GAZETA CIDADÃ - Edição 72 (abril de 2013) - 14 anos
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CAPA
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO: A RESISTÊNCIA
Foto: Cacildo Marques
Necrópole São Paulo (Cemitério da Vila Madalena): bloqueio à verticalização. Pág. 3.
CONCURSOS
Vagas para várias profissões em Embu das Artes
     
Embu. O Instituto Zambini
realiza concurso público para
o preenchimento de 114
cargos, mais cadastro de
reserva, em diversas áreas no
Município de Embu das Artes,
com inscrições abertas do dia
25 de março, 10 h, até o dia
25 de abril, 20 h. São aceitas
inscrições apenas pela
Internet, no endereço
www.zambini.org.br.
     
O concurso aprovará
profissionais dos níveis
fundamental, médio e superior,
com salários que podem atingir
a cifra de R$ 11.074,27.
     
Entre os profissionais
demandados estão carpinteiros,
encanadores, marceneiros,
pedreiros, pintores, eletricistas,
analistas, agentes ambientais,
telefonistas, agentes de defesa
do consumidor, agentes de
transporte, almoxarifes, assistentes
técnico-administrativos,
fiscais municipais, técnicos de
enfermagem, técnicos de
imobilização ortopédica,
técnicos em tecnologia de
informação, topógrafos, médicos
e outros. A prova objetiva está
prevista para o dia 26 de maio
de 2013. A validade do concurso
é de dois anos, prorrogáveis por
mais dois anos.
Índice desta edição
EDITORIAL - Período Integral de Horror........................................
O Pimesp e o conformismo......................................................
As dificuldades do ensino hoje - Francisco Gonçalves .........................
PDE: os mortos em defesa dos vivos - Toufic Attar.............................
O Paço das Artes - Diego Parma ...............................................
Poesia - Cacildo Marques .....................................................
Consema aprova expansão da Linha 2-Verde .....................................
Eliseu Gabriel vistoria Arena Corinthians ....................................
O Itaim Bibi em foco: Os “baixios” 2 - Helcias Pádua..........................
Receita da Dona Lourdes ......................................................
Ricardo Young reclama da Mesa da Câmara.......................................
Origem do Primeiro de Abril ..................................................
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pág. 2
pág. 2
pág. 3
pág. 3
pág. 4
pág. 5
pág. 6
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pág. 7
pág. 7
pág. 8
pág. 8
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PÁG. 2
EDITORIAL
Período integral de horror
|
     
Muitos já concluíram que
não adianta tentar melhorar o
sistema de educação básica no
Brasil, pois as inovações
positivas duram pouco e os
modelos danosos sempre
voltam e terminam por
prevalecer. Ainda que
consciente desse fato, esta
Gazeta Cidadã ainda crê na
possibilidade de construção de
sistemas apropriados para as
crianças e para o futuro do
país. Assim é a discussão sobre
a implantação do período
integral, que faz parte das
preocupações deste jornal
desde seu primeiro ano de vida,
há 14 anos.
     
Sempre combatemos aqui a
escola de período integral
tomada exclusivamente por
aulas tradicionais, ministradas
por docentes ao longo de todo
o dia. Mas esse é o projeto que
vem sendo implementado na
rede estadual de ensino nos
últimos dois anos. De início, o
governo ofereceu acréscimo de
50% sobre o salário dos
professores e gestores que
aderissem à proposta. Como a
ideia não encantou, em 2013 a
oferta aumentou: agora o
governo oferece 75% de
acréscimo. Ninguém duvida que
haverá um aumento no
rendimento escolar, principalmente
no ensino médio, aonde
os alunos chegam com defasagens
imensas do nível
fundamental. Mas o governo
gastará 75% mais para ter um
ganho de 5% ou, na melhor das
hipóteses, 10% mais no
rendimento dos alunos. Fosse
isso feito com dinheiro privado,
o escândalo saltaria aos olhos.
     
Por que os docentes relutam
em se engajar na empreitada?
Se políticos e pais de alunos em
geral acreditam tanto na
necessidade da escola em
período integral, por que um
acréscimo de 5% no salário não
arrebata a categoria docente
inteira, precisando o governo de
acenar com 75%? O motivo é
simples: dois turnos diários de
aulas no ensino básico são um
inferno não só para as crianças,
que não têm escolha, mas
principalmente para os professores.
Argumentam que na
Escandinávia luterana as
coisas funcionam assim. Mas
não se perguntam se isso é
bom para aquela gente outrora
tão criativa nas ciências e nas
artes.
     
Professores e gestores
sabem que, com o currículo e
as regras atuais, os
professores faltam muito e
cada falta é uma comemoração
por parte dos alunos. Se
alguém espalha que o professor
tal faltou e ele aparece de
última hora, isso é sempre
motivo de grande decepção. E
nas escolas de turno único, fica
muito difícil ministrar aulas
depois do recreio, a não ser
aquele tipo de aula em que o
professor sempre lota a lousa
de matéria para os alunos
copiarem, sem entender e sem
nada aprender, mesmo tendo
eles recebido livros e apostilas
do governo. A atual escola de
turno único é muito ruim para
os alunos, e é ela mesma que
o governo luta para dobrar.
     
A Gazeta Cidadã reitera
aqui a cobrança sempre feita
de que escola básica de
período integral deve constar
de um turno de aulas e outro
de atividades, sendo este
tocado por inspetores de
alunos, que a criançada de hoje
respeita mais que aos professores
(porque a estrutura
burocrática quis assim). Esse
turno de atividades é ocupado
por artesanato, canto coral,
esportes, horários de
cumprimento de tarefas
escolares, jogos de tabuleiro,
teatro e muito mais. Período
integral só de docentes é
aquela escola que George
Bernard Shaw dizia ser mera
prisão de crianças.
EXPEDIENTE
Gazeta Cidadã
Presidente da Ong OCDC:
Cacildo Marques
Jornalistas Responsáveis:
Cidinha Finimundi - MTb 19045
e Roldão Soares Filho - MTb 37108
Editor: Cacildo Marques
Impressão:
Gáfica Abjad
Publicidade:
Toufic Attar
Colaboradores: Maria de Lourdes Ferrarez Soares, Francisco Gonçalves de Oliveira, Rogério Chiavassa Neto, Frederico Lazarini Ferreira, Renato A. Ricardo, Toufic Attar, Werner Regenthal, Guilherme Bonfim, Werbster Gomide, Nilton Moura, Aída Schwab, Cidinha Finimundi, Fredi Jon, Sheyna Adamo, Diego Parma, Eliseu Gabriel, Dr. Raul Marinheiro Jr., Nabil Bonduki, Sandra Pandolfi, Luiz Gabriel Di Pieri.
Redação: Rua Dr. Silvio Dante Bertacchi, 429 (Cursão)
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A Gazeta Cidadã (Jornal da Vila Sônia) é uma publicação da Organização Cultural de Defesa da Cidadania – OCDC
EDUCAÇÃO
O Pimesp e o conformismo com a destruição do ensino oficial
|
     
A reportagem da Gazeta
Cidadã recebeu cópia de carta
aberta que as professoras Lilia
Moritz Schwarcz (Antropologia
– USP) e Maria
Helena Pereira Toledo
Machado (História – USP)
divulgaram no início do mês
de março à comunidade uspiana
expondo sua discordância
em relação ao projeto Pimesp
(Programa de Inclusão com
Mérito no Ensino Superior
Público Paulista) apresentado
pelo Conselho de Reitores das
Universidades Estaduais
Paulistas como resposta ao
pedido do Governador Geraldo
Alckmin de elaboração de um
plano de inclusão que
aumentasse a participação de
alunos de colégios públicos e
também de alunos negros e
ameríndios.
     
Esse programa apresentado
pelos reitores baseia-se em
modelo já experimentado na
Unicamp e prevê formação de
cursos especiais de dois anos
para alunos de escolas
públicas, ao fim dos quais os
formandos, desse ‘college’,
pleiteiam vagas nos cursos
regulares das universidades
estaduais.
     
As professoras, em sua
carta, rechaçam esse modelo
e pregam a adoção do sistema
de cotas, nos moldes aprovados
no Congresso Nacional para as
universidades federais.
     
As duas defesas, do Pimesp
e das cotas, tentam resolver, à
sua maneira, um problema
grave que os adolescentes
brasileiros passaram a
enfrentar desde o início dos
anos oitenta, que é a
destruição do ensino público.
Na USP, o primeiro ano em que
colégios particulares bateram
os colégios oficiais no número
de ingressantes foi 1982. Nos
anos setenta, três quartos dos
ingressantes eram de colégios
públicos, conforme documentos
da Fuvest. O governo,
sentindo-se sem capacidade ou
sem ânimo para quebrar os
mecanismos que
transformaram a rede pública
de ensino em arremedo de
escola, busca caminhos de
remendos, deixando consolidarse
a sensação de que a escola
pública é naturalmente ruim.
Não quer que a população saiba
que a escola pública, ao
contrário, é a escola forte por
natureza (como se vê na Itália,
por exemplo) e que, para se ter
um sistema particular que
sobrepuje o público são
necessários atos de gênios do
comércio, como o de tornar o
governo sócio do sistema
privado, seja na devolução do
gasto dos pais no Imposto de
Renda, na verba pública para
escolas particulares ou na
aprovação de leis que tornem
a escola pública uma
brincadeira sem compromisso.
     
A grande barreira hoje à
implementação do Pimesp, ou
de qualquer sistema de
ingresso alternativo, é a procura
pela universidade estadual. Na
Fuvest, vestibular da USP, o
número de candidatos de
colégios públicos gira em torno
de um quarto do total. Os
alunos da rede estadual de
ensino de hoje não querem
biscoito fino. Ou eles não se
acham à altura de saboreá-lo
ou o sabor não lhes diz respeito.
Não adianta fazer mágica.
PÁG. 3
OPINIÃO
As dificuldades do ensino hoje em dia
|
Francisco Gonçalves de Oliveira*
     
Para aprender é necessário
um ensinante e um aprendente
e que haja uma relação de
interesses entre os dois. Seria
muito fácil para o professor se
ele apenas transmitisse seus
conhecimentos e o aluno
compreendesse o que ele
ensina, mas o professor ensina
para um coletivo de alunos e
não para um aluno individual,
e falo do número de alunos
que o professor precisa atingir
com sua aula. É preciso que
ele se utilize de métodos vários
para atingir aquele que não se
adapta ao seu método. É nesse
contingente de alunos que
aparecem as dificuldades de
aprendizagens. Nem sempre o
professor consegue atingir
100% de aprendizagem em
uma sala, isso porque com a
inclusão temos crianças que
chegam às salas de aulas com
vários tipos de dificuldades,
uns mais leves, outros médios,
e um outro severo. Será que
o professor está preparado
para atender essa demanda
heterogênea de alunos? É o
que vamos tentar descobrir.
     
A instituição escolar hoje
precisa do apoio da família,
mas não é visitando-a através
do seu quadro docente que ela
irá resolver seus inúmeros
problemas e sim com
informações precisas a
respeito do ingressante que ela
irá receber. Muitos pais
omitem informações que
seriam de grande importância
para o bom desempenho do
aluno no ambiente escolar.
Muitas vezes a criança
apresenta um diagnóstico que
é omitido pelos responsáveis
causando com isso sérios
problemas no seu
desenvolvimento cognitivo e
motor. Às vezes ela necessita
de um espaço que não tem
em sua casa e se a escola não
oferece esse espaço ela
poderá sofrer inibições na
área motora, o que
comprometerá futuramente
seu desempenho escolar já
que o desempenho de uma
criança em desenvolvimento
é psicomotor.
     
A questão da aprendizagem
não é uma coisa
isolada, mas um conjunto de
fatores que, errando ou
acertando, são os responsáveis
pelo desenvolvimento da
aprendizagem. Tanto a
instituição escolar como a
família são parceiros nessa
tarefa de educar e ensinar, se
um falha, não há como haver
aprendizagem. Em muitos
casos o professor não
consegue descobrir as causas
das dificuldades de seus
alunos e os envia para
especialistas que, embora
preparados para dar uma
solução ao problema, ou
encaminhar para outro
profissional, conforme o
caso, se a família não
colaborar, dando informações
corretas, só tendem
a se agravar os problemas.
(*)Francisco Gonçalves de Oliveira é formado em Letras
COLUNA DO TEO
PDE: quando os mortos saem em defesa dos vivos
|
Toufic Attar*
     
O Plano Diretor Estratégico da
Capital é coisa muito séria e
envolve responsabilidades e
consequências ao longo de várias
gerações. A participação na sua
elaboração é um dever tanto
quanto uma boa qualidade de vida
é direito de todos.
     
Observem os cemitérios
centrais. Eles passaram a
representar verdadeiras barreiras
contra a cobiça de empreiteiras e
afins, impedindo o avanço da
verticalização desordenada, sem
preocupação com o ser humano.
Nessas regiões o adensamento
urbano há muito extrapolou seus
limites: de uma São Paulo de 5 a
6 milhões de habitantes nos anos
70 (Brasil todo 90 milhões em
ação!), para os atuais 11 milhões,
sem contar a Grande São Paulo,
saturando a cidade que passou a
sofrer as consequências de uma
falta de política urbana estudada
em longo prazo, adequada aos
padrões internacionais de
ocupação urbana. É fácil constatar
que eles se tornaram ao mesmo
tempo barreiras e proteção
inesperada contra adensamentos
indesejáveis e anormais em
regiões estratégicas. Que o leitor
analise esse papel, exercido além
de sua função de origem.
     
O Cemitério da Consolação
segurou o avanço da Av. Angélica,
enquanto do outro lado,
Pacaembu, tudo foi ocupado
dando preferência aos altos
padrões. Só sobrou nessa região
o quarteirão inteiro do cemitério.
Esta situação não dependeu das
gestões da prefeitura, que
herdaram um fato consumado,
sem poder varrê-los, enviando-os
para pontos fora da cidade, como
era a concepção de origem
naqueles tempos remotos de uma
São Paulo com menos de um
milhão de pessoas. Os do Araxá
e do Redentor, ambos na Dr.
Arnaldo, são importantes áreas
que envolvem micro-bairros de
renome e residenciais. Com o
Hospital das Clínicas ali presente,
forma-se uma extensa região que
escapou das mãos de quem faz
da especulação imobiliária uma
profissão altamente lucrativa.
Nada contra o lucro em si, desde
que atendidas as condições de
tornar habitável e respirável a
cidade onde vive tanta gente. A
Necrópole São Paulo, ali perto,
na Rua Cardeal Arco Verde,
forma uma ilha entre Pinheiros,
Vila Madalena e o Sumaré. Sem
isso, como esses bairros hoje?
Os pequenos vilarejos incrustados
em plena selva de pedras
teriam perdido a batalha, há longo
tempo, contra a vinda maciça dos
arranha-céus. Não se falava
ainda de sustentabilidade nem de
ocupação inteligente dos espaços
disponíveis. Nem da indispensável
preservação da natureza.
Quanta área verde foi destruída!
     
A Capital avançou engolindo
todos os espaços disponíveis sem
criar um único espaço verde
como os da Praça da República
e o Parque da Estação da Luz.
Os cemitérios assumiram essa
função. Ninguém estranhou que
tamanha responsabilidade
pudesse ser relegada aos do
post-mortem, que passaram a
proteger os vivos impedindo
adensamentos indesejáveis.
Elaborar um PDE é muito mais
do que um passatempo ou um
exercício de adivinhação. O bom
senso e uma boa visão adaptada
às tecnologias existentes são algo
elementar. Repensar coletivamente
uma cidade voltada ao ser
humano, rico ou pobre, em
defesa do bem-estar geral, é um
dever que obriga o uso da
transparência para saber se
verbas alocadas para construir
elefantes brancos não vão
ocupar verbas de equipamentos
sociais essenciais e de interesse
público.
(*)Toufic Attar (Teo) é diretor de publicidade da Gazeta Cidadã
PERFIL
     
Pedro Agustín Céspedes
Perez é uma das pessoas mais
atuantes do Butantã na área
de preservação ambiental.
Uruguaio radicado em São
Paulo desde a juventude, tem
ajudado de forma decisiva a
todos os que se propõem a
abraçar a luta em favor do
meio ambiente.
     
Como Diretor Técnico da
SVMA (Secretaria do Verde
e do Meio Ambiente), é
coordenador do Parque
Municipal da Previdência,
órgão de educação ambiental
situado no Km 12 da Rodovia
Raposo Tavares.
     
Em seu trabalho de
conscientização pelo valor da
causa ambiental, Pedro
Céspedes tem feito palestras
em congressos, eventos e
escolas, acentuando a
importância do verde, da
água, da reciclagem dos
resíduos sólidos e assim por
diante. É um dos responsáveis
pela implantação do
Centro de Triagem Raposo
Tavares, local onde grande
contingente de trabalhadores,
membros da Cooperativa
Vira-Lata, tem seu meio de
vida, cuidando de materiais
recicláveis recolhidos na
região do Butantã.
PÁG. 4
CULTURA
Sarau da Casa de Cultura do Butantã
|
     
Continua funcionando no
terceiro sábado de cada mês,
às 19 h, o Sarau da Casa de
Cultura do Butantã, agora sob
o comando do músico Cláudio
Felício, depois de vários anos
dirigido pelo dramaturgo
Guilherme Bonfim.
     
Neste mês de abril o evento
ocorrerá no dia 20, véspera do
Feriado de Tiradentes. Vários
músicos, atores e poetas do
Butantã e de bairros e
municípios vizinhos têm
participado do Sarau. Cláudio
Felício pede que levem seus
poemas, e também poemas de
autores consagrados, quem
quiser participar. O grupo
também recebe pessoas que
vão apenas assistir ao evento,
mas é melhor levar algum
texto. A Casa de Cultura do
Butantã fica na Rua Junta
Mizumoto, 13 - J. Peri Peri -
3742-6218 e 3744-4369
Encontros da terceira idade na Casa de Cultura do Butantã
|
     
Todas as quartas-feiras,
das 14 às 16 h, na Casa de
Cultura do Butantã,
reúnem-se aposentados e
outros representantes da
terceira idade, homens e
mulheres, para uma
confraternização e um
mergulho nas artes. São
formados grupos de dança,
de literatura, de teatro, etc.
Os que estão em casa e não
aguentam mais ficar em
frente à TV são convidados
a participar desse evento
semanal.
     
Casa de Cultura do
Butantã - Rua Junta
Mizumoto, 13 - J. Peri Peri
- 3742-6218 e 3744-4369
ENCONTRO
Encontro Comunitário no Itaim Bibi
|
     
Transcorreu em clima
amigável e produtivo o Encontro
Comunitário de 23 de março.
     
O próximo Encontro no
Quarteirão Cultural do Itaim Bibi
ocorrerá no dia 27 de abril de
2013, às 10h30min. O prof.
Helcias pede que o leitor convide
e traga seus amigos, conhecidos
ou interessados, envolvidos em
ações pela comunidade, para
participar desse Encontro
Comunitário, nos jardins da
Biblioteca Pública Anne Frank,
Rua Cojuba, 45.
     
A Rua Cojuba é travessa
paralela à Rua Tabapuã - Itaim Bibi
- Associação Grupo Memórias do
Itaim Bibi - Memórias-BPAF.
Contato: helciaspadua@
yahoo.com.br / 11-96918-1660
EQUIPAMENTOS CULTURAIS
Diego Parma*
     
Além de ser uma das
maiores instituições de
ensino superior da
América Latina e estar
envolvida em pesquisa e
extensão universitária em
todas as áreas do conhecimento,
a USP abriga,
entre outros museus e
galerias de arte, um
importante espaço cultural,
existente desde
1970.
     
O Paço das Artes é uma
galeria de arte multidisciplinar
que ocupa uma
área de quatro mil metros
quadrados.
     
Ligado à Secretaria de
Estado da Cultura de São
Paulo e situado em um
prédio de arquitetura modernista,
foi criado com o
intuito de organizar e
manter exposições de
arte; promover palestras,
conferências e cursos e
promover intercâmbios.
Suas ações abrangem
todos os segmentos das
artes visuais nos quais se
incluem artes plásticas,
design e multimídia.
     
Além do público em
geral, o Paço das Artes
recebe um público
especializado, formado
por arquitetos, artistas
visuais, colecionadores,
jornalistas, historiadores
de arte, estudantes, entre
outros, os quais transformam
o espaço em um
interessante ponto de
encontro.
Diego Parma é músico e escritor - diego.parma@hotmail.com
PÁG. 5
PARTICIPAÇÃO
Comissão da Rede Butantã reúne-se com o Subprefeito
|
     
Conforme ficou acertado na reunião de fevereiro da
Rede Butantã de Entidades Sociais, na Paróquia de São
Patrício do Rio Pequeno, uma comissão seria formada
para preparar temas e calendários para reuniões da Rede
com a Subprefeitura do Butantã.
     
Após vários encontros preparativos, essa comissão
esteve no gabinete do Subprefeito Moraes Neto no dia
26 de março, levando a ele as propostas de debates sobre
saúde, transportes, educação, meio ambiente, cultura e
outros assuntos que serão objeto de reuniões plenárias
de todos os participantes da Rede com o Subprefeito.
HUMOR
Os Clecs de Eno Teodoro Wanke - Expressões: Letras de I a L
|
Imagem. Quando lhe disseram
que precisava mudar a imagem,
concordou. Comprou um espelho
novo.
Intentona. Já houve muitos
golpes, levantes, revoluções,
ameaças, quarteladas. Mas a
única vez em que houve uma
intentona foi em 1935, com a
Intentona Comunista.
Irmãos. Três irmãos, Fulano,
Sicrano e Beltrano (esses os
nomes que os pais lhes deram)
tiveram vida risonha e fama fácil.
Hoje, são os mais citados do país.
Jogo. Quando será finalmente
permitido o jogo neste país? O
jogo da verdade, quero dizer.
Lentes. Que vida! As lentes de
contacto custam os olhos da cara!
Ler. Ler ou não ler, eis a questão
cultural deste país.
Liberdade. O preço da liberdade
equivale, às vezes, ao pagamento
de uma fiança.
Longo. Como é longa a
metragem! Em compensação,
como é curto o circuito!
Lua. O mundo da lua, apesar da
aridez do clima, está povoado de
muitos. Todos sonhadores.
Lutador. Na queda de braço, o
lutador foi vencido por motivo de
força maior, do advesário.
Luvas. Vestir luvas é embainhar os
dedos.
CANTINHO DA POESIA
Escreve poesia com olhos fechados: não deixes que escapem sonhos pelos dedos.
Cacildo Marques
Águas serenas, fontes cristalinas,
Nada pagamos para virmos vê-las,
À noite a refletir luz das estrelas,
Nos dias claros a rir nas ravinas.
Poucos discorrem sobre a correnteza,
A cachoeira, o lago e o ribeirão,
Mas tudo lembra um mundo puro e são,
E disso todos têm muita clareza.
Então enquanto alguns, pacientemente,
Cuidam do rio, do arroio, da nascente,
Vendo que nos desertos não há minas,
A maioria não consta que fuja
De eivar toda água limpa de água suja,
Sem planos de resgate à natureza.
João Pais
Nasceu uma criança
Com o dom do saber
A verdade que o mundo
há de ver.
Em todos os caminhos,
ninguém está sozinho
Não há flor sem ter espinhos.
Alguém chegou,
Tornou-se um menino,
O seu dom se despertou
A maldade feria o seu amor.
v
Por onde passava,
esperança deixava
E o povo pensava:
quem será?
O tempo o fez homem
Traições sem ter
razões de ser.
A vaidade de um de seus irmãos,
A cruz e o caminho,
uma coroa de espinho.
Andava sozinho e aí?
cadê o seu povo?
O apedrejava,
o crucificava.
E ele pensava:
Virei de novo!
Não há mal que perdure
Mesmo que dure
Fure ou perfure,
O bem vencerá.
Não há mal que interfira,
Antes que fira,
Impere ou defira,
O bem vencerá.
PÁG. 6
ACONTECEU
Direitos. O Deputado Marcos
Feliciano (PSC-SP), Presidente
da Comissão de Direitos
Humanos da Câmara, mandou
a polícia legislativa prender um
manifestante que o chamou de
‘racista’, o que levou o rapaz,
que não ficou preso, a reclamar
de perseguição por ser “pobre,
negro e gay” (27/03).
Domésticos. O Senado
aprovou a PEC (Proposta de
Emenda Constitucional!) do
emprego doméstico, pela qual
têm de ser pagos o Fundo de
Garantia (FGTS) e as horasextras
(26/03).
Acadêmico. Por sugestão de
José Sarney, foi lançada por
Nélida Piñon e pelo próprio
Sarney a candidatura de
Fernando Henrique Cardoso à
cadeira 36 da Academia
Brasileira de Letras, na vaga
deixada por João de Scantimburgo,
recentemente falecido
(24/03).
Metas. O Prefeito Fernando
Haddad divulgou o Plano de
Metas para sua gestão,
constando de 100 pontos, um
programa bem menor que de
seu antecessor, que continha
223 itens, dos quais apenas 55%
foram cumpridos (26/03).
Butantã. O Subprefeito Luiz
Felippe de Moraes Neto,
recebeu em audiência
representantes da Rede
Butantã de Entidades Sociais,
para uma conversa sobre as
perspectivas da atual gestão e
seu acompanhamento pela
comunidade (26/03).
Peessedebista. O Senador
Aécio Neves (PSDB-MG)
esteve em São Paulo, no
Congresso Estadual do PSDB,
com o objetivo de fortalecer no
Estado sua candidatura à
presidência do partido (24/03).
Pyong-yang. O ditadorherdeiro
da Coreia do Norte,
Kim Jong-un, decretou alerta
máximo nas forças armadas do
país, determinando que os
mísseis fossem apontados para
os Estados Unidos e para a
Coreia do Sul, acusando a
Presidente Park Geun-hye de
“marionete” (29/03).
Cuba. O Presidente Raúl
Castro, de Cuba, instituiu a
Sexta-Feira Santa como dia
feriado no país, em um gesto de
reconciliação com o Vaticano.
Endoenças. O Papa Francisco
(O ex-arcebispo de Buenos
Aires Jorge Mario Bergoglio),
eleito no dia 13 de março como
sucessor do Papa Emérito
Bento XVI, oficiou na quintafeira
santa a cerimônia do Lava-
Pés em uma casa de detenção
de menores em Roma, tendo
beijado os pés dos adolescentes
internos escolhidos para o
evento (28/03).
Fomento. Em reunião dos
cinco presidentes do clube
BRICS (Brasil, Rússia, Índia,
China e África do Sul) em
Burban, África do Sul, decidiuse
criar o Banco BRICS, uma
espécie de FMI só para os
membros desse grupo (27/03).
Chipre. Para receber da União
Europeia aporte equivalente a
26 bilhões de reais, e resolver
sua crise de crédito, o governo
de Chipre decidiu fechar o
segundo banco do país, levando
as bolsas europeias a fechar em
queda (25/03).
Caracas. Foram oficializadas
as candidaturas presidenciais
de Nicolás Maduro (atual vicepresidente
em exercício após a
morte de Chávez) e do opositor
Henrique Capriles à eleição
presidencial que se realizará na
Venezuela no dia 15 de abril.
RADAR
Consema aprova expansão da Linha 2-Verde do Metrô
|
     
O Secretário Bruno Covas
divulgou que o Conselho
Estadual do Meio Ambiente -
CONSEMA - aprovou por
unanimidade parecer técnico da
Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo - CETESB
- sobre a viabilidade ambiental
da expansão da Linha 2-Verde
do Metrô.
     
Cerca de 1,8 milhões de
usuários do Metrô serão
beneficiados com a expansão
da Linha. Para começar a obra,
a Companhia do Metropolitano
de São Paulo terá de apresentar
o projeto executivo do
empreendimento e conseguir a
Licença de Operação - LO. A
expansão irá da Vila Prudente
até a Via Dutra (atualmente a
Linha 2 vai da Vila Madalena
até a Vila Prudente).
Horta comunitária na Vila Nova Esperança
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No mês de março, o Coletivo
Manacás decidiu chamar
mutirões para fazer a horta
comunitária da Vila Nova
Esperança. Com a participação
de moradores e do grupo de
agroecologia da Biologia da
USP, os trabalhos estão a pleno
vapor. Foram semeados quiabo,
coentro, cenoura, espinafre,
alface e foram plantadas mudas
de couve, cebolinha e manjericão.
     
As atividades têm ocorrido
aos sábados na horta da Vila
Nova Esperança.
TRABALHO/EMPREENDEDORISMO
Eliseu Gabriel vistoria obras da Arena Cotinthians e do Complexo Viário Itaquera
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O local já está com mais
de 65% de construção
concluída. Eliseu Gabriel,
Secretario Municipal do
Trabalho e do Empreendedorismo,
que preside a
Comissão de Construção
do Estádio de abertura da
Copa de 2014, vistoriou,
semanas atrás, as obras de
construção da Arena
Corinthians e do Complexo
Viário de Itaquera, na Zona
Leste de São Paulo. Além
de sediar a abertura do
evento, o local também
será palco de mais cinco
jogos da competição. O
estádio deverá estar pronto
em dezembro próximo.
     
Com a estrutura do
empreendimento praticamente
finalizada, a construtora
responsável pelos
trabalhos se dedica, sobretudo,
à cobertura e ao
acabamento do estádio. As
secretarias municipais, as
subprefeituras e as empresas
públicas poderão
apresentar propostas, que
serão avaliadas pela
SPCOPA e pelo prefeito
Fernando Haddad.
     
A visita às obras do
estádio de abertura da Copa
foi realizada ao lado da
vice-prefeita Nádia Campeão,
coordenadora da
SPCOPA. Também participaram
do encontro outros
cinco secretários municipais
e o presidente da São
Paulo Turismo (SPTuris),
entre outras autoridades.
     
O Secretário Eliseu
Gabriel participou, em
janeiro passado, de um
outro encontro sobre a
Copa do Mundo de 2014,
dessa vez na própria sede
do Corinthians, na Zona
Leste, com várias autoridades.
     
Durante a reunião,
diversos temas foram
abordados, como a construção
do estádio, a evolução
das obras, os incentivos
fiscais da Prefeitura
para a Arena Corinthians e
futuras parcerias.
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O ITAIM BIBI EM FOCO
Os “baixios” dos Córregos do Sapateiro e da Traição e do Rio Pinheiros - 2
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Helcias Pádua*
     
O Sr. Laércio Azeredo Augusto,
morador nascido no
Bairro do Itaim Bibi há mais
de sete décadas de existência,
comenta que: “a esperada canalização
dos córregos começou
com o do Sapateiro -para
se ter completamente pronta a
Av. Pres. Juscelino Kubitschek
demorou mais de três administrações
-; esperaram-se
anos por essas valorizações”.
     
Pois é, “toda essa baixada”,
ou “baixios”, muito mais
alagável, após o Riacho das
Pedras, mais conhecido como
do Córrego do Sapateiro,
antes Córrego Grande e
depois Córrego do Matadouro,
fora tempos depois, ainda
dividida aleatoriamente em: -
“Terras Altas”, como a “Alta
Vila Olímpia”, abrangendo a
porção final da Vila Nova
Conceição e a própria Vila
Olímpia, com seus terrenos
paralelos à estrada para Santo
Amaro (Av. Sto. Amaro); - e
“Terras Baixas”, a “Baixa
Vila Olímpia e Funchal”, estas
vindo desde o centro da região
em direção à atual Av.
Nações Unidas, ocupando a
área no entorno da Rua
Fiandeiras, Rua Ribeirão
Claro (Córrego Uberabinha/
Av. H. Pellegrino), descendo
pela Rua Casa do Ator, etc.,
justamente onde atualmente
se aglomeram os “barzinhos”,
algumas “baladas” e as
frequentadíssimas “casas de
shows”.
     
As duas aleatórias divisões
estão contidas entre as atuais
avenidas: a Presidente Juscelino
Kubitschek (Córrego do
Sapateiro); a dos Bandeirantes
(Córrego da Traição);
Nações Unidas (Rio Pinheiros).
     
Numa porção no sentido da
atual Assembleia Legislativa,
agora se vê o Parque do Ibirapuera
(pertence ao distrito de
Moema), enorme terreno
altamente arborizado e muito
frequentado pela população
paulistana. Aliás, Ibirapuera
(tupi-guarani) significa
“madeira podre”; ibira: cepo
ou aquilo que foi árvore.
     
O meu pai, ex-jogador do
futebol nos idos de 30, 40 e
50, sempre comentava que
“para sair do Itaim Bibi e ir
até o Jardim Paulista, em
épocas de chuva, tinha-se que
dar uma baita volta, pelos
lados da Vila Clementino, tudo
estava alagado”. O Parque do
Ibirapuera foi inaugurado em
1954, tendo seus “lagos”
formados inicialmente por dois
córregos, o do Sapateiro e o
do Caaguaçú (Caagaçú -
Caguaçú, em tupi significando
“mata grande”), que cortavam
a região do Ibirapuera, vindos
das atuais Vila Mariana e Av.
Paulista.
     
Os poucos eucaliptos
australianos ainda “de pé” e
que rodeiam o parque foram
plantados pelo senhor Manoel
Lopes de Oliveira Filho, para
ajudar na diminuição do
encharcado no solo. Tal
espécie tem a propriedade de
secar o terreno. O plantio foi
em 1927, drenando o solo,
recuperando a área muito alagadiça
e pantanosa, garantindo
a posse do terreno. No
ano seguinte criou o
importante viveiro com
plantas nativas e em seguida
outro viveiro só de plantas
ornamentais e exóticas.
     
Em 1930 o local recebe o
nome de Viveiros Manequinho
Lopes, uma homenagem
ao funcionário da
prefeitura, primeiro administrador
da área, entomologista,
jornalista e curioso
amante dos vegetais. Eu (o
autor), quando criança e na
pré-adolescência era lembrado
pelos meus pais, todas
as vezes que íamos para os
lados do Largo São Francisco
e Sé, que naquele enorme e
comprido valo escavado
(buracão ainda de terra), hoje
Avenida 23 de Maio, vindo
desde o início da Av. Brigadeiro
Luís Antônio, que ali
seria construída uma grande
avenida passando pelo Parque
do Ibirapuera, chegando ao
Aeroporto de Congonhas, no
Campo Belo. (Continua.)
(*) Helcias Bernardo de Pádua é biólogo, jornalista e presidente da AGMIB/Assoc. Grupo Memórias do Itaim Bibi, biólogo e professor. helciaspadua@yahoo.com.br
RECEITA DA DONA LOURDES
Pasteizinhos de queijo para festa
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Ingredientes:
1/2 kg de queijo cremoso
2 ovos
2 colheres de sopa de
manteiga
1 gema batida
1 colherzinha de açúcar
2 xícaras de farinha de trigo
200 g de manteiga
1 xícara de nata de leite
sal a gosto
Modo de fazer:
     
A) Massa. Junte sal à
farinha de trigo e misture
bem. Acrescente manteiga e
2 colheres de sopa de nata,
amassando com as mãos até
que a liga fique consistente.
Enrole essa massa em papel
alumínio e ponha-a na
geladeira até o dia seguinte.
     
B) Recheio. Pegue o
restante da nata e misture ao
queijo cremoso, mais os
ovos, a manteiga, o açúcar
e o sal. Bata essa mistura até
formar um creme.
     
Retire a massa da
geladeira, esparrame-a na
espessura de 1/2 cm e
recorte-a em círculos
pequenos. Em cada círculo
ponha um pouco do recheio,
dobre a massa ao meio e,
com os dedos, aperte as
pontas, de modo que o
recheio não escape.
     
Disponha os pasteizinhos
numa assadeira, pincelandoos
com a gema batida. Leve
a assadeira ao forno por uns
25 minutos.
     
Rendimento: até 30 pastéis.
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TRANSPARÊNCIA
Vereador Young critica mesa da Câmara
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Em discurso em sessão
plenária da Câmara Municipal
de São Paulo, o vereador
Ricardo Young (PPS) pediu
transparência nos procedimentos
da Mesa Diretora.
“Ainda não completamos um
mês de volta do recesso parlamentar
e já temos pelo menos
quatro polêmicas envolvendo
decisões administrativas”,
disse.
     
Foram citados pelo
parlamentar o fechamento das
reuniões da Mesa; a proibição,
retrocedida, do acesso à Câmara
em trajes informais; a
falta de clareza da Corregedoria
na investigação sobre o
vereador Aurélio Miguel e, mais
recentemente, o fim da
exigência de certidões negativas
para contratar funcionários
na Casa, “um claro retrocesso
para a Ficha Limpa”,
segundo Young.
     
Ainda durante a sessão, o
presidente da Mesa, José
Américo (PT) respondeu às
críticas, dizendo que a Corregedoria
está agindo normalmente
e que as reuniões da
Mesa ficarão fechadas enquanto
discutirem sobre licitações.
Young respondeu que “a melhor
forma de evitar licitações
‘viciadas’ não é o segredo, mas
justamente a transparência.”
Atividades socioeducativas no Parque do Povo
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O Parque do Povo (Parque
Mário Pimenta Camargo)
abre vagas para várias
atividades socioeducativas
gratuitas, realizadas como
oficinas artesanais com
materiais recicláveis, hortas,
composteira e minhocário. Há
também atividades de trilhas e
histórias sobre o parque. A
administração do Parque fica
na Av. Henrique Chamma, 420,
Itaim
COSTUMES
Origem do Primeiro de Abril
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O dia primeiro de abril, dia
das brincadeiras, ou das
pegadinhas, é chamado de April
Fools’ Day (Dia dos Tolos) nos
países de língua inglesa e
Poisson D’avril (Peixe de
Abril) nos de língua francesa.
Na Itália, o significado é o
mesmo que na França: Pesce
D’aprile.
     
A explicação mais aceita
sobre a origem desse costume
é que ele teve início no reinado
de Carlos IX, na França. Em
meados do século XVI, o Ano
Novo era celebrado na semana
que vai de 25 de março a 1 de
abril. Em 1564, pelo decreto de
Roussillon, o rei decretou que o
Ano Novo passaria a ser comemorado
no dia 1 de janeiro.
     
Ocorre que muitas pessoas da
França e das colônias, mesmo
nos Estados Unidos, continuaram
a ignorar o Calendário
Gregoriano, persistindo na
celebração do Ano Novo na
data antiga. Esses passaram a
ser chamados os “tontos de
abril”.
     
Entregavam-lhes presentes
absurdos e os convidavam para
festas inexistentes. Já o nome
“Peixe de Abril” relaciona-se
ao zodíaco, pois no 1 de abril o
Sol já passou pela Constelação
de Peixes.
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