EDIÇÃO 87


 

GAZETA CIDADÃ - Edição 87 (agosto de 2014) - 15 anos
gazetacidada@ymail.com / jornalgazetacidada@gmail.com

CAPA
Começa a Mostra de Cultura
Arte: Munir
MostradeCultura
Agosto é o mês da Cultura no Butantã. Pág. 5.

                                                                                                                              Ilustração: Eduardo Souza Camargo
Raissa   Futebol
Raíssa Mendes é a representante paulista no Parla-Sul. Pág. 4.      Toufic Attar: Gastos da Copa não se pagam. Pág. 3.



CONCURSOS

Prefeitura de Jandira abre 171 vagas

      A Prefeitura de Jandira, no Estado de São Paulo, por meio da empresa SHDias Consultoria e Assessoria, está com inscrições abertas para concurso destinado ao provimento de 171 vagas para profissionais de todos os níveis de escolaridade. Os salários variam de R$ 798,61 a R$ 2.100,45, mais gratificação de até 100%.
      As oportunidades são para os empregos de agente controlador de zoonoses, artesão, atendente de unidade, auxiliar administrativo da saúde, auxiliar de consultório dentário, oficineiro, porteiro plantão e outros cargos.
      As inscrições vão até 7 de agosto de 2014, no endereço eletrônico www.shdias.com.br. As taxas variam de R$ 40,00 a R$ 60,00 de acordo com o cargo escolhido. As provas ocorrerão no dia 24 de agosto.
      O concurso terá validade de dois anos, a contar da data de homologação de cada cargo, com possibilidade de ser prorrogado pelo mesmo período.



Índice desta edição

EDITORIAL - Trocas de gerências.........................................................
Os desastres: engenharia sem quântica...................................................
Obras aprovadas para o Butantã..........................................................
Copa e contas como nunca vistas- Toufic Attar...........................................
Raíssa Mendes nos representa............................................................
A Praça Victor Civita - Diego Parma.....................................................
Neste mês: Mostra de Cultura do Butantã.................................................
Poesia - Cacildo Marques ...............................................................
Violeta - Raquel Naveira................................................................
Um pouco da história itahyense 2 - Helcias Pádua........................................
Gêmeas dividem um namorado - Jemima Pompeu..............................................
pág. 2
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EDITORIAL

Trocas de gerências


      A relativa estabilidade da moeda trouxe nestes vinte anos uma certa tranquilidade em relação à continuidade administrativa na figura do chefe de Estado, o que tem propiciado garantias ao país. Basta lembrar que a vizinha Argentina, em situação de grave crise econômica, no início do século, teve cinco presidentes da República num período de apenas três meses. Chefias vitalícias são fruto de um erro de construção da sociedade, e não devemos jamais querer voltar a elas, mas a certeza do cumprimento dos períodos fixados para os cargos de mando, sem quebras ou grandes surpresas no meio do caminho, é componente importante na tarefa de planejamento e na elaboração de contratos.
      Entretanto, um dos resultados dos vícios do atual sistema político brasileiro é a mudança repentina e frequente de gerentes no serviço público, como parte do “toma-lá dá-cá” do jogo partidário. Se antes os ministros e seus auxiliares eram trocados com rapidez por causa do problema da inflação, o que veio depois nesse campo não foi uma prática melhor. Com 32 partidos oficializados, estando a quase totalidade na “base aliada” do governo, parece natural que líderes políticos exijam para seus apadrinhados cargos na administração, em qualquer momento do mandato. Parece natural, mas não é nada produtivo. Se na eleição uns partidos ganham e outros perdem, a única atitude ética esperada das lideranças perdedoras é que não troquem seu apoio por “empregos” de filiados. Se o partido perdeu, mas avalia depois que o ganhador tem mérito e deve ser apoiado nas votações, tem direito de mudar a cor da camisa – ainda que não deva fazer isso à revelia de seus eleitores -, mas não de vender o voto. E já tem ficado bem claro que não é o governo que oferece cargos, mas que os perdedores vão a palácio cobrar seu preço pelos votos dados, para se tornarem situacionistas através de negociatas.
      O mau exemplo é dado pelo maior partido do país, o PMDB, que foi “eleito” para ser oposição federal de 1994 a 2010, quatro mandatos presidenciais seguidos, mas participou do governo em todos eles, sempre obtendo cargos em troca de votos no Congresso. Na eleição de 2010 o partido obteve a vicepresidência, eleitoralmente, e passou a ser governo pela decisão do eleitor. Só que agora os partidos menores aprenderam a brincadeira. Na Prefeitura de São Paulo, diversos partidos cobram alto preço para garantir votos na Câmara Municipal, para, por exemplo, aprovar o Plano Diretor da cidade. Assim é que os cargos de subprefeitos, que o Prefeito Fernando Haddad vinha fazendo questão de manter na mão de engenheiros e arquitetos, ligados às comunidades locais, pouco a pouco vêm sendo ocupados por indicações dos chefes partidários. Vai demorar muito para prevalecer a pregação de W. E. Deming, que há várias décadas diagnosticou como uma das cinco doenças fatais do programa de qualidade a troca frequente de gerentes.



EXPEDIENTE

Gazeta Cidadã

Presidente da Ong OCDC:
Cacildo Marques
Jornalistas Responsáveis:
Cidinha Finimundi - MTb 19045
e Roldão Soares Filho - MTb 37108

Editor: Cacildo Marques
Impressão:
Gáfica Abjad 7857-4174
Publicidade:
Toufic Attar

Colaboradores: Renata Polydoro, Maria de Lourdes Ferrarez Soares, Francisco Gonçalves de Oliveira, Rogério Chiavassa Neto, Frederico Lazarini Ferreira, Renato A. Ricardo, Toufic Attar, Werner Regenthal, Guilherme Bonfim, Werbster Gomide, Nilton Moura, Aída Schwab, Cidinha Finimundi, Fredi Jon, Sheyna Adamo, Diego Parma, Eliseu Gabriel, Dr. Raul Marinheiro Jr., Nabil Bonduki, Sandra Pandolfi, Luiz Gabriel Di Pieri, Loiola Carneiro, Viviana Bosi.

Redação: Rua Dr. Silvio Dante Bertacchi, 429 (Cursão)
Endereço Eletrônico:
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As matérias assinadas são de responsabilidade exclusiva de seus autores.
A Gazeta Cidadã (Jornal da Vila Sônia) é uma publicação da Organização Cultural de Defesa da Cidadania – OCDC





ENSINO

Os desastres: engenharia sem quântica


      A engenharia civil brasileira tem tradição de qualidade. André Rebouças, Euclides da Cunha, Joaquim Eugênio de Lima, Mário Lopes Leão, Régis Bittencourt, Emílio Odebrecht e Henry Maksoud são apenas alguns dos muitos nomes a honrar o panteão de grandes profissionais dessa área no país. Nos últimos anos, porém, certas ocorrências podem comprometer esse bom conceito.
      Tempos modernos exigem adaptação e aperfeiçoamento de técnicas, sob pena de se estacionar e se deixar ultrapassar rapidamente. Assim, o ensino de engenharia precisa cuidar de seu autocontrole, antes que a distribuição de diplomas a jovens de formação frouxa crie uma situação irrecuperável para o bom nome da arte.
      Desabamentos de grandes obras em andamento tornaram-se frequentes. Em julho último correu mundo a notícia da queda do viaduto próximo ao Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, que estava sendo construído como uma das obras da Copa, e que resultou na morte de duas pessoas. Pouco antes, ainda em obras da Copa, o Estádio do Corinthians, em São Paulo, também sofreu desabamento, com mortes. Pouco depois, uma viga do monotrilho da Linha 17 do Metrô caiu no leito da rua, próximo ao Aeroporto de Congonhas, com vítimas fatais. Voltando mais no tempo, todos se lembram do desastre da Estação Pinheiros do Metrô, com mortes, e da queda da viga do Rodoanel Sul, esta felizmente sem vítimas fatais.
      Em todos esses desastres, um detalhe em comum: as obras estavam em cima, ou ao lado, de grandes vias de trânsito, que incluíam o tráfego de ônibus e até de grandes caminhões. Essa coincidência evidencia uma falha: despreocupação ou ignorância em relação aos fenômenos ondulatórios. Trepidação gera ondas e ondas reverberam. Grandes energias, como a dos terremotos e dos tsunâmis, surgem por conta de ressonância, o fato mais assustador e mais interessante dentro desse assunto, que deve ser estudado desde o ensino médio, em Física. Aliás, o poder da onda é conhecido desde o caso das Trombetas de Jericó, pelo menos. Cabe não só às escolas de engenharia, mas também às empresas, aferir o grau de conhecimento de formandos e contratados em relação a essa área do conhecimento. Isso salvará muitas vidas.








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CICLOVIA

Obras aprovadas para o Butantã


      O Conselho Participativo do Butantã aprovou, sem votos contrários, o plano de obras da Subprefeitura previsto para o segundo semestre de 2014 no Butantã, com orçamentos já estruturados e dotações orçamentárias garantidas.
      As principais intervenções são as seguintes:
      A) Finalização da Ciclovia Eliseu de Almeida, até Taboão da Serra, com prazo de execução de 70 dias.
      B) Infraestrutura urbana e ciclovia no Parque Tiso, com prazo de 180 dias.
      C) Melhorias na Praça Flora Rica, Vila Inah, com pavimentações, plantio de árvores e instalação de mobiliário, com prazo de execução de 120 dias.
      Roldão Soares, membro do Conselho Participativo e diretor do Conselho Fiscal da Ong OCDC, esteve presente e ajudou a homologar o plano.



Prefeito assina transformação da Chácara do Jockey em parque público


      Acompanhamos essa luta nos últimos 12 anos, os companheiros da REDE Butantã, do Morro do Querosene, integrantes do FoCA, moradores e trabalhadores do Mont Kemel e do Ferreira e, principalmente, os paroquianos da Nossa Senhora de Fátima, inspirados pelo grande lutador Padre Darci.
      Só na paróquia foram coletadas mais de quatro mil assinaturas para a implantação do parque. Com o Padre Darci, organizamos audiências públicas, panfletagens, reuniões na Chácara, reuniões com vereadores, deputados, secretários municipais inclusive com a vinda à nossa região do Ministro Aldo Rebelo, já que parte da dívida do Jockey era com o governo federal.
      Parabéns para a nossa comunidade, por mais essa vitória popular!
      Agora temos de acompanhar o processo de desapropriação e implantação do parque. Essa vitória deve nos estimular para outra luta importante que é a criação do Parque da Chácara da Fonte. Nosso queridos companheiros Dinho, Cecília, Sônia e Renato podem dar mais notícias. (Francisco Eduardo Bodião)



Audiência pública cobrará faixa exclusiva na Raposo


      Há mais de dois meses, moradores do Butantã vêm fazendo reuniões realizando atividades com vistas a conquistar a delimitação de uma faixa exclusiva de ônibus na Rodovia Raposo Tavares dentro do município de São Paulo.
      A próxima etapa dessa luta é a Audiência Pública que está marcada para o dia 2 de agosto, 14h30, no auditório do Parque Previdência, km 12 da Raposo Tavares. Nessa reunião, a comunidade do Butantã discutirá com autoridades a implantação da faixa exclusiva e o encaminhamento de outros problemas de transporte na região.





DIVERSOS

Curso-dia: Cuidadores de Idosos


      Elizabeth Vasconcellos organiza mais uma edição do curso Cuidadores de Idosos, na Câmara Municipal de São Paulo, com apoio do Vereador Gilberto Natalini.
      Ocorrerá no dia 28 de agosto, das 8h30 às 17h30, no Auditório Prestes Maia, e é aberto a toda a população. Haverá certificado no final



Saúde: Butantã organiza plenária


      Depois de muitas cobranças da comunidade do Butantã, foi agendada a Plenária de Saúde, com participação do Secretário da saúde, José de Filippi Júnior, a realizar-se no dia 6 de agosto, às 17h, no auditório da Faculdade de Medicina Veterinária da USP (Portão 3).



Nota de falecimento: Maércio


      Com pesar, a Gazeta Cidadã noticia o falecimento, no dia 30 de julho, do Gerente da Secretaria da Escola Estadual Prof. Andronico de Mello, Vila Sônia, o bacharelando de Educação Física Maércio Trindade da Silva, 32 anos, casado com Stephanie Chiozo, muito querido por todos os alunos da escola e pelos colegas de trabalho.





COLUNA DO TEO

Copa e contas como nunca vistas


Toufic Attar*

      Ao custo de R$ 30 bilhões só na construção dos estádios, é possível fazer uma simples conta aritmética: quanto custou por turista e se o gasto justificou o retorno.
      É fácil: com 700.000 turistas anunciados ao todo, investiram quase 40.000 reais por turista! Incluídos os nossos queridos vizinhos latinos que acorreram para salvar a receita final. Como teria sido o turismo da Copa sem eles? Quantos europeus vieram realmente e gastaram quantia que justificasse tal investimento?
      Assim, 30 bilhões saíram dos cofres públicos, para serem usados pelo setor privado, FIFA, CBF e aliados. Quanto ganhou o Estado como um todo com esta operação? Por sua vez a FIFA anunciou em 14 de março que a Copa de 2014 gerou um lucro de R$ 6,3 bilhões (fonte: espn.com.br). Tivessem vindo um ou dois milhões de turistas, a natureza do investimento seria outra e o aquecimento da economia em todas as latitudes do Brasil seria bem vindo. Não é de estranhar, portanto, ver o nosso Blatter dar uma nota alta, mais de 9, para a organização da Copa no Brasil. Uau! Pelos parabéns a quem ganhou tanta grana sem cumprir a contrapartida de trazer capitais privados para financiar os estádios (afirmação da Dilma)... que razão teria para dar nota baixa? Os tetos dos estádios e acabamentos em obras iniciadas tornaramse problemas locais, sem nenhuma responsabilidade da Fifa.
      Ainda mais: quanto gastou manter a Seleção? A disparidade entre salários não permite fixar um orçamento certo, mas, sim, esperar que a CBF, ou quem de direito, torne públicos os dados referentes ao período de convocação da Seleção, aderindo à política de transparência tão esperada. Vejamos: 23 jogadores + CT + massagistas + terapeutas + equipe de apoio, etc. Quanto ficou essa aventura que resultou em 10x1 só nos últimos dois encontros? Alguma cifra? Valeu o investimento? Quanto gastaram seleções que ficaram entre o terceiro lugar e o sétimo na classificação final? Com certeza, bem menos, demonstrando que não é a quantidade ou a grandeza dos salários que permite ter uma equipe eficiente, pronta a defender até o último momento sua honra no terreno. Mais uma vez, assistimos a um quadro desolador, onde quem fixa o orçamento e determina seu uso não sabe quanto é difícil para o povo brasileiro sacrificar, a fundo perdido, verbas dos campos da saúde pública e da educação sem nenhuma prestação de conta!
      Esperamos que os organismos de defesa da cidadania e o MPF assumam sua responsabilidade de fiscalizar tudo que lhes compete quando dinheiro público é envolvido em tal tipo de operação, oferecendo à sociedade brasileira novos tempos de transparência, doa a quem deva doer.

(*) Toufic Attar (Teo) é presidente da OCDC e diretor de publicidade da Gazeta Cidadã












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CIDADANIA

Raíssa Mendes nos representa no Parla-Sul


      Os Estados brasileiros elegeram há pouco seus representantes no Parlamento Juvenil do Mercosul. No caso do Estado de São Paulo, a parlamentar escolhida é moradora do Distrito Raposo Tavares, Butantã, e estuda o primeiro ano do ensino médio na Escola Estadual Dona Ana Rosa de Araújo, Vila Sônia.
      Raíssa Rodrigues Mendes, 15 anos, é nossa representante. Concorreu com alunos de outras 300 escolas do Estado de São Paulo para chegar ao posto que agora detém. Os alunos foram selecionados através de uma redação, com o tema “O ensino médio que queremos”. Indicada em maio, participou com mais dois concorrentes paulistas de uma assembleia em Gramado, RS, no dia 6 de junho deste ano. Numa eleição entre pares, que eram alunos de todo o país, Raíssa foi a mais votada, após cada um fazer sua exposição oral.
      O próximo encontro dos representantes juvenis ocorrerá em Buenos Aires, Argentina, dentro de algumas semanas.
      A missão do Parlamento Juvenil é tratar dos assuntos referentes à vida dos jovens dessa parte da América, que agora congrega Estadosmembros que vão do extremo sul da Argentina ao extremo norte da Venezuela.





EQUIPAMENTOS CULTURAIS

A Praça Victor Civita


Diego Parma*


      Nascido no ano de 1907 em Nova Iorque, mas naturalizado brasileiro, o jornalista e empresário, fundador da Editora Abril em 1950, Victor Civita teve seu nome dado a um equipamento cultural bastante importante para São Paulo, sobretudo para o bairro de Pinheiros, onde está instalado.
      A Praça Victor Civita, inaugurada no fim de 2008 e construída num espaço onde abrigou por muito tempo um grande incinerador, oferece gratuitamente ao público ampla programação cultural, esportiva, de lazer e de educação ambiental. Dispõe ainda de arquibancada para aproximadamente trezentas pessoas e de espaço para receber exposições e eventos.
      Com sua arquitetura inovadora, só foi possível a viabilidade da praça graças a uma parceria público-privada entre o Instituto Abril e o município de São Paulo. Localizada na Rua Sumidouro, 580, o local é gerido pela Associação Amigos da Praça Victor Civita, cujo modelo de gestão prevê o envolvimento de empresas, instituições públicas, ONGs e comunidade.

(*)Diego Parma é músico e escritor - diego.parma@hotmail.com








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CULTURA

Neste mês: Mostra de Cultura do Butantã


      O Fórum de Cultura do Butantã promove, de 15 a 24 de agosto, a 9ª Mostra de Cultura do Butantã.
      No dia 15 ocorrerá a abertura especial, com a pianista Aidê Baroni e a participação de Márcio Medeiros, do grupo de percussão da Liga Solidária “Praticatatum” e dos corais “Todos os Cantos” e “Madrigal Viva Voz”, regidos pela maestrina Lucymara Apostólico. O local da abertura é o CEU-Butantã, Av. Engº Heitor Antônio Eras Garcia, 1870, Jardim Esmeralda. Fone: 3732-4557.
      A Mostra trará mais de 30 grupos e aproximadamente 250 artistas, incluindo artistas de cidades do interior. No dia 16, por exemplo, às 16h, o CEU-Butantã exibitrá o curta-metragem Alienação, de Diego Parma, colunista deste jornal. As apresentações acontecerão em quatro locais: Casa de Cultura do Butantã, CEU-Butantã, CEU-Uirapuru e Parque Raposo Tavares, onde ocorrerá o encerramento, com a Banda Inocentes. Sempre com entrada franca, a programação completa está nos endereços: http:forumdeculturabutanta.blogspot.com.br e www.facebook.com/pages/forumdeculturabutanta





HUMOR

Os Clecs de Eno Teodoro Wanke - Filosofias Letras V a Z


Valor. O que vale nesta vida não é o que sonhamos, o que desejamos, o que planejamos. O que vale é o que fazemos.

Vela. A vida da vela é doar-se em luz.

Velhice. Velhice não quer dizer sabedoria, pois aquele outro tinha cinco mil anos e era uma múmia.

Velhos. Os velhos são jovens que foram submetidos ao tratamento, às erosões e à ferrugem do tempo.

Vencer. Primeira condição para vencer na vida: estar vivo. Segunda: ser vivo.

Vender. Vender a consciência é fácil. Difícil é encontrar preço justo.

Vendido. Quando uma pessoa se vende, quem sai perdendo é o comprador, que adquiriu mercadoria sem valor.

Venezianas. As venezianas têm sempre uma visão oblíqua do mundo.

Verdade. Quem diz a verdade é o espelho; e assim mesmo, inverte tudo.

Véu. O véu da noiva é uma cascata de sonhos caindo da cabeça de uma virgem prestes a ser sacrificada.

Vida. O menino nasceu. E começou a chorar. Com razão.

Vinho. O espírito do vinho é um fantasma que só diz a verdade.

Viver. Quanto mais se vive, mais arriscado viver. Mais perto se está da morte.

Xadrez. Os peões de xadrez estão sempre resmungando. Ganham mal, são maltratados, têm movimentos limitados e são colocados sempre na linha de frente.

Zoo. Há pessoas que gastam dinheiro à toa indo ao zoológico. Muito mais em conta seria se elas se olhassem no espelho.





CANTINHO DA POESIA

Escreve poesia com olhos fechados: não deixes que escapem sonhos pelos dedos.


Soneto da temática

Cacildo Marques

Qual a matéria prima do soneto?
Alguém dirá que é apenas medida,
Rima padrão, métrica conferida.
Que é isso e só, não tudo o que eu prometo.

Mas se na volta há menos que na ida,
Preto no branco é só branco no preto
E não completa quadra nem terceto,
Deixando assim a obra interrompida.

Nenhum poema é feito assim à toa.
Busco meu tema, e às vezes ele voa,
Vai num carro de fogo, qual Medeia.

Melhor é desistir, diz nessa hora
Meu lado interno, contrário ao de fora:
Soneto existe quando existe ideia.




Arrelia, arrelia! Pão e Circo nunca mais
Soaroir de Campos

Ontem espetáculos;
marmelada
sob as lonas da abulia
até um gol ser gritado!
agora palhaços,
sem brioches camuflados.
De graça, só arrelia, arrelia...












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ACONTECEU
Notas daqui


Barbosa. O Ministro Joaquim Barbosa, Presidente do STF, que tornou constitucionais as “cotas raciais” e concluiu o processo do “Mensalão”, despediu-se do cargo e da corte, para aguardar sua aposentadoria (01/07).

Rodoanel. Mesmo incompleto, a alça leste do Rodoanel, ligando São Bernardo a Guarulhos e Arujá, foi inaugurada pelo governo do Estado (04/07).

Plínio. Faleceu em São Paulo o advogado Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), candidato à presidência da República em 2010 (08/07).

Brincante. O Instituto Brincante, de Antônio Nóbrega, na Vila Madalena, recebeu ordem de despejo, depois de seu terreno ter sido comprado por uma incorporadora (10/07).

Ubaldo. Faleceu no Rio, vítima de embolia pulmonar, o romancista João Ubaldo Ribeiro, 73, autor de obras como “Sargento Getúlio” e “Viva o Povo Brasileiro” (18/07).

Suassuna. Faleceu em Recife, vítima de AVC, o escritor Ariano Suassuna, 87, autor de “O Auto da Compadecida” e “Fernando e Isaura”, entre outros (23/07).

Pinsky. O livro infanto-juvenil “Um menino, sua amiga, um fichário e dois preás”, de Mirna Pinsky, cujo lançamento foi noticiado nesta Gazeta Cidadã, ganhou o Prêmio da Academia Brasileira de Letras (24/07).

Carvalho. Criticado e quase desligado do governo, o Ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria de Governo, recebeu apoio do ex-presidente Luiz Inácio e permanecerá no cargo em Brasília (24/07).

Vermelha. Auditoria independente apontou que a Cruz Vermelha Brasileira desviou mais de R$ 2 mi de recursos que seriam destinados à Somália, ao Japão e ao interior fluminense (24/07).




Notas dali


Argentinos. Mesmo obtendo só o segundo lugar na Copa, a seleção argentina foi muito bem recebida em Buenos Aires (14/07).

Navio. Após dois anos do naufrágio na Ilha Giglio, Itália, o navio Costa Concordia é realinhado e pode navegar, mas será desmontado (14/07).

Avião. Jato da Malaysia Airlines, indo de Amsterdã para Kuala Lumpur, foi derrubado no leste da Ucrânia, aparentemente por míssil de rebeldes pró-Rússia, sem sobreviventes entre as 298 pessoas a bordo (17/07).

Indonésia. O empresário de móveis Joko Widodo foi eleito diretamente presidente da islâmica Indonésia (22/07).

Iraque. O parlamento do Iraque elegeu presidente da República o deputado curdo Fouad Massoum, 76, em meio à luta contra fanáticos de Mossul e arredores (24/07).

Pobres. Em Nova Iorque, EUA, um conjunto residencial terá entrada separada para os apartamentos destinados a aluguel social, o que gerou críticas até de conservadores (26/07).

Papa. O Papa Francisco visitou a Igreja Evangélica da Reconciliação em Caserta, Itália, sendo o primeiro pontífice a entrar num templo pentecostal (28/07).

Ebola. Sheik Omar Khan, o médico de Serra Leoa que curou mais de cem pacientes com Ebola, morreu infectado com a febre, que já matou mais de 600 pessoas na África desde fevereiro (29/07).

Israel. O novo conflito na Faixa de Gaza, iniciado no dia 7, já matou 56 israelenses e mais de 1200 palestinos, na operação chamada de “Margem Protetora” (29/07).

Obama. A Câmara Federal dos EUA, de maioria republicana, decidiu abrir processo contra o Presidente Barack Obama, por abuso de autoridade (30/07).







RADAR

Rede Butantã fará reunião na Subprefeitura


      A Rede Butantã de Entidades e Forças Sociais fez sua reunião de julho, dia 2, na Sala Butantã da Subprefeitura do bairro. Havia muitos temas a debater, mas o assunto dominante foi saúde, dado o acúmulo de problemas na área. Na ocasião, o então Subprefeito Luiz Felippe de Moraes Neto apresentou à comunidade o novo chefe de gabinete, Aloísio Pinheiro, que dias depois veio a ser Subprefeito interino, com a saída de Moraes Netto.
      Para agosto a reunião ocorrerá no dia 6, mantendo a tradição de primeira quarta-feira do mês, e o local será a Viela da Paz, espaço da Ong Sociedade Alternativa, na Avenida João Caiafa, s/n, ao lado da Rua Diogo Pereira, Superquadra do Morumbi. O propósito desta vez é discutir a organização da própria Rede e seus próximos passos, quanto a calendário, temáticas, locais de reuniões, documentos, e n c a m i n h a m e n t o s pendentes, conquistas e aprendizados.



ACSP-Sudoeste discute Rua Alvarenga


      Ocorre neste próximo dia 4 de agosto, na Associação Comercial, distrital Sudoeste (Rua Alvarenga, 591), discussão entre associados e outros interessados sobre mudança no zoneamento da Rua Alvarenga. Alguns comerciantes e residentes receberam notificação de multa, por estar o uso atual em desacordo com o previsto no zoneamento resultante do Plano Diretor de 2002. Na reunião será formalizada uma proposta de alteração, de modo a adequar as atividades atuais com o novo PDE, aprovado em julho último.





CRÔNICA

Violeta

Raquel Naveira*

      Violeta era a flor preferida de minha avó.
      - É a flor que representa a humildade, explicava ela. Tão linda, delicada, nasce rasteira, no chão, ao pé das grandes árvores da floresta. Gosto das bem roxas, que parecem guardar um segredo. E o cheiro que fica nas mãos ao macerá-las? É maravilhoso, mas dura só um minuto, nada mais.
      E ajeitava os pequenos vasos de violeta no muro ao redor do tronco da jaqueira do quintal.
      Certa vez, num aniversário, ela reuniu as amigas e lhes deu de lembrança um pequeno frasco de perfume num estojo amarrado com uma fita de cetim e colocou uma minúscula violeta entre as pontas do laço. Achei aquele gesto tão fino, de uma beleza escura e inesquecível aos meus olhos de menina.
      Queria me transformar numa violeta. Prostrar-me no húmus, entre as folhas de grama e florescer fugazmente, anunciando o verão. Abrirme num roxo mortificado, em pétalas de veludo e mansidão. Vergar de leve num caule amolecido. Enfiarme nas rachaduras do solo e não erguer nunca a cabeça. Quebrantar-me, sem orgulho, sem soberba, sem nenhum resquício de arrogância.
      Se eu fosse uma violeta, realizaria plenamente meu destino de erva. Na quietude estaria a minha força. Sem murmurações, nem queixas, sofreria minhas angústias e conflitos.
      Modesta violeta em terra fértil, eu reconheceria minhas falhas, não lamentaria o que podia ter e se perdeu por caminhos errados. Rastejaria pelo solo, enquanto meu espírito lilás voaria alto para alcançar a sabedoria.
      Queria ser uma violeta precoce, doce, maleável, que obedecesse à natureza e à minha essência pobre até o fim. Como Cristo obedeceu até a morte de cruz. A capa violeta sobre os ombros na hora da Paixão.
      Submissão de violeta poderia ser o traço mais fundo do meu caráter. Só assim eu alcançaria o topo da inteligência.
      Quanta cordialidade, respeito, dignidade naquela mulher que me ensinou a admirar as violetas.

(*) Raquel Naveira, escritora, é doutora em Língua Francesa pela Universidade de Nancy.










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O ITAIM BIBI EM FOCO

Um pouco da história itahyense - descendentes


Helcias Pádua*

      Diferentemente das várzeas do Tietê e do Tamanduateí, a região inundável do Itaí (margem direita do Rio Pinheiros) no seu início não foi ocupada por enormes fábricas, por isso não serviu de moradia apenas aos operários dessas. Existiu uma fábrica de tecidos, a Calfat, na Avenida Brigadeiro Luís Antonio, onde algumas pessoas oriundas do interior, principalmente de Sorocaba e Itu, trabalharam por décadas. Na década de 30 surgiu a Fábrica de Chocolates Kopenhagem na Rua Joaquim Floriano, atualmente no espaço do Complexo Comercial Brascan. Posteriormente, recebendo novos operários e muitos moradores da região, apareceram pequenas oficinas de manutenção, além da Fábrica de Tecidos Lady na antiga Rua do Porto.
      Nesse período, efetivam-se ruas ainda sem qualquer calçamento, como a Rua do Porto (atual Leopoldo Couto de Magalhães Jr.), a Rua da Ponte (atual Clodomiro Amazonas), entre outras pequenas vias, como a Rua Pequena (atual Rua Prof. Atílio Innocenti), etc. Após as chuvas era um tal de atolar até a canela... Todos esses novos retalhamentos, obrigados ou não, foram acelerados como reflexo da retificação do Rio Pinheiros (Rio Jurubatuba), com as obras de construção das suas elevatórias e reabilitação das áreas próximas da margem, prolongadas até início de 1940. Ruas e ruelas são abertas, outras nomeadas oficialmente ou renomeadas, sendo acolhidas pela municipalidade, como por exemplo, no ato 562 de 12/01/34, as ruas Paes de Araújo (antiga Rua Hum), a Pedroso Alvarenga (antiga Rua Dois), a André Fernandez (antiga Rua Três), a Jerônimo da Veiga (antiga Rua Quatro) e a Campos Bicudo (antiga Rua Cinco).
      Conversando com o Sr. Tito Lívio Martins Netto, legítimo descendente da família “Couto de Magalhães”, fui informado que o nome da Rua Tabapuã foi indicação do Sr. Arnaldo Couto de Magalhães (o Bororó), homenageando a cidade paulista de Tabapuã, onde teria passado sua lua de mel.
      Iniciando pelos anos 50, e incrementada nos anos 60, a região do Itaim Bibi recebeu construções de prédios com três ou quatro andares, casas e sobrados um pouco mais requintados, primeiro na porção mais alta do bairro. Tais casas, as dos “novos ricos” ou “quase ricos”, ficavam no quadrilátero entre as Avenidas São Gabriel, Nove de Julho, Cidade Jardim e a Rua Iguatemi, até a Rua Joaquim Floriano. Bem próxima a essa região, na Avenida Cidade Jardim (continuação da Avenida Nove de Julho), apoiando culturalmente e economicamente a tendência, o prédio das freiras com o Colégio Coração de Maria (Sacre Coeur de Marie), acolhia as filhas das famílias abastadas, na sua maioria dos Jardins (Europa, América, Paulista e Paulistano). Hoje funciona uma faculdade.
      Como curiosidade, a altiva Avenida São Gabriel funcionava como divisa ou marco entre as terras herdadas (atual Vila Primavera/ Jardim Paulista), pela Da. Gabriela, suposta amante do general, e os verdadeiros descendentes do mesmo, os Couto de Magalhães. A rua era chamada Anajás (Anna Neri - por pouco tempo), nome indígena de uma tribo que habitava o centro da Ilha Grande ou do Marajó, PA. Quem sugeriu o nome de Gabriel à rua, depois avenida, foram os padres Capuchinhos da Paróquia Imaculada Conceição, ao receberem, por doação, o terreno onde está a Igreja São Gabriel, entre a Avenida São Gabriel e a Rua Primavera, que lembra o nome da contestada herdeira de imensa área, jocosamente apelida “morro da viúva”, porém sem nunca ter sido.
      O primeiro prédio de três andares do bairro ainda está lá, e inteiriço, na Rua Bandeira Paulista, originalmente Rua Tapera, depois Rua 1932, construído bem no início dos anos 50 (1953-54). Num desses dias, prazerosamente, conversei com a Da. Luciana Hauner, moradora nesse prédio desde a sua inauguração. Outro edifício que marca parte da mudança do estilo urbanístico da região, na década de 50, é o Edifício Dulce, do ex-Cine Star, depois Lumière. No térreo, suas lojas comerciais, o cinema e os apartamentos distribuídos nos seus quatro andares, frente à Rua Joaquim Floriano, continuando lateralmente por três andares, na Rua Prof. Eduardo de Souza Aranha, ex-Rua Bibi.

(*) Helcias Bernardo de Pádua é biólogo, jornalista e presidente da AGMIB/Assoc. Grupo Memórias do Itaim Bibi, biólogo e professor. helciaspadua@yahoo.com.br





RECEITA DA DONA LOURDES

Bacalhau fresco com cogumelos


Ingredientes:

600 g de filé de bacalhau
300 g de cogumelos
2 fatias de pão branco
3 colheres de manteiga
4 pés de cebolinha picados
3 batatas cozidas
1 pimentão picado
1 colher de vinho branco
2 colheres de farinha de trigo
sal a gosto

Modo de preparar:

      Pique um dos filés e misture com o pão, a manteiga, a cebolinha, o pimentão e o sal. Espalhe essa mistura sobre um dos lados de cada filé. Enrole os filés e prenda-os com palitos. Despeje sobre eles o vinho, disponha-os em assadeira untada com manteiga e leve ao forno durante 15 minutos. Retireos do forno, mas mantenha-os aquecidos. Prepare um molho com manteiga, cebolinha, as batatas amassadas e a farinha. Deixe-o ferver até ficar espesso. Frite agora os cogumelos e ponha-os depois numa bandeja, dispondo em volta os filés. Despeje o molho sobre tudo isso e sirva com arroz.

Rendimento: 5 pessoas.



Plantão saúde natural:


Flor da Amazônia

      Para falta de apetite e falta de vigor sexual o remédio mais à mão é o chá Flor da Amazônia, encontrável no centro de São Paulo, por exemplo, esquina da Quintino Bocaiuva com a Riachuelo.










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FAMÍLIA - GÊMEOS

Gêmeas dividem namorado na Austrália


Jemima Pompeu*

      Ben Byrne é um mecânico australiano de 31 anos que mora na cidade de Perth. Sua vida seria comum, se ele não namorasse duas mulheres ao mesmo tempo: as gêmeas Anna e Lucy DeCinque. Elas têm 28 anos e são apaixonadas pelo mesmo homem.
      Byrne conheceu as irmãs pelo Facebook, por sugestão de amigos em comum. Logo começaram a namorar e ele conta que, no começo, foi difícil atender às exigências de duas mulheres. Agora, passados quase dois anos do relacionamento a três, ele aprendeu que deve dispensar a mesmíssima atenção a ambas. Um detalhe interessante é que Byrne também tem um irmão gêmeo, mas ele não fez questão de transformar o triângulo amoroso em um quadrilátero. A mãe das gêmeas aprova a relação e se derrete pelo genro. “Ele é um cavalheiro”, afirmou.

(*) Jemima Pompeu é autora e editora de acervo sobre gêmeos



TECNOLOGIA

Butantã já tem praças com internet grátis


      A Praça Elis Regina, Vila Gomes, já oferece sinal sem fio para navegar na rede mundial de computadores. Basta ter um dispositivo de acesso à rede. O acesso é livre, não precisa de senha e o nome da rede é o mesmo do programa: WiFi Livre SP.
      Outro ponto que já está conectado é o Parque Alfredo Volpi, uma opção de lazer em meio a remanescentes da Mata Atlântica, no Morumbi, início da Avenida Oscar Americano.
      Outros pontos da região que receberão o “Wi Fi Livre” no próximos meses são o Parque Raposo Tavares, no distrito do mesmo nome, a praça Wilson Moreira da Costa, também conhecida como Brasil- Japão, no Rio Pequeno, e a praça Engenheiro Noriwuki Yamamoto, na Vila Sônia.
      O programa Wi-fi Livre SP da Prefeitura pretende levar acesso gratuito a Internet a 120 locais públicos de todas as regiões da cidade, atendendo 96 distritos.







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