Edição 164 (dezembro de 2021) - 22 anos
jornalgazetacidada@gmail.com
CAPA
Eva Wilma será homenageada no Itaim Bibi
          
          
          
          
Eva Wilma, com o filho John Herbert Jr., Eliseu Gabriel e Viviane (assessora) - Eva receberá homenagem póstuma no Itaim Bibi. Pág. 8.
Campanha antialcoólica
Destilado é como a chama
Que arde matando a floresta.
A carne esvai-se na trama
E a cinza é tudo o que resta.
C.M.
Frase do mês:
“Os que aceitam renunciar à liberdade em troca de um pouco de segurança, não merecem nem liberdade nem segurança” (Benjamin Franklin).
CONCURSOS
Concurso Ibama preencherá 568 vagas
     
     
Estão abertas as inscrições, que vão até as 18h do dia 20 de dezembro, do concurso Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) para os postos de Técnico Ambiental, nível médio, e Analista, com nível superior. O primeiro cargo, com 432 vagas, tem salário de R$ 4.063,34, e o de nível superior, com 136 vagas, paga R$R$ 8.547,64 por mês.
     
A maioria das vagas concentra-se no Distrito Federal (233), mas há vagas espalhadas por todos os Estados, incluindo São Paulo, com detalhes na página da organizadora do concurso, https://www. cebraspe.org.br/
     
Todas as vagas de analista são para o Distrito Federal.
     
As taxas de inscrição são de R$ 70 (para técnico) e R$ 102, para analista.
     
As provas objetiva e discursiva estão previstas para o dia 30 de janeiro. A prova discursiva é uma redação, de até 30 linhas.
     
As matérias para todos os candidatos são Língua Portuguesa, Ética no Serviço Público, Legislação Ambiental e conhecimentos específicos, além de conteúdos específicos para técnico e para analista.
     
O concurso terá validade de dois anos, prorrogáveis por igual período.
Índice desta edição
EDITORIAL - Civis tomemos vergonha....................................................
A educação na caverna..................................................................
Idosos: Faleceu a presidente do GCMI...................................................
O catador de pérolas - Toufic Attar...................................................
Vem aí o cachorro-robê.................................................................
O Mirante SESC-Avenida.................................................................
Casa de Cultura tem novas atrações.....................................................
Poesia - Cacildo Marques...............................................................
Uma paróquia renovada - Diego Parma....................................................
O velho comércio do Itaim Bibi - Helcias Pádua.........................................
ACSP-Sudoeste: ACSP faz palestras virtuais.............................................
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EDITORIAL
     
Por que se elege presidente militar? A pergunta é pertinente porque dentro das funções do Estado moderno as Forças Armadas são treinadas para obedecer ao superior e para derrotar o inimigo, sempre em defesa da nacionalidade. E sabemos que algumas atividades são inadequadas a esses profissionais, como, por exemplo, a de fazer patrulha policial a perseguir bandidos.
     
Em que pese o mandato inaugural do presidencialismo direto ter recaído sobre um militar, na França de 1848, que elegeu o capitão Luís Cláudio, logo transformado em Napoleão III no golpe de 1851, não é exclusividade desse enganoso modelo eleitoral a tendência a eleger fardados - embora a América Latina cultive essa queda de modo especial (conforme Sergio Buarque de Holanda), pois outros sistemas buscam heróis de guerra, como o colégio eleitoral dos Estados Unidos, que elegeu Eike, em 1952, e os parlamentos da Alemanha e da França, que escolheram Hindenburg (1925) e De Gaulle (1958). Alguns generais deixaram grande legado, como Hindenburg, que livrou a Alemanha da desgraça de Weimar (bem antes da era Hitler). Outros encaminharam seus países para a quase insignificância, sendo o caso do golpista espanhol francisco Franco (1939), e do próprio De Gaulle (Paris antes era o centro do mundo e a língua francesa a mais importante de todas).
     
Então por que a população deseja presidente militar? A culpa é nossa, dos civis.
     
O chefe de Estado é o comandante em chefe, o superior hierárquico das Forças Armadas. Como agente, ele deve obrigação ao principal, que é o Parlamento, representante do eleitor, e que lhe dá posse, sendo ele presidente civil ou presidente militar.
     
Mas são várias as manias que nós civis apresentamos para desgostar o eleitor: horário de verão – hoje perdulário -, venda do patrimônio público, esmola em lugar de pleno emprego, ausência da sensação de segurança, morosidade, esbanjamento. Não é qualquer militar que vai corrigir isso, mas a população pensa que sim. E não leva em conta que, em governo militar, o problema é a autoridade mortal do guarda da esquina, como alertava Milton Campos. E o guarda da esquina não é um militar, é um tentáculo.
EXPEDIENTE
Gazeta Cidadã
Presidente da Ong OCDC:
Toufic Attar
Jornalista Responsável:
Cacildo Marques - MTb 73701
Fundador: Roldão Soares Filho (1945-2019)
Editor: Cacildo Marques
Impressão:
Gáfica Abjad 7857-4174
Uso livre, citada a fonte.
Publicidade:
Toufic Attar
Colaboradores: Renata Polydoro, Francisco Gonçalves de Oliveira, Rogério Chiavassa Neto, Frederico Lazarini Ferreira, Renato A. Ricardo, Toufic Attar, Werner Regenthal, Guilherme Bonfim, Werbster Gomide, Nilton Moura, Aída Schwab, Cidinha Finimundi, Fredi Jon, Sheyna Adamo, Diego Parma, Eliseu Gabriel, Dr. Raul Marinheiro Jr., Nabil Bonduki, Sandra Pandolfi, Luiz Gabriel Di Pieri (in memoriam), Loiola Carneiro, Viviana Bosi, Yves Gandra martins, Olívia Raposo da Silva Telles, Luís Avelima.
Redação: Rua Dr. Silvio Dante Bertacchi, 429 (Cursão)
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As matérias assinadas são de responsabilidade exclusiva de seus autores.
A Gazeta Cidadã (Jornal da Vila Sônia) é uma publicação da Organização Cultural de Defesa da Cidadania – OCDC
ENSINO
Cacildo Marques*
     
Durante décadas escrevi, preguei e pratiquei métodos que julguei serem suficientes, não apenas necessários, para colocar nos trilhos o sistema de ensino. Nenhum esforço na direção correta é desperdiçado de todo, mas é triste constatar, por experiência e por teoria, que o trabalho suado de professores e gestores educacionais não obtém resultados melhores que os de Sísifo quando se atua sob um regime político danoso, como é o presidencialismo direto, sistema criado no século XIX para eleger de modo lícito um golpista francês. Nós latinoamericanos caímos como mariposas hipnotizadas por lâmpadas incandescentes em torno desse sistema eleitoral, que caracteriza a pior forma imaginável de democracia, não por causa das flores hipnóticas, mas pelos frutos venenosos.
     
Fazendo composições dos diversos sistemas eleitorais com os poucos modelos de gabinete existentes, chegamos a pelo menos cinquenta caminhos distintos para o estabelecimento das chefias de Estado e governo. Isolando nosso sistema presidencial direto e o semipresidencialismo, adotado há poucos anos no Peru, todos os outros possíveis sistemas democráticos são mais sadios.
     
No presidencialismo direto ou sob seu irmão gêmeo, o regime semipresidencial, o sistema educacional básico continua na caverna do mito platônico. Alunos estudam e professores ensinam, mas uns e outros só veem as sombras daquilo que de fato ocorre no mundo exterior, isto é, no mundo fora da América Latina e de algumas das infelizes repúblicas islâmicas.
     
Pelo menos doze políticos já se apresentam como presidenciáveis para 2022. Nenhum deles sabe que se propõe a administrar a caverna. Todos caçam as bruxas cruéis apontadas como culpadas pelo misto de ignorância, pobreza e violência que assola a gruta, digo, o país. Todas elas são bode expiatório. A causa de toda a desdita é a introdução, na Constituição da República (1891), do modelo eleitoral de Napoleão III, como também havia feito o México 34 anos antes.
(*) Cacildo Marques, escritor, é professor e administrador formado pela USP
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IDOSOS
Faleceu a presidente do GCMI
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O GCMI, Grande Conselho Municipal do Idoso, da cidade de São Paulo, sofreu dois grandes abalos neste segundo semestre de 2021. O primeiro foi a morte, no dia 16 de outubro, da conselheira Neide Duque, pianista, moradora da Vila dos Idosos, do Pari, e representante da Zona Leste.
     
Neide Duque havia sido eleita presidente do Conselho, quase por unanimidade, pelo voto dos demais conselheiros, logo após a posse da nova gestão no início do semestre. Além de pianista e compositora, era atriz e esteve integrada à companhia teatral de Ruth Escobar durante muitos anos.
     
No dia 22 de agosto, segundo informação de Hermínia Brandão, do Jornal da 3ª Idade, teve um mal súbito e foi internada, sendo diagnosticada com pneumonia. Voltou para casa, mas no início de outubro o quadro se agravou e, internada no Hospital Lydia Storópoli, da Liberdade, não resistiu. No CGMI, passa a ser sucedida pela vice-presidente Maria Aparecida de Souza Cruz, representante da Zona Norte.
     
A outra má notícia foi a morte, no dia 29/11, da expresidente do Conselho, Elisabeth Ferreira, do biênio 2016-2018. Beth Ferreira, como era conhecida, era oficial aposentada da Guarda Civil Metropolitana e, à frente do GCMI, fez uma gestão muito produtiva.
SAÚDE
Postos abrem inscrição para conselheiros
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Quando o país já se preparava para organizar festas de Ano Novo e Carnaval, com a liberação do uso de máscaras, notícias preocupantes chegaram da África do Sul, onde o cientista brasileiro Túlio de Oliveira identificou nova cepa do coronavírus, a variante ômicron.
     
Sabe-se que a nova variante é mais transmissível que as anteriores, mas ainda não há dados sobre sua letalidade e sobre resistência às vacinas existentes. Dadas as incertezas, o uso de máscaras deverá continuar e as festas de rua vão sendo canceladas nos vários pontos do Brasil.
     
Pouco antes da notícia sobre a nova variante, os casos de gripe voltaram a lotar os postos de saúde de São Paulo, depois de um ano e meio sem registros. O relaxamento do uso de máscaras em situação de aglomerações tem sido apontado como responsável por esse surto.
     
Conselhos. No início de dezembro as comissões eleitorais reúnem-se na URSI e nas UBS’s da Supervisão Técnica de Saúde do Butantã para decidir sobre o edital das eleições para seus conselhos gestores. Na UBS Jardim Colombo, a previsão é de que as inscrições deem-se entre os dias 3/12 e 23/12, com eleição prevista para a terceira semana de janeiro.
     
No segmento usuários, os candidatos a conselheiros devem ser maiores de 18 anos e usuários cadastrados da unidade para a qual querem inscrever-se. Os conselheiros costumam reunir-se uma vez por mês, e a função não é remunerada.
COLUNA DO THEO
Toufic Attar*
     
Na minha infância, um dia meu professor chamou a gente e disse: “Vejam o que sou obrigado a corrigir: pérolas!” E mostrou uma delas, de prova equivalente ao Enem. Lá diz: “A França é rodeada de mares”, diz aqui. “Vejam só, a França virou uma ilha! Cretino!” Esta é uma pérola plantada em salas de aula, ou de provas.
     
Lembrei isto porque nossos prestigiados presidentes e ministros soltam cada pérola a ponto de eu hoje me arrepender de não ter feito disso uma profissão, a de catador de pérolas.
     
Na época do FHC eu já não sabia quem eu era. Os apoiadores dele me achavam comunista, de esquerda. E quando tentava dialogar com esses, eles me chamavam de fernandista. Não do Fernando Collor caçador de marajás; o outro, o presidente sorbonnense hiperletrado.
     
Seu sucessor, que queria bem ter tido a chance de triplicar a dose, achava que ler não leva a nada. Ele acabou de soltar sua pérola em terras espanholas: comparou alhos com bugalhos. Ou seja, um regime que elege seus dirigentes, a Alemanha, ao outro, da Nicarágua, onde quem está no poder se auto-reelege excluindo a oposição, em nome do povo que o idolatra. Na mesma fala, o nosso Lula soltou esta: “Quem fica muito tempo no poder acaba virando um pequeno ditador”. Auto-confissão assim só frente a um padre e não a uma jornalista.
     
Falando de camelo, lembrei a pérola preciosa presidencial comparando o Brasil ao Qatar. O Presidente olhou no mapa ou pegou uma lupa? Esse minúsculo país tem alguns irmãos ao redor com nomes estranhos, Bahrein, Omã e outros. Para aparecer no mapa eles se juntaram e formaram os Emirados Árabes Unidos. Unidos? Deve ser mais uma pérola que vem de lá. Para olhar no mapa, uma dica de libanês: não coloque o dedo em cima senão a ponta do dedo será maior que o ponto no mapa.
     
Em termos de comparação, a pérola Brasil-Qatar pode revelar sonhos íntimos do presidente. Em tamanho, não dá para esconder o Brasil com o dedo. No entanto suas riquezas viram miragens para a maioria dos brasileiros, quando não se tornam fantasmas que circulam de paraíso fiscal em paraíso fiscal.
     
Lá, o rei, o xeque ou seja quem for o que manda, costuma rir quando escuta duas palavras: democracia e liberdade. Pronto, procurou briga com ele!
     
Democracia? Para quê? A liberdade, ele tem toda, inteira, decide o que quer, aponta o dedo e diz: Compre! O leitor conhece clubes famosos comprados pelo Qatar? Pergunte ao Neymar, ele sabe.
     
Consta que o Qatar construiu seus estádios e infraestrutura com mão de obra estrangeira... servil. Isso foi denunciado por jogadores de futebol conhecidos na Europa. Quem liga para servos? Eles foram esquecidos.
     
Faltou esta do nosso querido Michel Temer ao visitar o Líbano como Presidente: ele doou farinha brasileira para ajudar a matar a fome dos patrícios. Só que ainda no mês passado soltaram a notícia de que essa farinha não chegou lá. Tem certeza de que foi para o Líbano? Ou será que promessa não é palavra dada?
     
Em todo caso, eis uma profissão de futuro: catador de pérolas. Não sei se é para rir ou para chorar.
(*) Toufic Attar (Theo) é presidente da OCDC - Organização Cultural de Defesa da Cidadania - e diretor de publicidade da Gazeta Cidadã
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TECNÓLOGOS
     
Os cães robóticos já estão entrando na casa das pessoas. É o que mostra a feira CES, “Consumer Electronics Show”, de Las Vegas, Nevada, EUA.
     
Dizem os prospectos do produto que o próximo melhor amigo do homem poderá ser um robô, ou pelo menos é isso que as mentes da empresa Koda pretendem.
     
Compartilhando alguns aspectos de leiaute com o cão robô Boston Dynamics, o cão Koda foi apelidado de “primeiro cão de IA descentralizado do mundo”. O robô foi projetado para ser social, ao contrário de outros cães robóticos atualmente no mercado. A infraestrutura de IA permite que o novo cão-robô sirva a inúmeros propósitos.
     
O robô pode ser um companheiro da família, um cão observador ou um cão de guarda sempre vigilante. Pode também ser usado como um supercomputador, capaz de ajudar a ciência a resolver alguns de seus problemas complexos. O cachorro da Koda aprende sobre seu dono e desenvolve-se para se tornar o companheiro perfeito.
     
O leitor compraria um cachorro-robô para ter em casa?
VERDE
Divulgou-se o resultado da eleição do Cades
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No dia 29 de novembro último a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, SMVMA, divulgou os resultados por subprefeituras das eleições dos Cades Regionais (Conselhos Regionais de Meio Ambiente, D e s e n v o l v i m e n t o Sustentável e Cultura de Paz. Também foram divulgados os resultados das eleições para os conselhos gestores dos parques municipais. O Butantã contém nove parques municipais, além dos dois estaduais, que são o Parque do Instituto Butantan e o Parque Sabesp.
     
Para o Cades Regional, o conselho de meio ambiente, que se reúne uma vez por mês na Subprefeitura do bairro, o resultado da votação, para os oito titulares e os oito suplentes, foi o seguinte, com o número de votos de cada um: Milena Saad Maluhy Bournellis 162, Ana Luiza Dalcin Aragão 139, Angela Martins Baeder 118, Luciana Molinari Murakami 81, Julia Pedote Lourenção 77, Vinicius Pereira de Souza 73, Maria Angelica Correia de Oliveira 71, Élio Jovart Bueno de Camargo 60. Suplentes: Bruno Salerno Rodrigues 51, Luanna Martins dos Santos 29, Alexander Fukumura 25, Ana Lucia Aurelio 23, Paula Vergotti Kutxfara 21, Bianca Rezende Hartwig 15, Clarissa de Freitas Benevides da Costa 12, Pierangela Rosa Maria Corbetta 11
RADAR
Ciranda de Redes ocorrerá dia 4
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A Rede Butantã de Entidades Sociais promoveu sua primeira Ciranda de Redes em junho de 2018, na Escola Municipal Amorim Lima. Foi um sábado de confraternização e discussão de ideias e propostas entre as várias associações e os vários fóruns do Butantã, com painéis temáticos, palestras, comes e bebes, projeção de vídeos e uma ciranda de roda propriamente dita. O evento contou com várias presenças ilustres, como a do subprefeito da época, Ricardo Granja, superintendente da Associação Comercial de São Paulo no bairro.
     
Neste fim de 2021, com a retomada das atividades presenciais na saída da pandemia do coronavírus, a Rede Butantã marcou sua Ciranda 2021 para o dia 3 de dezembro, sábado, no CEPEUSP, Centro Esportivo da Cidade Universitária.
     
Inscreveu-se um número maior de associações que na primeira ciranda e o número de atividades deverá preencher todo o sábado, embora a previsão de término do evento seja o horário das 17h.
     
A apresentação musical desta vez está a cargo do maestro Dinho Nascimento, com sua esposa Cecília Pelegrini.
EQUIPAMENTOS CULTURAIS
Foto: Divulgação
O SESC Avenida Paulista
     
O Mirante do SESC fica no 17º andar do SESC da Avenida Paulista, e dele o visitante pode ter uma vista privilegiada dos bairros do Paraíso e da Consolação, além de outros pontos conhecidos de São Paulo.
     
Lá são cultivadas hortaliças, ervas e temperos, o que serve de estimulo à prática da agricultura urbana. Temse também acesso ao Café Terraço, com cardápio exclusivo.
     
Os ingressos são fornecidos às sextas, às 12h, via aplicativo Credencial Sesc SP ou pelo Portal Sesc SP, permanecendo disponíveis enquanto houver vagas. Não há atendimento fora do horário agendado.
     
O acesso é permitido até 20 minutos após o horário agendado, mas o tempo da visita, neste caso, fica reduzido. Cada visitante poderá solicitar até quatro ingressos por horário. Crianças também precisam ser agendadas. As visitas contemplam acesso ao Mirante e ao Café Terraço e duram 30 minutos.
     
É obrigatório o uso de máscaras em todos os espaços, a não ser no momento da refeição. É necessário apresentar comprovante de vacinação contra COVID-19 (pelo menos a primeira dose) e documento com foto.
     
Podem ser feitas fotos para arquivo pessoal, tiradas pela própria pessoa ou seus acompanhantes.
     
Portal: sescsp.org.br
     
Endereço: Avenida Paulista, 119, 17º andar.
Resposta do Benjamin (Peirce),
da pág. 8:
4-1-2/ 5-2-2/ 3-8/ 5-7-2/ 5-9-4-2
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ESPETÁCULOS
Casa de Cultura do Butantã tem novas atrações
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Atividades presenciais da Casa de Cultura:
     
Dias 4/11 e 5/11, 17h: All That Moves International Film Festival. É necessário confirmar presença.
     
Dia 3/11, 18h: Felipe Doro, “Samba, Cartão Postal do Brasil”.
     
Dia 4/12, sábado, 12h: Prosa musicada. Às 13h, Cia Passarinhada. Às 14h, Os monstros que os medos criam, Cia Conforto - S.O.S. Uma Autopeça.
     
Dia 5/12, 13h: Projeto Canto a Canto – Grupo As Graças. Às 14h, Grupo Teatral Negro Sim – Castro Alves: Um grito a liberdade Apresentar comprovante de vacinação.
     
Av. Junta Mizumoto, 13, (11)3742-6218.
     
Anne Frank. A Biblioteca Anne Frank, junto ao Teatro Décio de Almeida Prado, no Quarteirão da Cultura do Itaim Bibi, também realiza atividades presenciais e virtuais no mês de dezembro.
     
Dia 8/12, quarta-feira, 13h: Projeto Vozes Periféricas, com interpretação de canções e poemas de grandes autores brasileiros. (11-3078-6352, Rua Lopes Neto, 206)
     
Dia 15/12, 18h30: Nas veredas do cordel, pelo Facebook: www. facebook.com/cordelerepente
HUMOR
Os Clecs de Eno Teodoro Wanke - Sociedade Letras P a S
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Palitar. Na hora de palitar os dentes aparece a finura da pessoa. O mais fino bota a outra mão na frente, parecendo estar sufocado por uma tosse muda. O mais grosso nem usa palito - vai chupando a atmosfera através do dente mesmo.
PNB. O fato de o PNB agredir tanto as classes não privilegiadas vem de berço: além de Produto Nacional, ele é Bruto.
Pó. Do pó vieste e em pó te tornarás. Isso vale para os felás, porque os faraós e seus nobres se tornarão múmias.
Poluição. Nas cidades pequenas, a maior poluição sonora não é causada pelos ruídos dos motores, mas pelos sussurros das velhas reparadeiras.
Pontapé. Quando alguém, num ambiente de alta sociedade, recebe um pontapé nos fundilhos e é projetado porta afora, esse alguém pode ser chamado de figura de projeção?
Semiologia. A semiologia feminina é diferente. Ao contrário daquela do semáforo, lábios vem vermelhos querem dizer: Avance!
Sopro. Um instrumento de sopro existe que, embora não emita nenhum som, e não se permita acompanhar melodia nenhuma, desencadeia um coro cantando parabéns: o bolo de aniversário com velinhas.
Supermercado. Há pessoas cujo orgulho maior é dirigir e preencher com segurança um carrinho de supermercado, na conquista e na exploração dos meandros, na conquista e na exploração dos meandros misteriosos desse templo do moderno consumismo.
CANTINHO DA POESIA
Escreve poesia com olhos fechados: não deixes que escapem sonhos pelos dedos.
Cacildo Marques
Pedro não contará mais até cem,
Tampouco escandirá um simples verso.
Nunca no ensino um tal veio submerso
Fez do aluno essa espécie de refém,
Que estuda sob esquema tão adverso,
Não podendo apelar a mais ninguém.
Ana, no sétimo ano, sabe bem
Que não consegue ler, mundo perverso.
Ano após ano, o jovem vai à escola:
Terá de saber mais que jogar bola,
Mas sabe quase nada sobre contas.
Clicando em telas, foge da Gramática,
A maioria escapa da didática
E aprende a copiar coisas já prontas.
O Rock do Sertão

Ivan Jubram, de mãos levantadas, ao lado de Daniel Ruberti. Ivan é pintor, muitas vezes presente neste espaço, é baixista da banda Calango Bravo – O Rock do Sertão, que vem sacudindo plateias Brasil afora, incluindo apresentações no CTN, Centro de Tradições Nordestinas.
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ACONTECEU
Garimpo. Duas crianças indígenas macuxi foram tragadas por uma draga de garimpo ilegal no Rio Uraricuera, em Rondônia, morrendo em seguida (14/10).
Juízas. Sete magistradas afegãs, ameaçadas pelo talibã, chegaram ao Brasil, acompanhas de suas famílias, por visto humanitário (19/11).
CPI. A Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid aprovou o relatório, do Senador Renan Calheiros, pedindo indiciamento para 80 pessoas, incluindo o Presidente Jair Bolsonaro (26/10).
Freire. Faleceu no Rio de Janeiro, de causas não reveladas, Nelson Freire, 77, maior pianista brasileiro (01/11).
Marília. A cantora e compositora Marília Mendonça, 26 do gênero sofrência, morreu, junto com mais quatro pessoas, em acidente de avião perto de Caratinga, MG (05/11).
Íris. Íris Rezende, 87, exgovernador de Goiás, faleceu em São Paulo, após sofrer um AVC (09/11).
Hamilton. O GP Brasil, realizado em São Paulo, com presença de 60 mil espectadores, foi vencido pelo britânico Lewis Hamilton (14/11).
Ohtake. Ruy Ohtake, 83, arquiteto, filho da artista plástica Tomie Ohtake, faleceu em São Paulo, de câncer de medula (27/11).
Filiação. O Presidente Jair Bolsonaro filiou-se ao Partido Liberal (PL), presidido pelo exdeputado Valdemar Costa Neto (30/11).
Juiz. O Senador Davi Alcolumbre liberou para votação no dia 1º nome do ex-ministro André Mendonça, que deverá ser o primeiro protestante a ocupar uma vaga de juiz do STF (30/11).
Máscaras. Com a chegada da variante ômicron, o Governador João Doria pediu em São Paulo estudos com vistas a adiar a liberação do uso de máscaras (30/11).
Nobel. Maria Ressa, filipina, e Dmitri Muratov, russo, jornalistas, foram os ganhadores do Prêmio Nobel da Paz, por sua luta pela liberdade de expressão (08/11).
Afeganistão. Atentado terrorista numa mesquita de Kandahar, Afeganistão, deixou 35 pessoas mortas e outras dezenas de feridos (15/11).
Powell. Faleceu de Covid em Bethesda, Maryland, EUA, o General Colin Powell, 84, de família jamaicana, ex-secretário de Estado (18/11).
Sudão. Os militares do Sudão, que antes derrubaram o ditador Bashir, deram um golpe de Estado, prendendo o Premier Abdallah Hamdok, mas prometendo devolver o poder aos civis nas eleições de julho de 2023 (25/10).
Nicarágua. O ditador Daniel Ortega reelegeu-se presidente para um quarto mandato, depois de encarcerar opositores (08/11).
Clima. A COP26, conferência do clima da ONU em Glasgow, Escócia, encerrou-se tendo como resultado a finalização dos termos do Acordo de Paris (13/11).
Áustria. Com novo surto de Covid, a Áustria decretou novo confinamento já, com previsão de vacinação obrigatória a partir de fevereiro (19/11).
Klerk. Frederik De Kleerk, 85, último presidente da África do Sul no regime de Apartheid, encerrado em 1994, faleceu em decorrência de um câncer (11/11).
Alemanha. Olaf Scholz, socialdemocrata, concluiu acordo com partidos para formar o governo de sucessão à premier Angela Merkel (24/11).
Honduras. Xiomara Castro de Zelaya, esposa do ex-presidente Manuel Zelaya, anteriormente deposto, elegeu-se presidente de Honduras, com 51% dos votos válidos (28/11).
HOMENAGEM
Tudo para todos - uma paróquia renovada
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Diego Parma*
     
No último dia 22 de novembro, o padre Elinaldo Ferreira de Oliveira completou 25 anos de sacerdócio, dos quais dezesseis – mais de 60% de sua vida sacerdotal, portanto – na Paróquia São Benedito, na Vila Sônia, e ali se deu, à vista disso, a celebração solene, com a presença do bispo diocesano Dom Luiz Antônio Guedes, de inúmeros sacerdotes e de toda a comunidade.
     
Dada a importância do jubileu de prata do padre Elinaldo para nossa comunidade, um breve relato de sua passagem pela São Benedito se faz importante.
     
Há dezesseis anos – em outubro de 2005 –, a Paróquia São Benedito comemorava seus cinquenta anos de existência, o chamado jubileu de ouro. Os trabalhos, naquela ocasião, para montar uma solenidade à altura da importância da data eram grandes e a movimentação era intensa.
     
No entanto, não foi necessário muito tempo, após tal festividade passar, para que ficasse claro o que hoje é óbvio: a verdadeira renovação da paróquia, naquele ano, não estava em seu jubileu de ouro, mas, sim, na chegada de um novo pároco, que teve sua posse sacramentada coincidentemente no mesmo.
     
Hoje a Paróquia São Benedito colhe (e continua a plantar) os frutos que padre Elinaldo Ferreira de Oliveira semeou logo no momento em que pisou pela primeira vez na Vila Sônia, em 18 de dezembro de 2005. O avanço que os paroquianos e toda a comunidade obtiveram nessa década e meia é exponencial e indiscutivelmente maior que os cinquenta anos anteriores de paróquia sem o padre Elinaldo. A uma semana do Natal, naquele 2005, o menino Jesus adiantou seu presente aos paroquianos. O conservadorismo e a vontade por manter as coisas como estavam eram grandes, e essa ala mais acomodada – verdade seja dita
     
– fez um esforço desmedido para dificultar a transformação pela qual a paróquia passava. Nada mais seria como antes, e a maioria não apoiava tal ideia.
     
Vindo da Paróquia Cristo Libertador, na zona sul de São Paulo, o padre Elinaldo sempre teve uma vivência muito próxima de sua comunidade, dos jovens, dos mais necessitados, dos desamparados, dos que sofrem. Sempre viveu no meio da igreja viva de Cristo, dos seres humanos, daqueles que são, enfim, a verdadeira igreja. Sempre acompanhou de perto cada avanço, cada movimentação, cada semente plantada, e sempre foi o escudo daqueles que o acompanhavam.
     
A Paróquia São Benedito, cinquenta anos após sua criação, precisava dessa renovação, desse dinamismo, dessa garra, dessa humanidade, e o bispo da época, Emilio Pignoli, teve essa sensibilidade. A Vila Sônia naquela altura já era considerada um bairro de classe média, com pessoas um tanto individualistas e fechadas em sua própria redoma, e, com o lema “tudo para todos”, padre Elinaldo vem mudando paulatinamente essa mentalidade. Não à toa adotou uma das passagens mais belas do Livro Sagrado para guiar seu sacerdócio: “Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns” (1 Coríntios 9:22). O zelo pelo templo, pelos bens da paróquia, pela liturgia, pelo povo de Deus; a dinamização das pastorais, dos ministérios e dos projetos sociais; a capacitação de leigos e a reativação da Caritas Paroquial; as reuniões periódicas, abertas e transparentes do conselho paroquial; a comunhão da paróquia com a diocese; a participação, o anúncio e a vivência do Evangelho, o diálogo e o amor... Tudo estava adormecido, estagnado, acomodado, e é difícil imaginar o tamanho desafio que padre Elinaldo enfrentou em seus primeiros meses e talvez anos numa nova casa, distante daqueles com os quais estava acostumado, com o calor humano com o qual estava habituado. De repente ele estava num bairro novo, grande, com uma comunidade estranha, pouco participativa, adversa, até agressiva. “Você gosta de pobre?”, ouviu ele certa vez de um paroquiano crítico à sua presença. Com o tempo esse mesmo paroquiano notou o tamanho absurdo de seu questionamento, e passou a trabalhar junto de Elinaldo. Muitos abandonaram o navio com sua chegada naquele 2005, mas muitos também, por outro lado, retrocederam de sua decisão ao perceber tamanho erro cometido, e como foram recebidos de braços abertos!
     
Em 2005, a paróquia São Benedito era desbotada, com os muros da cor cinza, com um presbitério um tanto mórbido, ilustrado por um biombo marrom, com janelas deterioradas, com uma música combalida tocada num órgão sombrio, com pessoas pouco amigáveis, com reuniões secretas, com ministérios trabalhando pelo mínimo, com um oratório abandonado e chamuscado de velas e parafinas velhas, com corredores um tanto lúgubres e instalações precárias e com um pároco – que descanse em paz – que pouco se via.
     
Não tardou muito para que a paróquia se tornasse viva, com luzes, com celebrações preparadas com cuidado, com uma música alegre e um presbitério renovado. Não tardou muito para que as instalações fossem mais acolhedoras, com reuniões abertas, com projetos sociais funcionando, com uma proximidade verdadeira entre a paróquia e seu paroquiano, seguindo, portanto, tudo o que Papa Francisco começou a pregar oito anos depois, ao assumir o papado, ao propor o diálogo, o amor, a participação, a Igreja viva.
     
Dom Emilio Pignoli, hoje com seus 88 anos de idade, pode ter certeza de uma coisa: uma das decisões mais acertadas de seu episcopado foi certamente presentear a Vila Sônia e a Paróquia São Benedito com o padre Elinaldo Ferreira de Oliveira, que agora em 2021 comemora 25 anos de sacerdócio. São 25 anos de uma luta infindável e incansável, de muitas adversidades, mas uma luta pautada no diálogo, na generosidade, no Evangelho, no olhar sensível ao próximo, na paciência... Que a partir de 2022 os próximos 25 anos sejam iniciados, para que este jornal possa participar da comemoração de seu jubileu de ouro.da comemoração de seu jubileu de ouro.
(*) Diego Parma, escritor, é professor de artes musicais.
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O ITAIM BIBI EM FOCO
O velho comércio do Itaim Bibi
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Helcias Pádua*
     
Naquele tempo, nada de greves, paralisações ou falta de combustíveis. Não que não tivéssemos problemas. Eram outros. Um deles acontecia nos finais de semana durante as disputas futebolísticas. E uma delas era entre o São Cristóvão X Visitante, que me obrigavam a acompanhar o meu pai, o Sr. Orestes, jogador, e às vezes treinador, do time da casa. Para passar o tempo, eu ficava catando as bolas que caíam no Córrego do Sapateiro, agora tamponado, parte dele sobre a Av. Pres. Juscelino Kubitschek.
     
Os jogadores machucados procuravam o respeitado Sr. Mimi, massagista amador e curioso ortopedista, ali na sua casa ou no armazém logo após a ponte da Rua da Ponte. Por outro lado, os moradores gostavam de caçar rãs com ancinhos, nos brejos da Vila Olímpia, ou mesmo em alagados ainda existentes na margem norte do Rio Pinheiros, este ainda sem poluição, pelo menos aparentemente. Aos domingos, os homens usavam terno de casimira, capa de gabardina e chapéu, calçando sapatos sempre bem engraxados. Era a roupa da missa. O meu pai nos dias de festa como Natal, Ano Novo, aniversários e batizados, gostava de usar um terno de linho branco, alvíssimo, trabalho feito na Tinturaria Primavera, da família Cauduro, que ficava na esquina da então Avenida Imperial, agora Horácio Lafer, com a Rua Clodomiro Amazonas, antiga Rua da Ponte.
     
Íamos à padaria todos os dias. Pelas manhãs era para comprar o leite (em frasco de vidro) e o pão, recém saído do forno, quentinho. Eu pedia o pão moreninho e descia pela Clodomiro mordendo-o, saboreando-o e espalhando casquinhas. Não era por medo de me perder como na história de João e Maria. Adoro sanduíche de pão com pão. Aos domingos, pela manhã até a hora do almoço, e depois à tardezinha, respeitados senhores se reuniam para tomar algumas cervejas enquanto esperavam, como desculpa, os assados saírem do forno a lenha e o fatiar das diversas e costumeiras cem gramas de frios.
     
Lembro que nas grandes festas, como as de Natal e Páscoa, o meu pai, Sr. Orestes, mandava assar o leitão ou o peru na padaria na esquina da Rua da Ponte com a Rua Joaquim Floriano, na época também chamada de “Nossa Avenida”, por ser considerada pelos moradores como a
continuação da Av. Brigadeiro Luiz Antônio. O leitão tinha de ficar à pururuca. E havia iguarias cuidadosamente temperadas pela minha avó, Dona Francisca, cozinheira respeitada. As senhoras negras eram requisitadíssimas como cozinheiras de forno e fogão em casas nobres e de tradicionais famílias dos bairros vizinhos, como dos Jardins até Higienópolis. Eram as “Chefes de Cozinha”, correspondentes às “Masterchefs” de agora.
     
Nesses anos, tudo era perto e bonito, ou pelo menos assim me parecia. Ganhei muitos brinquedos já usados pelos filhos desses pseudo-nobres. Lembro-me de um reforçado patinete todo vermelho. Descia com grande velocidade, superorgulhoso, pela Rua da Ponte.
     
Na metade dos anos 60 apareceu um modestíssimo bar assando frangos temperados, deliciosos. Foi uma grande novidade, O Frango Assado, na Rua Joaquim Floriano, pouco antes da Clodomiro. Ficou famoso e mudou-se para a Rua Urussuí, no início do quarteirão da E. E. Aristides de Castro. Lá na esquina da Clodomiro Amazonas com a Rua Iaiá, fazendo tremendo sucesso funcionou o inigualável bar o Mestre das Batidas, com sua deliciosa linguiça assada no álcool, especialidade do Sr. Armando, o Chapinha. Também mudou de local. Está na esquina com a Leopoldo Couto de Magalhães Jr., as paredes externas pintadas de um amarelo-ovo. Atualmente tem uma espécie de filial na Rua Iaiá com a Clodomiro Amazonas, porém, na outra calçada.
(*) Helcias Bernardo de Pádua é biólogo, jornalista e presidente da AGMIB/Assoc. Grupo Memórias do Itaim Bibi, biólogo e professor. helciaspaduanova@yahoo.com.br
RECEITA DA DONA LOURDES
Ovos mexidos com queijo e cebolinha
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Ingredientes:
8 ovos grandes
1 pitada de pimenta do reino
1 colher de manteiga
100g de queijo cheddar
3 ramos de cebolinha
Sal a gosto
Modo de fazer:
     
Numa tigela grande misture claras e gemas dos ovos com a pimenta do reino, o queijo, uma colher de água e um pouco de sal. Aqueça em fogo médio a manteiga numa panela. Despeje a mistura na panela e vá mexendo, até que esteja bem cozida. Para servir, pique a cebolinha e espalhe nos pratos sobre os ovos mexidos.
Rendimento: quatro pessoas.
Principais
     
Aqui estão os alimentos mais medicinais, desde que bem usados.
     
1) Alho. um terço de um dente, mastigado, serve de anestésico, antiviral e muito mais.
     
2) Abacaxi. Pelo menos uma vez por mês, limpa as veias, sendo remédio para o coração.
     
3) Artemísia. Cura infecção urinária, ansiedade, convulsão e mais. Não deve ser usada por grávidas, pois pode prejudicar a criança.
     
4) Unha-de-gato. O chá, usado três dias seguidos, elimina dores musculares.
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REGIÃO
Itaim Bibi homenageará Eva Wilma
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Eliseu Gabriel, Eva Wilma, Bruno Covas e André Sturm no Teatro Décio
     
Na Sessão Solene de aniversário do bairro, a ser realizada no dia 10 de dezembro de 2021, às 19 horas, no Teatro Décio de Almeida Prado, à Rua Lopes Neto, 206, a comunidade itahyense mais uma vez, recebe e homenageia pessoas, instituições e empresas que contribuem para melhoria social, cultural, econômica e urbanística, além de manterem as memórias e histórias do Distrito do Itaim Bibi.
     
Durante a Sessão Solene da Câmara Municipal de São Paulo, realizada no Quarteirão da Cultura, com tem sido nos anos recentes, serão lembradas figuras em destaque que recentemente nos deixaram: a atriz Eva Wilma, moradora por mais de 40 anos no Itaim Bibi; Hamilton Magri, militante da cultura pela manutenção do Quarteirão; e Luiz Gabriel De Pieri, assessor parlamentar e professor, todos fundadores do Grupo Memórias do Itaim Bibi e atuantes nas causas em defesa do distrito. O ato é organizado pela Associação Grupo de Memórias do Itaim (AGMIB), pela Sociedade Amigos do Itaim Bibi (SAIB) e pela Câmara Municipal de São Paulo.
     
Data: sexta-feira, 10 de dezembro, às 19h. Teatro Décio de Almeida Prado.
CLASSIFICAÇÃO
As 15 melhores peças do rock brasileiro
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O compositor Erasmo Carlos
1 - 1967 Nosso romance - Jerry Adriani - Digite: https:// bit.ly/3rB0Nf7
2 - 1969 Sentado à beira do caminho - Roberto e Erasmo Carlos - https://bit. ly/3Im6PXg
3 - 1977 Maluco beleza - Raul Seixas e Cláudio Roberto - https://bit.ly/3lztAwV
4 - 1979 Mania de você - Rita Lee e Roberto de Carvalho - https://bit.ly/3xXgsqA
5 - 1979 Rosa de Hiroshima - Vinicius de Moraes e Gerson Conrad - https://bit. ly/3dj0Kwk
6 - 1981 Sapato velho - Mu Carvalho, C. Nucci, P. Tapajós - https://bit.ly/3dfmsBg
7 - 1982 Tempos modernos - Lulu Santos - https://bit.ly/ 3xPqNES
8 - 1984 Como eu quero - Paula Toller e Leoni - https:// bit.ly/3psuBrJ
9 - 1985 Codinome Beijaflor - Cazuza e Frejat - https://bit. ly/3okPLbV
10 - 1985 Será - Dado VillaLobos, Marcelo Bonfá, Renato Russo - https://bit.ly/3okiJZo
11- 1994 Catedral - Zélia Duncan - https://bit.ly/ 3IgLApy
12 - 1995 Pelados em Santos - Dinho - https://bit.ly/31uOshQ
13 - 1999 Anna Júlia - Marcelo Camelo - https://bit. ly/32QXPJ7
14 - 2000 Primeiros erros - Kiko Zambianchi - https://bit. ly/3lyjWe2
15 - 2001 Epitáfio - Sérgio Britto - https://bit.ly/3on5xD2
EMPREENDEDORISMO
ACSP realiza palestras virtuais
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Profa. Dra. Mayana Zatz, no cartaz da ACSP anunciando a palestra
     
Nestes tempos ainda de “láivis” e distanciamentos, a Distrital Sudoeste da ACSP une-se à entidade central do órgão para realizar o ciclo de palestras “Caminhos do Futuro”, que vem sendo ancorado pelo ex-ministro Andrea Matarazzo.
     
Os espectadores e participantes devem antes fazer inscrição, pelo portal https://www.facsp.com.br/ ciclo/, para então receber o link e entrar na reunião.
     
Adroaldo. No dia 18/11, às 17h, o tema foi “A revolução econômica no Brasil”, com o palestrante Adroaldo Moura da Silva, presidente da CVM e professor da FEA-USP, tratando das possibilidades de ingresso do Brasil na OCDE.
     
Mayana. No dia 23/11, às 17h, o tema tratado foi “A medicina e a ciência do futuro”, com a palestrante Mayana Zatz, professora de Biologia da USP e membro da Academia Brasileira de Ciências.
     
Sabino. No dia 24/11, às 17h, o palestrante foi Mario Sabino, sócio fundador do portal “O Antagonista”, com o tema “O novo formato da comunicação”, tratando dos desafios do jornalismo na era das redes sociais.
     
ACSP-Sudoeste: Rua Alvarenga, 591, fone: 113180-3772
DIVERSÃO
BENJAMIN - o jogo dos noves-fora
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2 |   |   |   | 5
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  |   | 3 | 4 |  
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1 | 8 |   |   | 1
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  |   | 9 | 5 |  
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  | 2 |   |   |  
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Preencha os algarismos
que faltam na tabela de 25
números.
     
* Multiplique dois
números contíguos de
cima para baixo.
     
* Preencha o valor
como operando ou como
resultado.
     
* Coloque o “noves-fora”
do resultado, de 1 a 9.
     
* Se há mais de uma opção
de valor, escolhe-se o que
dá menor.
     
* Exemplo: em 4 ... 1 o
valor é 7, pois 4x7=28, 2+8=10 e 1+0=1.
     
(Prevenção contra AVC e
mal de Alzheimer, inspirado
no quadrado mágico; não é
sudoku.) Resp.: pág. 4.
Aquicultura – Piscicultura - Qualidade das águas
Projeto – Assessoria – Amostragem – Interpretação
Relatórios - Matérias
helciaspadua@yahoo.com.br
C.F.Biologia: 00683/01D - Jornalista: MTb 72270SP
(11) 96918-1660
Biólogo
PATROCINADORES
CURSÃO – R. Dr. Silvio Dante Bertacchi, 429 - (11)3744-0196
PIZZARIA Dois Amigos – (11)3501-0451
Drogaria INDIANA – (11)3742-1011
MARCO CESAR Decorações - (11)3742-1845/ 8271-7937/ 9109-0879
SERRALHERIA HÉRCULES - (11)9839-2408
RITA&PATY - Soluções em Presentes - (11)4106-3021/ 2364-3630
JU COSMÉTICOS - R. Dr. Mário de Moura Albuquerque, 507 - (11)2634-7091
SAPPORO Hair - Cabeleireiros - (11)3731-3035 (Raposo) 3735-1020 (Bonfiglioli)
WALKIRIA ROUPAS E LINGERIE - R. Áurea Batista dos Santos, 81 walkiriasouza75@gmail.com - (11)2809-9590

Contabilidade Senna - Rua Dr. Silvio Dante Bertacchi, 1108, Butantã São Paulo - (11)3772-0677.

RTS Turismo - retoursampa@gmail.com rotoursampa@gmail.com (11) 3501-6738 4999-3734 97266-0092.

Associação Comercial de São Paulo - Distrital Sudoeste - Rua Alvarenga, 591 (11) 3180-3772 .
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