseo no local. O mesmo
mecanismo funciona para
procedimentos dentários sob a
gengiva.
     
Para as escamas de peixes, as
pesquisas mostraram que elas
têm substâncias que já são usadas
na medicina para esse tipo de
procedimento, mas o custo do
produto sintético geralmente
é elevado. Joana e seus alunos
decidiram testar, então, o uso das
escamas naturais, descartadas em
abundância pela piscicultura.
     
O processo inclui a higienização
das escamas e a retirada da
hidroxiapatita de cálcio. Em
seguida é acrescentado o colágeno
de curtume. O material resultante
é um tecido ósseo, que não causa
irritabilidade, não é tóxico e tem
fácil manipulação. Para que se
tenha uma ideia, 100 gramas
do produto da Etec custam dez
centavos.
VERDE
Parque Chácara do Jockey elegeu conselho
|
     
Deu-se no dia 26 de
março, domingo, a primeira
eleição do Conselho Gestor
do Parque Chácara do
Jockey, inaugurado há um
ano, no bairro do Ferreira,
Vila Sônia.
     
O administrador Leandro
Bondar contará agora com
um conselho formado por
pessoas comprometidas
com o bom funcionamento
desse equipamento
público, pois são lutadores
que estiveram na linha de
frente pela desapropriação
da área e sua transformação
em parque.
     
Pela ordem de votação, os
conselheiros eleitos foram:
1) Sueli Moretti, 2) Vera
Lúcia Vieira, 3) Carmen
Caballeria Ferreira, 4)
Aparecido Donizetti,
5) Marina Prudente de
Toledo e 6) Márcia Regina
Figueiredo seguidos por
seis membros suplentes.
Como representante dos
funcionários, foi indicada
Ivanir Paula. As entidades,
eleitas por aclamação,
foram a Associação
Nacional do Reggae e a
Súria Solidária.
     
Parque Trianon faz 125 anos
     
O Parque Trianon, ou
Parque Tenente Siqueira
Ramos, na frente do MASP,
Avenida Paulista, completa
125 anos neste início de abril.
Entre as atividades estão
plantio de árvores, festival
de dança, apresentações da
banda da CGM e do Duofel.
     
O Parque Trianon conta
com 48.600 m2, e mantém
exemlares remanescentes da
mata atlântica.
EQUIPAMENTOS CULTURAIS
     
Muitos ouviram falar do
Museu do Computador,
quando ele foi criado, em
1998, por iniciativa do
empresário José Carlos
Valle. Sua primeira sede
foi no bairro de Interlagos,
mudando-se depois para
a área da Santa Efigênia.
Desativado aí, ele retornou,
e atualmente localiza-se em
cidade vizinha a São Paulo.
     
O objetivo do Museu é
recuperar, conservar e expor
aos visitantes, computadores
e artefatos que contam a
história e a evolução da
informática e da tecnologia
digital no Brasil e no mundo.
     
Todas as emissoras de
televisão da rede aberta já
produziram matérias ao
longo dos anos de existência
do Museu, e reportagens já
aparecerem nos principais
jornais e revistas nacionais.
     
Desde seu início, foram
coletados mais de 25.000
itens para o acervo e foram
reciclados em torno de 100
toneladas de lixo eletrônico.
O Museu do Computador é
pioneiro no recolhimento de
lixo eletrônico no Brasil. São
aceitos (a) computadores
(novos, antigos e quebrados),
periféricos, monitores,
manuais e revistas, mídias,
vídeo games, móveis, vídeo
cassete, câmeras, aparelhos
de TV, celulares, baterias e
aparelho de som.
     
Para contar toda a
história do computador,
o Museu está produzindo
diversos conteúdos, como
documentários, entrevistas,
fotos e dados exclusivos.
     
O endereço atual é
Rua Itanhaém, 5, Jardim
Montezano, Itapecerica da
Serra, SP, telefone: 11-4666-
7545.
Resposta do Benjamin (Peirce),
da pág. 8:
2-2-1/ 2-8-5/ 5-3/ 8-7-5/ 4-5-5-9.
PÁG. 5
CULTURA
Butantã fez sarau ambiental
|
     
Para encerrar a Semana
da Água de 2017 (o dia da
água comemorou-se no
dia 22/03) foi realizado
o Primeiro Sarau
Ambiental do Butantã,
na Casa de Cultura,
com organização da
Secretaria Municipal da
Educação, da Secretaria
Municipal do Verde
e Meio Ambiente,
Secretaria de Cultura e
Prefeitura Regional.
No dia 24 de março, das
15h às 19h, vários poetas
e músicos do Butantã
apresentaram-se no
palco, sempre entoando
temas ecológicos,
ligados à preservação da
água. Maria Bonafé, ao
violão, foi a responsável
pela abertura do evento.
HUMOR
Os Clecs de Eno Teodoro Wanke - Alfabeto de G a U
|
G. O G é um C com floreios.
H. O H é uma letra tão mudinha
que ninguém sabe ao certo se ela
é vogal ou consoante.
I. O I é aquela letra magrinha,
folgada, sempre batendo aquela
bola com a cabeça, jamais dando
atenção a mais nada.
I. O I é um O de perfil.
J. O J é uma espécie de foca
amestrada, equilibrando a bola no
nariz, ao contrário do ?, que tem
de se equilibrar em cima daquela
bola.
J. O J nasceu quando o inventou
do alfabeto observou o aprendiz
de carpinteiro martelando, sem
sucesso, o prego.
K. O K é uma letra com apoio.
Nasceu quando a haste lateral
ameaçou desabar e tiveram de
ancorá-la às pressas.
L. O L minúsculo é o número 1 do
alfabeto.
M. O M é um inseto que nos
ataca, saindo do alfabeto. O W é o
mesmo inseto, depois que recebeu
uma baforada de inseticida.
M. O M é um V de muletas.
N. A letra n é um número
prostituído. Tanto que o professor
de Matemática o cita assim:
“Tomemos um número qualquer,
n...”
O. Desde que foi confundido com
o zero, o O anda aflito, gritando,
lá do meio do alfabeto: “Estou
aqui ó, Ó, óóÓÓÓ...”
O. O O pensa que é grande coisa,
mas é muito vazio por dentro.
P. O R parou de marchar. Está
agora em posição de sentido: P.
Q. O Q não parava em pé, até que
descobriram o ovo de Colombo, e
lhe botaram um calço.
Q. O Q é um O de cavanhaque ao
vento.
R. O R é um instantâneo do B
dando um chute na bola.
S. O S é também utilizado para
pendurar carne nos açougues.
T. O T é uma letra inferente à
chuva.
U. O Botão do O começou a
desabrochar, virou U.
U. Quando o n resolve deitar para
que lhe cocem a bariguinha, vira
u.
CANTINHO DA POESIA
Escreve poesia com olhos fechados: não deixes que escapem sonhos pelos dedos.
Cacildo Marques
Vim tirar leite de pedra,
Virei alvo de arrelia:
Nenhum pé de licuri
Dará coco da baía.
Gato que foi escaldado
Terá medo de água fria,
Não quer banho de torneira,
Muito menos de bacia.
Fiz do par gato e sapato,
Do fole fiz ventania,
Temperei com fogo a escala
Na vesperal da harmonia.
Era o clamor da avenida
Na perfeita fantasia,
Se o lado esquerdo chorava,
A banda direita ria.
Se no rufar dos tambores
Vinha a voz de quem sofria,
No Palácio Passiflora
Uns festejavam o dia.
Aqui pisando o gramado
Não há caso de euforia,
Jovem mãe vem dar à luz,
Mas outra mãe é quem cria.
A esperança da mudança
Por si não trouxe alegria:
Nenhum pé de licuri
Dará coco da baía.
Só corro
Clóvis Ribeiro
Só corro
E não chego a lugar algum
Só corro
Todo dia é um lugar comum
Só corro
Dando voltas e voltando ao rum
Só corro
E não chego a lugar algum
Só corro
A segurança é de cada um
Só corro
A insegurança é de todos nós
Só corro
Dessa realidade ali adiante
Só corro
Dessas informações alienantes
Só corro...
Só corro...
Só corro...
Socorro.
PÁG. 6
ACONTECEU
Renda. Pelos dados do IBGE, a
recessão no país, iniciada em 2014,
reduziu em 9% a renda média dos
brasileiros (07/03).
Vila. A Escola da Vila, importante
instituição privada de ensino básico de
São Paulo, foi comprada pelo grupo
empresarial Bahema, que possui
unidades em Belo Horizonte e no Rio
de Janeiro (09/03).
Desenvolvimento. O IDH (Índice
de Desenvolvimento Humano) do
Brasil em 2015 manteve-se em 0,75,
na mesma posição que o divulgado
anteriormente (2014), com o país em
79º lugar mundial (21/03).
Terceirizados. A Câmara dos
Deputados aprovou proposta de
terceirização irrestrita da mão de obra,
sobre projeto de lei votada no Senado
em 1998 (22/03).
Toni. Faleceu em São Paulo, em
decorrência de um câncer, o maestro
Olivier Toni, 90, fundador do curso de
Música e da Orquestra de Câmara da
ECA-USP (25/03).
Carne. A China, terceiro maior
importador para o setor, decidiu
reabrir seu mercado à importação de
carne brasileira, após a reviravolta
comercial provocada pela Operação
“Carne Fraca”, da Polícia Federal, no
dia 17, que apurou corrupção de fiscais
e adulteração de produtos (25/03).
Ancelmo. O juiz Marcelo Bretas, da
7ª Vara Criminal Federal, transformou
a reclusão da advogada Adriana
Ancelmo, esposa do ex-governador
fluminense Sérgio Cabral Filho, em
prisão domiciliar, para cuidar do filhos
menores (29/03).
Desoneração. O Presidente Michel
Temer bloqueou R$ 42 bilhões dos
gastos federais e anunciou o fim da
desoneração (dispensa de recolhimento
de obrigações) da folha de pagamentos
de 50 setores da economia, com
aumento de tributos no IOF das
cooperativas de crédito (29/03).
Contas. Acusados de prática de
corrupção passiva, cinco dos sete
conselheiros do Tribunal de Contas
do Estado do Rio de Janeiro foram
presos em operação da Polícia Federal
(29/03).
Cunha. O deputado cassado Eduardo
Cunha, detido no Paraná pela
Operação Lava Jato, foi condenado a
15 anos e quatro meses de prisão pelo
juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal
do TRF-4 (30/03).
Impedimento. Acusada de corrupção,
a presidente sul-coreana Park Geunhye
sofreu “impeachment” em
votação da Corte Constitucional do
país (09/03).
Turquia. Por proibição de que o
chanceler turco Mevlut Cavusoglu
participasse em um comício em
Roterdã a favor do plebiscito do fim
do parlamentarismo, previsto para
16/01, o presidencialista Erdogan,
chefe de Estado da Turquia, rompeu
relações diplomáticas com a Holanda
(13/03).
Holanda. O candidato ultranacionalista
Geert Wilders não
obteve cadeiras para formar governo,
contrariamente ao que diziam as
pesquisas, ficando a vitória para
o Premier Mark Rutte, liberalconservador
e pró-UE (15/03).
ONU. Por falta de candidatura, o
Brasil estará ausente do Conselho de
Segurança da ONU pelo menos até o
ano de 2033, para alívio dos que estão
cansados da ladainha pela cadeira
permanente (16/03).
Chuck. Chuck Berry, cantor e
guitarrista, lenda do rock, morreu em
Saint Charles, Missouri-EUA, aos 90
anos (18/03).
Rockefeller. Morreu em Nova
Iorque, EUA, aos 101 anos de idade,
o banqueiro e filantropo David
Rockefeller, do Chase Manhatan
Bank (20/03).
Londres. Ataque de um fanático
islâmico, cidadão britânico, dirigindo
caminhão sobre transeuntes, matou
quatro pessoas e deixou 40 feridos
na ponte de Westminster, ao lado do
Parlamento britânico (22/03).
Britânicos. A premier britânica,
Theresa May, assinou comunicado à
União Europeia oficializando o início
do Brexit, a saída do Reino Unido do
bloco (28/03).
Ivanka. Ivanka Trump, filha do
presidente Donald Trump, dos EUA,
foi oficializada como funcionária
do governo, na Casa Branca, sem
remuneração, o que muitos veem
como ato suspeito (29/03).
Venezuela. Dois dias depois de
extinguir a imunidade parlamentar,
o Tribunal Supremo de Justiça da
Venezuela, alinhada ao Presidente
Nicolás Maduro, tomou para si a função
legislativa, acusando o parlamento de
agir contra a Constituição (30/03).
RADAR
Reunião da Rede Butantã será no Projeto Casulo
|
     
A reunião de abril, dia
5, 9h, da Rede Butantã de
Entidades Sociais ocorrerá
no Projeto Casulo, no bairro
Real Parque (Avenida
Duquesa de Goiás, 47).
Na reunião mensal de março,
que se deu no auditório do
Parque Previdência, o tema
de discussão, como não
poderia deixar de ser, foi o
meio ambiente.
     
Esteve presente,
representando o Secretário
do Verde, Gilberto Natalini, o
chefe do DPP (Departamento
de Participação e Fomento a
Políticas Públicas), da SVMA
(Secretaria do Verde e Meio
Ambiente), Edson Bueno,
que prometeu trabalhar
em consonância com as
demandas dos ambientalistas
do Butantã para a solução dos
problemas que o bairro vive.
Também esteve na reunião
a coordenadora dos parques
da região oeste, Camila.
Idosos pedem faixa de passagem
     
Coordenadores do ILPI do Butantã,
no Quilômetro 12 da Raposo Tavares
(Rua Prof. Ribeiro Nunes, 339)
pedem às autoridades do bairro a
construção de uma faixa de passagem
para os idosos na rua do instituto.
Trata-se de uma via muito estreita,
com mão dupla, e contando sempre
com carros estacionados em um dos
lados, de modo que a passagem dos
idosos, alguns deles cadeirantes,
tem sido dificultada. Essa passagem
é uma espécie de ciclofaixa, mas
adaptada para o trânsito da terceira
idade.
CONSUMO
Um protesto contra desleixo do Uber
|
Sheyna Adamo
     
A 13 dias do meu 35º
aniversário, dei-me de presente
um aborrecimento: no dia 1º
de março de 2017, esqueci
meu celular dentro de um
Uber. Inocência, confiança e
credibilidade que tinha para
com a empresa, por ser um
serviço de carro compartilhado,
monitorado, e eu ter solicitado
a chamada do endereço
configurado no aplicativo como
“Casa”, não me desesperei, e
até respondi: “Ah! O motorista
vai identificar, e me procurar
no endereço estipulado como
casa! Provavelmente tenha
de perguntar ao zelador, por
mim, no prédio, mas isso será
fácil, com meu nome único e
singular!”. Fiquei tranquila,
terminando de ser atendida,
no local para o qual tinha
solicitado o serviço. Chegando
em casa, comuniquei a perda
no Facebook, tanto para avisar
a ausência de celular, quanto
por desabafo, e um colega
lembrou que recebemos o
recibo digital, e nele há um link
dizendo que se você perdeu
algum objeto, pode comunicálos
por ali. Feito! Cliquei, fiz o
que pedia, no final, dava erro.
Tentei de novo e, ao meu ver,
nada de enviar. Procurei até
encontrar alguma outra área
na qual houvesse um Box que
permitisse texto, uma vez que
o Uber não tem UM canal que
facilite o pronto acesso, que
não seja o aplicativo. Ok, você
acessa pela internet, mas não
é a mesma coisa e agilidade,
que acessando do App. Por lá,
em Contas ou Pagamentos,
encontrei um Box onde relatei
que meu problema não era
sobre dinheiro, mas sobre a
perda... e contei a história. Ali
mesmo já não recebi nenhuma
notificação de mensagem
enviada com sucesso. O que
é uma falha, porque você
fica sem saber se foi ou não.
Depois, tentei pelo link do
recibo virtual, e aparentemente
foi, pois recebi a mensagem de
que a empresa teria um prazo de
24 horas para retornar. Dia 1º
foi uma quarta-feira, eu escrevi
de quinta pra sexta, era carnaval
e eu, paciente, resolvi ser
tolerante, pensando: a empresa
vai me contatar lá para segunda
ou terça-feira. Que nada, meus
caros leitores! A empresa só
resolveu se pronunciar no
dia 20 de março, depois que
a Rádio Band News já tinha
levado ao ar minha notícia, por
duas vezes, e sabendo de uma
matéria sendo feita pelo Jornal
Agora São Paulo, que mantém
toda uma coluna de Defesa do
Cidadão.
     
É importante, como
consumidores e cidadãos, não
nos calarmos, e procurarmos,
encontrarmos e ocuparmos
espaços que deem voz a esses
comportamentos, inadmissíveis,
por parte das empresas. No caso,
além de demorar, a empresa
lava as mãos, e ainda se mostra
solícita caso eu queira procurar
processar o motorista!
     
Vale trazer a informação de
que não foi o caso de esquecer
no banco detrás, mas que eu
perguntei ao motorista SE havia
carregador de celular em seu
carro, ele próprio disse que sim,
mas um cabo pequeno. Eu tinha
um maior, ele próprio conectou
pra mim, e eu ainda alertei:
“estou deixando aqui...”, num
compartimento tipo portacopos,
entre os dois bancos
dianteiros.
     
Admito e não jogo culpas que
são minhas em ninguém: quem
esqueceu fui eu! Mas, não
devolver foi ação de má fé, por
parte do motorista. O Uber não
responder foi descaso, e para
mim, conivência com tal tipo
de comportamento por parte de
seus prestadores de serviços.
(*) Sheyna Adamo é publicitária e produtora cultural.
PÁG. 7
O ITAIM BIBI EM FOCO
Cresce verticalmente, atraindo tipos rasteiros
|
Helcias Pádua*
     
O que vou relatar serve mais
como recordação, advertência
e reflexão de como as coisas
e situações podem mudar ou
não. O fato ocorreu em 2009.
Ler e comparar com a nossa
atual situação, Afinal, recordar
é viver.
     
Atenção: serve também
de alerta e exemplo das
consequências do boom
econômico e imobiliário de
vendas e compras ocorrido
poucos anos atrás na região
itahyense, além, é claro, da
invasão e instalação de grandes
empreendimentos imobiliários,
restaurantes, bares e
choperias, tudo sem qualquer
adequação ou planejamento
urbanístico e social, alterando
drasticamente a qualidade de
vida dos moradores ou mesmo
de pessoas que por aqui
transitavam. Mas vamos ao
fato objeto.
     
No ano de 2008 quase que
caí numa. Apareceu no bairro
um sujeito de boa aparência
e bem falante. Queria, entre
outras coisas, conversar
com o presidente do Grupo
Memórias do Itaim Bibi. Antes
encontrou uma senhorinha,
dona de uma banca de jornal,
a mais antiga banca de jornal
da região, instalada há mais de
sessenta anos no mesmo local,
em frente à Igreja da Paróquia
Santa Teresa de Jesus.
     
Dizia ser neto de uma
antiga família formadora
do bairro. Tinha vendido
um grande terreno na Rua
Pedroso Alvarenga, mas que
ele, como um dos herdeiros,
queria aplicar o dinheiro na
compra de apartamentos mais
antigos e investir em sociedade
com pessoas da região. O
interessante é que a área do
terreno existia mesmo e tinha
sido negociada recentemente.
     
Entre outras interessantes
conversas, o sujeito prometeu
a outra antiga moradora uma
festa de aniversário em uma
das casas de shows do então
cantor Netinho, lá na Vila
Madalena. Dizia-se o principal
empresário do artista. Marcou
hora, data. Até acertou os
comes e bebes. Tudo por conta
dele e, é lógico, diante de uma
pequena quantia para gastos
iniciais.
     
A mulher, acreditando
na comovente e generosa
conversa, comprou roupas
especiais para o evento. Vejam
só o papo dele. Convenceu
a senhora, dizendo que já a
conhecia desde criança, da
época do parque infantil, atual
“quarteirão da cultura”, etc e
tal. O incrível é que, de cada
pessoa que ele conversava,
obtinha mais informações
sobre o bairro e aí convencia
mais pessoas.
     
Depois de alguns dias, ele me
encontrou. Foi na Biblioteca
Anne Frank. Antes conversou
com o pessoal do Teatro Décio
de Almeida Prado. Afirmou
ser um próspero investidor
e o contato oficial de vários
artistas.
     
Comigo, queria que eu
apresentasse a ele alguns dos
meus amigos e pessoas que
tinham vendido seus antigos
imóveis e que tinham grande
conhecimento no bairro.
     
Desconfiei da melosa
conversa, pois na época eu já
morava há mais de sessenta
anos e nunca o tinha visto. Na
verdade eu não me lembrava
da família dele. Para me
livrar, disse-lhe que eu não
era corretor, sugerindo-lhe
que procurasse as inúmeras
imobiliárias do bairro.
     
O sujeito, sempre com um
bom papo, ficou perambulando
pelo bairro por mais quatro
ou cinco dias. Sempre muito
amável, falante e disposto a
pagar cafezinhos nos bares
da região. De repente sumiu.
Uma semana depois, saiu na
TV Bandeirantes: “Preso em
Santos-SP um dos maiores
falsários brasileiros”. Era
um tremendo golpista,
superconhecido da polícia.
(*) Helcias Bernardo de Pádua é biólogo, jornalista e presidente da AGMIB/Assoc. Grupo Memórias do Itaim Bibi, biólogo e professor. helciaspaduanova@yahoo.com.br
RECEITA DA DONA LOURDES
Ingredientes:
2 colheres de manteiga
1 xícara de creme de leite
1 colher de manjericão
3 folhas de cebolinha picadas
2 dentes de alho amassados
1 pitada de noz-moscada
5 batatas sem pele e picadas
1/2 xícara de queijo cheddar
sal a gosto
Modo de fazer:
     
Ferva antes as batatas,
mas não por muito tempo.
Numa panela coloque as
duas colheres de manteiga e a
xícara de creme de leite. Após
aquecida a panela, acrescente
o alho, o manjericão, o sal
e a noz-moscada. Ferva a
mistura e então acrescente
as batatas e o queijo. Deixe
ferver mais um pouco. Unte
uma travessa e transfira para
ela esse conteúdo, cobrindo-o
com manteiga. Deixe no forno
até dourar. Espalhe por cima a
cebolinha picada e sirva.
Rendimento: duas pessoas.
Engasgo com espinha de peixe
     
O caminho é ingerir
farinha de mandioca
com miolo de pão. Se a
espinha não descer no
primeiro bocado, descerá
no segundo.
PÁG. 8
REGIÃO
Prefeito Doria participa de limpeza de praça
|
     
No domingo, 1º de abril,
o Prefeito João Doria visitou
novamente o Butantã, desta
vez para encerrar os trabalhos
de limpeza e revitalização da
minipraça situada na esquina
da Rua Heitor dos Prazeres
com Avenida Eliseu de
Almeida, em frente à Estação
Vila Sônia do metrô.
     
Doria plantou mudas de
árvores e cumprimentou
os munícipes presentes,
acompanhado do viceprefeito,
Bruno Covas, de
secretários, como Júlio
Semeghini, da esposa Bia
Doria, da modelo Adriane
Galisteu - que tirou sélfies com
várias dezenas de jovens – e
de vários auxiliares do poder
local, como o Prefeito Regional
Paulo Vìtor Sapienza.
     
É claro que o trabalho
de plantio de árvores ficou
muito facilitado com a ajuda
dos adolescentes do Grupo
Escoteiro Falcão Peregrino,
do Caxingui, que esteve
trabalhando todo o tempo ao
lado do prefeito e do vice.
     
Perto do meio dia, depois
de mais de uma hora no
local, o prefeito despediu-se
dos moradores do Butantã,
seguindo para outra atividade
pública.
LITERATURA
Os doze melhores contos brasileiros
|
1. Machado de Assis -
Missa do galo
2. Lima Barreto - O homem
que sabia javanês
3. Graciliano Ramos -
Baleia
4. Guimarães Rosa - A
hora e a vez de Augusto
Matraga
5. Mário de Andrade - O
peru de natal
6. Aníbal Machado
- A morte da portaestandarte
7. Ribeiro Couto - O bloco
das mimosas borboletas
8. Monteiro Lobato - O
comprador de fazendas
9. Murilo Rubião - O
pirotécnico Zacarias
10. José J. Veiga - A
máquina extraviada
11. Clarice Lispector -
Felicidade clandestina
12. Moacyr Scliar - A
balada do falso Messias
Leia-os. Delicie-se!
EMPREENDEDORISMO
ACSP - Notícias da Sudoeste
|
Distrital discute custo da energia
     
A palestra da Terça Nobre
da ACSP-Sudoeste do dia
14 de março foi proferida
pelo advogado Murillo Akio
Arakaki, do escritório Arakaki
Advogados, e versou sobre
possibilidades de o empresário
ou o cidadão comum, via
processo judicial, obter redução
do valor da conta de luz, dado
que as empresas de distribuição
são levadas a cobrar impostos
sobre valores que não deveriam
ser tributados. Por exemplo, o
ICMS, imposto estadual, tem
sido cobrado não só sobre a
tarifa de energia (TE), mas
também sobre outras tarifas e
até sobre outros tributos.
     
No dia seguinte à palestra,
como o advogado informou, o
STF, Superior Tribunal Federal,
votaria, como de fato ocorreu,
a proibição de incidência
dos impostos PIS-PASEP e
COFINS sobre valores além
da tarifa de energia, como o
ICMS. O resultado da votação
impediu que o governo
federal continuasse a fazer
a cobrança do modo como
fazia antes, o que acarretaria
um rombo R$ 250 bilhões se
todas as empresas tivessem
de ser indenizadas pelo valor
pago indevidamente nos
últimos cinco anos. Serão
indenizadas, para alívio do
governo, aquelas empresas
que tinham entrado com
recurso. De qualquer modo,
o tesouro não contará mais
com esse valor cobrado além
da conta.
     
O advogado Arakaki
explicou que muitas
empresas entraram com
recurso formando blocos,
não individualmente, para
baratear o processo. Para o
consumidor pessoa física,
o vantajoso seria entrar
também em grupo, porque
o custo do trabalho dos
advogados neste tipo de ação
é alto.
     
A ACSP-Sudoeste situa-se
à Rua Alvarenga, 591, 11-
3180-3772.
DIVERSÃO
BENJAMIN- o jogo dos noves-fora
|
  |   | 7 | 2 |  
|
7 |   |   |   | 3
|
  | 4 | 2 | 1 |  
|
8 |   |   |   | 9
|
  | 5 |   |   |  
|
     
Preencha os algarismos
que faltam na tabela de 25
números.
     
* Multiplique dois
números contíguos de
cima para baixo.
     
* Preencha o valor
como operando ou como
resultado.
     
* Coloque o “noves-fora”
do resultado, de 1 a 9.
     
* Se há mais de uma opção
de valor, escolhe-se o que
dá menor.
     
* Exemplo: em 4 ... 1 o
valor é 7, pois 4x7=28, 2+8=10 e 1+0=1.
     
(Prevenção contra AVC e
mal de Alzheimer, inspirado
no quadrado mágico; não é
sudoku.) Resp.: pág. 4.
Aquicultura – Piscicultura - Qualidade das águas
Projeto – Assessoria – Amostragem – Interpretação
Relatórios - Matérias
helciaspadua@yahoo.com.br
C.F.Biologia: 00683/01D - Jornalista: MTb 72270SP
(11) 96918-1660
Biólogo
PATROCINADORES
CURSÃO – R. Dr. Silvio Dante Bertacchi, 429 - (11)3744-0196
PIZZARIA Dois Amigos – (11)3501-0451
Drogaria INDIANA – (11)3742-1011
MARCO CESAR Decorações - (11)3742-1845/ 8271-7937/ 9109-0879
SERRALHERIA HÉRCULES - (11)9839-2408
RITA&PATY - Soluções em Presentes - (11)4106-3021/ 2364-3630
JU COSMÉTICOS - R. Dr. Mário de Moura Albuquerque, 507 - (11)2634-7091
SAPPORO Hair - Cabeleireiros - (11)3731-3035 (Raposo) 3735-1020 (Bonfiglioli)
WALKIRIA ROUPAS E LINGERIE - R. Áurea Batista dos Santos, 81 walkiriasouza75@gmail.com - (11)2809-9590
NAHU Hostel - Rua Marinha de Moura Pimenta, 354, Butantã São Paulo - (11)2729-8000.
RTS Turismo - retoursampa@gmail.com rotoursampa@gmail.com (11) 3501-6738 4999-3734 97266-0092.
Associação Comercial de São Paulo - Distrital Sudoeste - Rua Alvarenga, 591 (11) 3180-3772 .
|