EDIÇÃO 93


 

GAZETA CIDADÃ - Edição 93 (março de 2015) - 15 anos
gazetacidada@ymail.com / jornalgazetacidada@gmail.com

CAPA
Sociedade civil de SP debate Reforma Política
                                            Foto: Rodolfo Mello                                                                          Entendendo as frequentes quedas de árvores em São Paulo
Reforma   Arvores
                                          Início da reunião do Fórum sobre Reforma Política no dia 23/02. Pág. 3.                                      O problema da queda das árvores. Pág. 3.


           A Plennária Popular de Avaliação da Gestão Haddad, organizada pela Gazeta Cidadã, foi transferida para 29 de março,
           15h, na EMEF Des. Theodomiro Dias, Praça José Ória, s/n.


CONCURSOS

Câmara de Itapvi oferece 54 vagas

      A Câmara dos Vereadores de Itapevi, SP, publicou edital para concurso público oferecendo 54 vagas em cargos de níveis fundamental, médio e superior, com salários de até R$ 4.500,00.
      O concurso está a cargo da RBO Assessoria Pública e Projetos Municipais Ltda e as inscrições vão até dia 6 de março, pela internet, na página www.rboconcursos.com.br, com taxas variando de R$ 20,00 R$ 50,00, de acordo com o tipo de vaga escolhida.
      Os cargos são para as funções de Agente de Polícia do Legislativo, Analista do Legislativo, Assistente Legislativo I, II e III, Brigadista do Legislativo, Fotógrafo do Legislativo e Técnico em Segurança do Trabalho. As provas ocorrerão no dia 2 de abril, em local e hora a ser divulgados posteriormente.



Índice desta edição

EDITORIAL - O IGF de FHC: tributos....................................................................................................
Homem e mulher: salário equiparado....................................................................................................
O problema da queda de árvores - Solange Redolfi......................................................................................
Mobilização pela Reforma Política - Toufic Attar......................................................................................
Festa de aniversárioo de Elis.........................................................................................................
O Parque Villa-Lobos - Diego Parma....................................................................................................
Programação do Teatro Décio? de Almeida Prado.........................................................................................
Poesia - Cacildo Marques .............................................................................................................
Vai faltar água! - Giva...............................................................................................................
Se não bastasse... - Helcias Pádua....................................................................................................
O afundamento de Atlântida (ficção)...................................................................................................
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EDITORIAL

O IGF de FHC: inconsistência tributária


      A alíquota progressiva de impostos satisfaz três perversões humanas nos países ocidentais: a) lança uma carga menor sobre os “coitados” que ganham menos, numa perspectiva pseudocristã; b) contempla a ilusão populista de que a minoria mais aquinhoada é taxada de forma mais dura; c) libera os legisladores medianos da tarefa de aprender sobre teoria das proporções e outros usos da aritmética. No entanto, o mais desinformado dos governantes sabe que as tabelas progressivas de alíquota são um enfeite para encher papel. Isso não significa que ele venha a procurar entender porque isso ocorre. Pelo contrário, busca corrigir a “distorção” com mecanismos complementares.
      Muitos legisladores e governantes vêm de famílias de comerciantes, que praticam em suas lojas, por uma questão de bom-senso e de sabedoria profissional, o princípio exatamente oposto a esse que os governos aplicam quanto à adoção de alíquota diferenciada. Os pais desses agentes do poder público oferecem, muito diferentemente daquilo que seus filhos fazem, vantagens aos clientes mais endinheirados, que compram maior quantidade de mercadoria e, portanto, trazem mais lucro. Eles dão desconto aos clientes que adquirem bens em quantidades maiores. Se o fisco aplicasse a mesma ideia sensata, reduziria a alíquota dos impostos dos mais ricos! Como o governo não é nenhum comerciante, o correto não é instituir tratamentos desiguais, mas adotar rigorosa isonomia ao tratar com os cidadãos. Os impostos devem, portanto, ser cobrados obedecendo a alíquotas iguais dentro da mesma natureza de tributo. Quando legisladores e governantes dominarem bem a ciência da aritmética, de mais de três milênios, o imposto sobre renda, o mais importante, terá taxa única, para que o tributo seja perfeitamente proporcional, de 20% para todas as empresas, por exemplo. Certamente, nessa altura não haverá tanta disparidade de renda como hoje, mas não é por causa disso que a correção virá.
      No Brasil o imposto de renda das empresas vai crescendo até o limite de 35% sobre o faturamento anual. Os Estados Unidos, que são mais gulosos na mesa tributária, cobram das grandes empresas a taxa de 40%. Cobram, mas elas não pagam. A alíquota progressiva é um enfeite, porque se as grandes empresas entregarem ao governo 40% de seu faturamento anual, além de outros vários nacos que o leão deles consegue morder, o país deixará de contar com essas empresas, ficando apenas com as de alíquota mais baixa, que podem cumprir a lei sem com isso declarar falência. Sem cair em fraude explícita, as grandes empresas têm mecanismos para pagar taxas bem menores, em geral, equivalentes às das pequenas. Assim, a projeção da entrada de impostos não se realiza. E governantes sucessivos se esforçam para criar novas formas de satisfazer seus desejos perigosos de taxações mais punitivas.
      Assim é que tanto Obama, nos Estados Unidos, como Hollande, na França, andaram prometendo tributar discricionariamente as grandes fortunas. Quase sempre a intenção não se concretiza, porque a prática é mais viável que a teoria, ainda mais quando baseada em desconhecimento científico.
      Na Constituição brasileira, dos sete impostos previstos, um é o IGF, imposto sobre grandes fortunas, de autoria do constituinte Fernando Henrique Cardoso. Nos seus oito anos de governo, ignorou seu próprio artigo. Agora, seus sucessores e seguidores edipianos tentarão fazer valer aquele dispositivo.



EXPEDIENTE

Gazeta Cidadã

Presidente da Ong OCDC:
Cacildo Marques
Jornalistas Responsáveis:
Cidinha Finimundi - MTb 19045
e Roldão Soares Filho - MTb 37108

Editor: Cacildo Marques
Impressão:
Gáfica Abjad 7857-4174
Uso livre, citada a fonte. Publicidade:
Toufic Attar

Colaboradores: Renata Polydoro, Francisco Gonçalves de Oliveira, Rogério Chiavassa Neto, Frederico Lazarini Ferreira, Renato A. Ricardo, Toufic Attar, Werner Regenthal, Guilherme Bonfim, Werbster Gomide, Nilton Moura, Aída Schwab, Cidinha Finimundi, Fredi Jon, Sheyna Adamo, Diego Parma, Eliseu Gabriel, Dr. Raul Marinheiro Jr., Nabil Bonduki, Sandra Pandolfi, Luiz Gabriel Di Pieri, Loiola Carneiro, Viviana Bosi.

Redação: Rua Dr. Silvio Dante Bertacchi, 429 (Cursão)
Endereço Eletrônico:
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As matérias assinadas são de responsabilidade exclusiva de seus autores.
A Gazeta Cidadã (Jornal da Vila Sônia) é uma publicação da Organização Cultural de Defesa da Cidadania – OCDC





ENSINO

Homem e mulher: salário equiparado


      Na cerimônia de entrega do Oscar, na noite de 22 de fevereiro, o mundo acompanhou o protesto da atriz coadjuvante premiada, Patrícia Arquette, que reclamou de salários inferiores pagos às mulheres. É um assunto velho nos Estados Unidos, que estão atrás de grande parte dos países civilizados nessa questão.
      Quando visitou o Brasil em 1978, acompanhando o marido, Presidente Jimmy Carter, a primeira dama Rosalyn Carter ficou sabendo que a lei brasileira proíbe salários diferentes para homens e mulheres que exercem a mesma função. Prometeu que voltando a seu país, lutaria para aprovar lá uma lei equivalente. As mulheres daquele país, como vimos dias atrás, continuam nessa luta.
      Existir a lei não significa que a mulher brasileira participe da massa salarial paga aos trabalhadores na mesma proporção que os homens. Trabalhos tipicamente femininos costumam ter salários baixos, e há nas empresas mecanismos de burla, quando para funções equivalentes os patrões dão nomes diferentes, como “engenheiro de produção” e “engenheiro de produção sênior”.
      Mas um exemplo de obediência estrita à lei é o setor do magistério. Não se conhece no Brasil caso de professor e professora na mesma situação funcional e no mesmo padrão recebendo salários diferenciados com base no gênero. Tanto na esfera privada como na pública, salário de professora é rigorosamente igual a salário de professor. Dirão que é porque o salário é pequeno. Pode ser, mas se um dia a ciência for valorizada no país e o salário do magistério crescer, mantida a lei vigente, a equiparação se manterá. Essa isonomia é um grande instrumento educativo para a juventude.










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VERDE

O problema da queda de árvores


Solange Cavalcante da Silva Redolfi*

      A questão da queda das árvores na cidade de São Paulo é um tema de extrema relevância.
      A cidade de São Paulo, anos atrás, desenvolveu trabalho de levantamento fitossanitário das árvores nos Parques Municipais, por equipe de técnicos de diferentes áreas. Plantio de árvores nas calçadas públicas era uma ação conjunta entre setores de secretarias diferentes, com cronograma de execução, identificando data do plantio, logradouro e espécie.
      São vários os fatores que ocasionam a queda das árvores: cupim, calçadas estreitas, ventos fortes, árvores antigas e inadequadas ao local. Não podemos, ainda, desconsiderar que as árvores, assim como nós, têm um ciclo de vida, que muitas vezes é desconsiderado ou desconhecido, sendo necessário o seu devido acompanhamento e monitoramento. Exemplo: espécie como a tipuana, muito comum na arborização urbana, tem ciclo de vida curto e precisa de um espaço considerável para seu desenvolvimento. Isso justifica a importância do monitoramento, para acompanhar a saúde da árvore.
      Constatamos com a queda de árvores em São Paulo a necessidade de uma mudança no olhar sobre a arborização, visualizando-a incorporada a um sistema de áreas verdes, que considere a importância do planejamento nas ações. Não em ações pontuais, como, por exemplo, projetos pilotos desarticulados da realidade, e sim avançar no planejamento e na implantação de Políticas Públicas para o sistema de áreas verdes. Que essa política, seja construída e implementada de forma intersetorial com responsabilidade compartilhada entre setores, técnicos, especialistas.
      Nossa cidade merece ações amplas, contínuas, e não podemos conviver mais com ações que duram somente uma ou meia gestão. É sabido que a cidade de São Paulo conta com excelentes especialistas, que podem contribuir na construção desta Política.

(*) Solange Cavalcante da Silva Redolfi é membro do CADES Butantã - Conselho de Meio Ambiente e Desenvolvimento







CIDADANIA

Debates sobre a Reforma Política tomam corpo na sociedade civil


      No dia 23 de fevereiro, representantes de várias entidades que compõem o movimento de discussão e atuação pela Reforma Política reuniram-se no auditório da ESMP (Escola Superior do Ministério Público de São Paulo) para instituição do Fórum Social Temático (FST) - Reforma Política: Pela Democratização do Poder.
      Compuseram a mesa Dr. Francisco Fonseca, Dr. Antonio Carlos da Ponte e Dr. Luciano Santos. Na ocasião foi decidido um calendário de reuniões que visam a ampliação do debate, com a consequente adesão de mais cidadãos e mais entidades, além das 101 que formularam o projeto de iniciativa popular da Reforma Política, encabeçado pelo MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral), pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e pela CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil). Haverá convocação para as reuniões do Fórum não apenas em São Paulo, mas em todo o Brasil. A próxima reunião do FST ocorrerá na Mitra Arquidiocesana de São Paulo (Av. Higienópolis, 890), no dia 9 de março , às 15h.
      Essas discussões abrangerão temas como Sistema Eleitoral e Financiamento de Campanha, Representação Política, Democratização dos Meios de Comunicação, Combate à Corrupção, Transparência e Controle Social e vários outros.







COLUNA DO TEO

A mobilização pela Reforma Política


Toufic Attar*

      Mal o ano começou, pós-carnaval, e já temos o mesmo assunto focado, onde todos formulam as mesmas perguntas: como mobilizar a favor? E como fazer entender que Eduardo Cunha é retrocesso? Temos de achar um caminho. No sábado, o evento sobre Reforma Política contou com Erundina. Alguém interveio e começou a falar da importância dos jornais e se queixando, curiosamente, da ausência deles. Na hora o pessoal da mesa, incluindo Américo e Luciano, olhou para mim, como que rindo. Aí me levantei e pude colocar nosso jornal na mesa, e ele chegou às mãos da Erundina. Roldão tinha deixado na entrada e aí pudemos distribuir mais facilmente.
      Não sei se existe alguma gravação em algum lugar ou com os organizadores, porque a Erundina acolheu minha sugestão de que um dos meios de controlar dinheiro de campanha é instituir o cheque nominal intransferível. Alguém na sala diz que isso não é mais por cheques, mas por cartões. É a mesma coisa. Só na conta direta, proibindo terceirizaçao.
      Depois o Luciano Santos me explicou que isto já existe na lei e que deve ser assim. O que acho pior. Se existe, por que não se faz prevalecer? Enfim, Roldão teve também uma ótima participação, ao lembrar que ele é um dos fundadores do PT e que não lutou tanto para chegar nisso que está aí. Chamou a Erundina de Mujica brasileira e a sala riu, acolhendo bem sua brincadeira. Talvez surja por aí este apelido para ela. Se pegar, nasceu com Roldão. Txai, como dizem meus amigos chilenos.

(*) Toufic Attar (Teo) é presidente da OCDC e diretor de publicidade da Gazeta Cidadã












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FESTA

Festa de aniversário de Elis Regina na Praça: dia 29/03



      Será realizado pelo Coletivo Pimentinha e pelo “O Autor na Praça” o evento de celebração de aniversário da cantora Elis Regina, que neste mês estaria completando 70 anos. As atrações, à tarde e à noite, contarão com música, teatro, circo, dança e poesia, além de atividades para crianças. A parte musical dará ênfase às canções gravadas por Elis. Dia 29/3, a partir das 14h, na Praça Elis Regina (altura do número 1650 da Corifeu).







UNIVERSIDADE

Obras da Unifesp Leste começam neste ano


      Em dezembro o Conselho Universitário da Unifesp aprovou por unanimidade o cronograma de implantação do campus-leste da instituição, a ser instalado no terreno da antiga metalúrgica Gazarra, em Itaquera. Ainda neste ano de 2015 as obras terão início.
      Para o projeto, o Mec repassará à universidade um total de R$ 75 milhões, distribuídos em três anos.
      Os cursos serão voltados ao tema das Cidades: Administração Pública, Arquitetura e Urbanismo, Design Publico, Engenharia Civil, Engenharia Ambiental e Sanitária, Engenharia de Mobilidade e Transporte, Geografia (Bacharelado e Licenciatura) e Turismo.







EQUIPAMENTOS CULTURAIS

O Parque Villa-Lobos


Diego Parma*


      No ano de 1887, no Rio de Janeiro, nascia o que viria a ser um dos principais nomes da música brasileira, o maestro e compositor Heitor Villa-Lobos.
      Cem anos após seu nascimento, uma homenagem, entre tantas outras, foi feita na cidade de São Paulo: a construção do Parque Villa-Lobos – situado às margens do Rio Pinheiros.
      No local onde o parque foi construído funcionava um depósito de lixo da Ceagesp. Assim, em 1987, surgiram os primeiros estudos que visavam implantar, na área, um parque temático contemporâneo, destinado ao lazer, à cultura e ao esporte.
      Hoje, o parque conta com uma média de visitas de cinco mil pessoas durante a semana e trinta mil pessoas nos fins de semana e feriados. O parque conta, também, com uma área de aproximadamente 730 mil metros quadrados, os quais abrigam ciclovia, quadras, bosque, campos de futebol, playground, pistas de Cooper e espaço para apresentações musi-cais.
      O Parque Villa-Lobos funciona todos os dias das 5h30 às 19h, e está localizado na Rua Professor Fonseca Rodrigues, 2001, Alto de Pinheiros, São Paulo.

(*)Diego Parma é músico e escritor - diego.parma@hotmail.com







SAÚDE: Usuários são desconsiderados em Posto

      A Gazeta Cidadã recebeu reclamações de usuários da Unidade de Saúde da Avenida Vital Brasil, na entrada do Instituto Butantã. Segundo a denúncia, há um aviso pregado no corredor de entrada com os dizeres: “A senha não garante atendimento”. Quando se pede explicação sobre essa situação, a resposta vem pior que o aviso. Se não pode atender o paciente, por que então distribuem senhas? É o que perguntam os usuários.



Resposta do Benjamin (Peirce),
da pág. 8:
3-3-9/ 4-5-4/ 3-3-9/ 4-2-2/ 2-5-4









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CULTURA

Programação do Teatro Décio de Almeida Prado


      Paloma Carvalho. A cantora e compositora Paloma Carvalho apresenta o espetáculo “Samba Íntimo”, acompanhada pelo baixo acústico de Ronaldo Gama, bandolim de Fernando Diniz, guitarra de Thiago Pitiá e bateria de Bruno Marques. Dias 7/3 – 21h e 8/3 – 19h.
      Patrícia Marx. O novo álbum, “Trinta”, da ex-integrante do grupo Trem da Alegria, reinventa canções de seu repertório e acrescenta novas canções, sempre influenciada pelo estilo neo-soul. Será acompanhada ao teclado por Herbert Medeiros. Entre as canções, “Sonho de Amor”, “Inútil Paisagem” (Tom Jobim) e “Azul da Cor do Mar” (Tim Maia). Dias 14/3 – 21h e 15/3 – 19h.
      Samba de Rainha. O grupo Samba de Rainha canta as Rainhas do Samba. Composto por cinco mulheres, interpreta canções de mulheres que se tornaram ícones no gênero, como compositoras ou cantoras. Dias 21/03 – 21h e 22/3 – 19h.
      Adriana Sanchez. A cantora e instrumentista Adriana Sanchez tem em seu currículo trabalhos com Skowa e a Máfia, Roberta Miranda e outros. Aqui, apresenta seu CD Salve Lua. Dias 28/3 – 21h e 29/3 – 19h.
      O endereço do teatro é Rua Cojuba, 45B (Quarteirão da Cultura) - Itaim Bibi.





HUMOR

Os Clecs de Eno Teodoro Wanke - Imaginações Letra A


Abelha. O uniforme da abelha inclui blusinha de lã amarela listada.

Agitadora. Uma das maiores agitadoras deste país de cafezinhos é justamente a colherinha.

Agulha. A agulha é uma espécie de sacerdote, fazendo o casamento dos panos através da cerimônia das linhas e, depois, ausentando-se dali.

Alegria. A alegria põe sol no rosto das pessoas.

Amendoim. Comer amendoim é um ato de maldade. Primeiro, torra-se o coitadinho. Depois desnuda-se-o impiedosamente de sua casca. Em seguida, e como se não bastasse, atira-se-o no ar, numa curva de susto, antes de apanhá-lo com a boca.

Aplausos. Em meio ao sólido edifício dos aplausos começaram a surgir perigosas fendas de assobios e vaias.

Árvores. Para se protegerem das formigas, algumas árvores usam botas brancas.

Astrônomos. Os astrônomos ficam espiando as intimidades das estrelas através do buraco de fechadura dos telescópios.

Automóveis. À noite os automóveis fisgam a escuridão das estradas com os garfos luminosos de seus faróis.

Automóvel. Quando um automóvel está para virar a esquina, convida o que vem atrás a fazer o mesmo, através do pisca-pisca.





CANTINHO DA POESIA

Escreve poesia com olhos fechados: não deixes que escapem sonhos pelos dedos.


Soneto do iludido

Cacildo Marques

Nasce a paixão no peito do insensato
Depois que o invade a dor da solidão
E a falsa consciência de que são
forças vitais os fluidos do contato.

Um novo encontro traz nova ilusão
E uma esperança reacendida é fato
Que faz do apaixonado um caricato
Adorador de um paraíso vão.

Já estive sem cachorro nesse mato
E hoje a um mero indício eu arremato
Bem antes que viceje a erva daninha.

Condoo-me dos que sofrem por paixão,
Pois as dores do dia não dirão
Que logo vem a paz que antes não vinha.







OCDC reúne-se na Biblioteca Anne Frank
OCDCanne

      A OCDC, entidade mantenedora da Gazeta Cidadã, fez reunião de fim de mês no jardim da Biblioteca Anne Frank, no Querteirão da Cultura do Itaim Bibi, no dia 28 de fevereiro










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ACONTECEU
Notas daqui


Câmara. A Câmara dos Deputados elegeu o Deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), como presidente da Casa pelo próximo biênio, derrotando o candidato governista lançado de última hora, Deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) e o Deputado da oposição, Júlio Delgado (PSB-MG), apoiado pelo PSDB (01/02).

Trens. O Tribunal de Contas do Estado determinou que compra de 16 trens da Alstom no governo José Serra sem licitação, com base em lei antiga, foi irregular (04/02).

Petrobras. Ações da Petrobrás sofreram queda de 7% após a Presidente Dilma Rousseff indicar como novo presidente da empresa um homem dos quadros governamentais, Aldemir Bendine, então presidente do B. do Br. (06/02).

Tomie. Faleceu aos 101 anos de idade a artista plástica Tomie Ohtake, escultora e pintora japonesa radicada no Brasil desde os 23 anos (12/02).

Metrô. Com a ameaça feita pelo governo de rescindir o contrato com o consórcio que constrói a Linha 4-Amarela, por atrasos, a Estação Vila Sônia pode ser adiada mais uma vez, indo sua inauguração para 2018 (19/02).

Mensalão. João Paulo Cunha, o último político petista a ser preso no caso do Mensalão, recebeu da justiça autorização para cumprir o restante de sua pena em prisão domiciliar, podendo também trabalhar fora (24/02).

Roubos. Após nova forma de atuação da polícia, que agora consegue bloquear celulares furtados, o nível de roubos e furtos no Estado de São Paulo sofreu queda após 19 meses em alta, em comparação com o mesmo mês do ano anterior (24/02).

Partidos. Para dificultar o registro dos 32 partidos que estão em formação, a Câmara dos Deputados aprovou e enviou ao Senado dispositivo determinando que as assinaturas da petição não podem ser de filiados a partidos já existentes, além de impedir fusão de partidos com menos de cinco anos de existência legal (25/02).

Caminhoneiro. Um caminhoneiro de 38 anos que fazia piquete a pé na greve da categoria, foi morto por atropelamento por um caminhoneiro que furou o bloqueio e fugiu, em São Sepé, RS (28/02).




Notas dali


Nisman. O promotor Alberto Nisman, que apareceu morto em seu apartamento em janeiro na véspera de depoimento que daria ao parlamento, pediria a prisão da Presidente Cristina Kirchner por acobertar investigações sobre o atentado a centro judaico em 1994, que deixou 85 mortos em Buenos Aires, segundo a promotora que cuida do caso, Viviana Fein (03/02).

Queimado. O ISIS (Estado Islâmico) divulgou vídeo em que aparece o piloto jordaniano Muath al-Kaseasbeh sendo queimado vivo dentro da jaula em que ele era mantido preso desde que foi capturado pelos militantes fanáticos (03/02).

Escudo. Kayla Jean Mueller, 26, assistente humanitária norte-americana que prestava serviço na Síria e estava sequestrada pelo ISIS (Estado Islâmico), foi morta, segundo o ISIS, em bombardeio da aviação da Jordânia (06/02).

Dinamarca. Ataque por um fanático islâmico matou uma pessoa e deixou feridas outras seis em Copenhague, em evento sobre liberdade de expressão, promovido pelo artista plástico sueco Lars Vilks, tendo a polícia matado depois o suspeito do crime (14/02).

Haiti. Carro de trio elétrico com banda de hip-hop recebeu descarga da rede de energia e deixou 16 pessoas mortas, incluindo integrantes da banda, levando ao cancelamento do restante do carnaval no país (17/02).

Grécia. O novo governo grego acertou com a União Europeia uma prorrogação de quatro meses do resgate financeiro do bloco sobre o país-membro (22/02).

Venezuela. Em San Critóbal, Venezuela, um adolescente de 14 anos foi morto numa passeata estudantil por tiro disparado por policial, que foi preso (24/02).

Spock. Faleceu em Los Angeles aos 83 anos Leonard Nimoy, ator, poeta e diretor, muito conhecido por sua participação na primeira geração de Jornada nas Estrelas (Star Trek) como o “vulcano” Sr. Spock (27/02).

Moscou. Foi assassinado com quatro tiros na Praça Vermelha o ex-vice-premier russo Boris Nemtsov, que ultimamente fazia oposição ao Presidente Vladimir Putin e preparava uma marcha contra o governo, a ocorrer dois dias depois (27/02).







RADAR

Rede Butantã: Reunião de março é no Bom Caminho


      A reunião da Rede Butantã de Entidades Sociais do mês de fevereiro ocorreu, conforme previsto, na Subprefeitura do Butantã, com a presença da Subprefeita Maria Rosa e de importantes lideranças da região. A fundadora da Rede Butantã, Martha Pimenta, não pôde comparecer, mas Roberta Sato, do Centro Social Gracinha, dirigiu com competência os trabalhos.
      Para a reunião de março, quarta-feira, dia 4, o endereço será o Grupo Assistência Social Bom Caminho – Rua Severiano Leite da Silva, 433, Distrito Raposo Tavares.



ACSP-Sudoeste realizou palestra sobre o Simples


      A Associação Comercial de São Paulo - Distrital Sudoeste, em Parceria com SESCON-SP e AESCON-SP, realizou no dia 24 de fevereiro a palestra “Simples Nacional - Alterações de 2015”, ministrada pelo vice-presidente financeiro da AESCON-SP, Carlos Alberto Baptistão, administrador de empresas e empresário. A ACSP Distrital Sudoeste situa-se na Rua Alvarenga, 591.





MOBILIDADE

Vai faltar água, mas terá luta!


Givanildo M. da Silva (Giva)*

      O ano de 2015 inicia literalmente quente e per-manece com a temperatura alta. No estado de São Paulo, com os desmandos de mais de 20 anos de desgoverno dessa turma que está no poder (principalmente do atual governador) um dos alvos tem sido a água.
      Em seu primeiro mandato, em 2001, quando foi alertado para a possível futura falta de água e para a então necessidade de se construir alternativas ao Sistema Cantareira, o governo do estado ignorou os fatos. Neste período, o que ocorreu na verdade foi o investimento do capital da Sabesp na Bolsa de Nova York, privatizando ainda mais a empresa logo no ano seguinte ao alerta dado em vista da crise da água de 2001.
      Esse avanço ainda mais agressivo de privatização fez com que 2 bilhões de lucros fossem enviados para os Estados Unidos, retirando a possibilidade de investimentos neces-sários para o combate aos períodos de seca, que sempre ocorreram em nossa história. Porém, a água já vinha passando por um processo de esgotamento, exatamente pela forma que nos relacionamos com ela e o avanço do desmatamento, principalmente na região da Amazônia, que interfere diretamente nas chuvas de todo o Brasil.
      Não podemos e não devemos atribuir a São Pedro, ou a qualquer outro santo, essa situação que tem sido provocada pelos governantes, e temos que assumir uma agenda de lutas, que inclua a reestatização da Sabesp e as empresas de água e que passe a gestão para conselhos populares, para que não nos tornemos mais reféns desses interesses que, sem dúvida, não são os interesses do povo.
      Nota: dia 14, ato em defesa da água. Concentração às 14h ao lado da Casa do Norte da Corifeu.










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O ITAIM BIBI EM FOCO

Se não bastasse...


Helcias Pádua*

      - a cansativa espera pela abertura ou disponibilidade para a população em geral, da Casa Bandeirista, Itaim Bibi, restaurada obrigatoriamente em 2009-10 pelos proprietários, servindo de Centro de Referência às Memórias e à Cultura paulista, segundo o que preconiza o termo de “Tombamento/Condephaat”, de 1982, Casa Bandeirista – restaurada: paredes em “taipa de pilão”, séc.17-18.
      - a avalanche de liberações visando à ocupação e construção de generosos edifícios comerciais e residências, dentro do quadrilátero do bairro do Itaim Bibi, rasgado por vias estreitas e curtas, desrespeitando antigas vielas e travessas, com CEP e tudo, por exemplo, nas ruas Oswaldo Imperatrice, e Mariano Amorim Carrão, agora com o estacionamento coberto do Hipermercado Extra Itaim, duas travessas da Rua Leopoldo Couto de Magalhães Jr., sob ou através de desafetações, licitações e termos de ajustamento de conduta...
      - a ameaça constante de incorporar nosso “Quarteirão da Cultura” no ambicioso projeto derrocado pelo movimento popular SOS Itaim Bibi, contra uma empreiteira que ora constrói, já em fase de término, um edifício residencial de alto padrão na Av. Horácio Lafer, com suas sacadas voltadas para o interior do amplo terreno que suporta oito unidades públicas...
      Somos obrigados a receber mais de vinte linhas de ônibus, articulados ou não, trafegando ou às vezes não circulando, por duas faixas exclusivas demarcadas em lados intercalados da estreita Rua Tabapuã, ocasionando afundamento do solo, buracos na via, “treme-treme” nas calçadas e rachaduras nas paredes dos prédios, além de oferecer enorme perigo às centenas de alunos, pais, usuários, pacientes e funcionários dos oito equipamentos públicos instalados no “Quarteirão da Cultura”, sem contar o regresso dos ônibus fretados, rodeando e estacionando pelas vias do bairro, e a falta ou incompleta iluminação e sinalização pública nas inúmeras ruas, em especial Lopes Neto, Cojuba, Salvador Cardoso e Horácio Lafer, local onde funciona um teatro, uma biblioteca, três escolas, um posto de saúde, um CAPS e a APAE.
      Não à “faixa exclusiva” de ônibus na Rua Tabapuã! Digite na janela do Facebook: Movimento Salve a Tabapuã

(*) Helcias Bernardo de Pádua é biólogo, jornalista e presidente da AGMIB/Assoc. Grupo Memórias do Itaim Bibi, biólogo e professor. helciaspadua@yahoo.com.br





RECEITA DA DONA LOURDES

Espaguete com camarão no alho


Ingredientes:

1/4 de xícara de manteiga
1/4 de xícara de manteiga em pedacinhos
5 dentes de alho amassados
1/2 de xícara de manjericão picado (ou coentro ou salsa)
1/2 kg de camarão limpo
1/2 kg de macarrão
3 tomates picados sem pele
3 pés de cebolinha picados
Sal a gosto

Modo de fazer:

      Numa panela espaçosa derreta a manteiga e frite nela o alho, até dourar. Adicione metade do manjericão e todo o camarão, aquecendo por alguns minutos. Ponha agora o tomate, o sal e leve a ferver. Cozinhe até que os camarões fiquem encolhidos. Desligue o fogo do camarão e cozinhe o macarrão, voltando a aquecer o camarão apenas quando o macarrão estiver cozido. Ponha o macarrão num vasilhame com manteiga no fundo e sobre ele ponha a pasta de alho e em seguida o camarão. Agite-o até que tudo esteja bem misturado. Ponha tudo numa travessa e guarneça com o restante do manjericão e a cebolinha picada.

Rendimento: 4 pessoas.



Plantão saúde natural:


Espinhas

      Aplique leite de magnésia, e evite pimenta, pimentão, pimenta-do- reino e, sem alternar dias, sexo e chocolate.










PÁG. 8

FICÇÃO

O afundamento de Atlântida


Cacildo Marques

      Iara Pomaíra, que viajou para Mocassim, país do hemisfério norte, dois dias antes da tragédia em que morreram todos os habitantes da Ilha-Continente de Antráxia, fala, ora com saudade, ora com pena, do perfil e do comportamento do povo daquele lugar.
      A etnia predominante era chamada de póli, porque era originária da Polinésia, e ninguém sabe como chegou a Antráxia. Era um lugar de muita festividade e alegria, até que no ano de 1960 a.C., o imperador Caiobi decidiu abandonar a antiga capital, Atlântida, e instalar a corte em Racília, um vilarejo no meio da mata, situado no centro geográfico do país, que, em poucos meses transformou-se numa grande cidade, com a chegada dos cortesãos e de bajuladores de todos os cantos, além dos servidores públicos transferidos de Atlântida.
      Em poucos anos os bandoleiros tomaram conta da antiga capital, tiranizando as populações e transformando os pobres em servos, que passaram a depender da falsa generosidade desses bandidos para ter acesso a artigos de primeira necessidade.
      Quatro anos depois da mudança da capital iniciou-se cruenta guerra civil, que opôs o exército nacional à juventude rebelada. O conflito durou 21 anos. Selada a paz, os moradores de Antráxia trataram de reconstruir suas instituições e sua vida regular, mas o país estava exausto.
      Após quinze anos do fim da guerra, a sibila Jaci Mandipitanga, muito respeitada pelos acertos de suas previsões, avisou aos políticos de Racília que a ilha afundaria no dia em que fosse transferido o curso do Rio Abarecatu, o mais extenso do país. Todos ficaram assustados com o anúncio, mas logo esqueceram o alerta. A sibila morreu dentro de dois anos, e meses depois foram iniciadas as obras de mudança de curso daquele rio, que não mais desaguaria em Atlântida, ao leste, mas seria desviado para o norte, que vinha frequentemente tendo problemas de seca.
      Por essa época, uma lei foi aprovada pelo Conselho dos Anciãos, estabelecendo que terras que não fossem usadas na agropecuária seriam confiscadas. Como resultado, deu-se uma grande devastação, com os proprietários derrubando todas as árvores para plantar capim.
      Trinta anos depois de encerrada a guerra civil, chegou o dia da inauguração da obra de desvio do rio e todo o país estava exultante, à exceção dos habitantes de Atlântida, que além de viver na mão dos bandidos há décadas, agora corria o risco de ficar sem água potável. Na véspera, porém, foi realizada uma grande festa, num clube situado na Ilha Frescal, uma ilha fluvial a poucos quilômetros de Racília. Seria chamado “O Grande Baile da Ilha Frescal”, e contaria com a presença do novo imperador Aimarajuba. Nesse baile, muitos se divertiram alegremente, porque no dia seguinte o Rio Abarecatu levaria água para o norte do país. Outros se queixavam de não haver mais árvores, a não ser como ornamento nas avenidas das cidades. Com isso, muitos rios haviam secado. No momento em que Aimarajuba cortou a fita inaugurando o novo leito do rio, havia pouca água, e muita gente temeu que aquele volume fosse insuficiente para fazer o rio chegar à nova foz. Mas então algo inesperado aconteceu. As águas foram se avolumando, milagrosamente. E essas águas tanto subiram que todo o país submergiu. Os pólis e todos os habitantes de Antráxia morreram sem perceber que não foram as águas que subiram, mas a terra que desceu. Iara Pomaíra nega que tenha escapado por acreditar no alerta da sibila Jaci, que, não tanto por acaso, era sua tia.







HISTÓRIA

Dia da Mulher - pequeno histórico


      O dia 8 de março é comemorado como o Dia Internacional da Mulher num grande número de países. A data foi proposta por Clara Zetkin, representante da Alemanha na II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas, em Copenhague, no ano de 1910, com o objetivo de lembrar a luta da mulher pela igualdade de direitos. A proposta foi aprovada por unanimidade entre as mulheres reunidas no evento, que provinham de 17 países.
      A primeira comemoração deu-se no dia 19 de março de 1911, em países como Alemanha, Áustria, Dinamarca e Suíça. No mesmo ano, no dia 25 de março, mais de 140 mulheres trabalhadoras de uma indústria têxtil de Nova Iorque morreram queimadas, num incêndio provavelmente criminoso. Desde então, essas mulheres são lembradas no Dia Internacional da Mulher. Em 1977 a Assembleia Geral da ONU proclamou o dia 8 de março, como a data oficial, reafirmando a proposta de Clara Zetkin, que foi deputada no Parlamento alemão de 1920 a 1933, quando se exilou em Moscou, após a ascensão de Hitler, e veio a falecer no dia 20 de junho.





DIVERSÃO

BENJAMIN- o jogo dos noves-fora


 26  
7 857
 8   
3  18
     


      Preencha os algarismos que faltam na tabela de 25 números.
* Multiplique dois números contíguos de cima para baixo.
* Preencha o valor como operando ou como resultado.
* Coloque o “noves-fora” do resultado, de 1 a 9.
* Se há mais de uma opção de valor, escolhe-se o que dá menor.
* Apenas quando não é possível operar de cima para baixo, opera-se da esquerda para a direita.
* Na operação para a direita, escolhe-se a linha mais acima.
* Exemplo: em 7 ... 3, o valor é 3, pois 7x3=21 e 2+1=3, que é o noves-fora.
(Prevenção contra AVC e mal de Alzheimer, inspirado no quadrado mágico; não é sudoku.) Resp.: pág. 4









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