GAZETA CIDADÃ - Edição 94 (março de 2015) - 16 anos
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CAPA
Piscinão extinguiu as enchentes, mas...
          
          
          
          
Foto: Cacildo Marques
Limpeza do piscinão do Jardim Taboão depois de chuva. Pág. 3.
Alunos da EMEF Theodomiro Dias passam a cuidar da praça
Profa. Maria Cristina com Prof. Mikiya Muramatsu, da USP, caminham pela Praça José Ória. Pág. 3.
          
No dia 14 de abril será realizada na Assembleia Legislativa a Audiência Pública sobre Faixa na Raposo. Ver pág. 3. |
CONCURSOS
Ministério Público de SP tem 107 vagas
     
O Ministério
Público do Estado
de São Paulo (MPESP)
abre inscrições
para concurso público
que visa preencher
107 vagas (11 delas
para pessoas com
necessidades especiais)
ao cargo de assistente
jurídico (analista
de promotoria), em
diversos municípios do
Estado.
     
A organização do
concurso, destinado a
bacharéis em Direito,
está a cargo da Fundação
Vunesp (www.vunesp.
com.br). A remuneração
ofertada é de R$ 2.304,68,
mais gratificação de
promotoria, auxílio
transporte e alimentação.
Os interessados têm até
o dia 30 de abril de 2015
para efetuarem inscrição
na página da Vunesp,
mediante taxa de R$
120,00, correspondente
a inscrição. A prova
objetiva está marcada
para o dia 21 de junho
e a prova escrita e
discursiva, 16 de agosto.
Índice desta edição
EDITORIAL - - Taxando heranças........................................................................................
Ideias para projetos escolares........................................................................................
Uma política cultural - Guilherme Bonfim..............................................................................
Faixa na Raposo - Giva................................................................................................
Butantã fica sem Luiz Felippe e Pedro Perez...........................................................................
A Praça Pôr do Sol - Diego Parma......................................................................................
Programação do Teatro Décio de Almeida Prado..........................................................................
Poesia - Cacildo Marques .............................................................................................
Ônibus da Madrugada...................................................................................................
Casa Bandeirista: a luta - Helcias Pádua..............................................................................
Você conhece a Praça José Ória?.......................................................................................
|
pág. 2
pág. 2
pág. 3
pág. 3
pág. 4
pág. 4
pág. 5
pág. 5
pág. 6
pág. 7
pág. 8
|
PÁG. 2
EDITORIAL
     
Vários países desistiram
nos anos recentes de algum
imposto sobre herança,
como foi o caso de Austrália,
Cingapura, Índia e Rússia.
Certamente, os parlamentares,
como representantes da
população, que, em princípio,
não quer pagar impostos, vão
tentando aliviar o cidadão
de alguma carga que não se
apresente como essencial.
Mas eles têm de garantir a
arrecadação, porque senão
eles mesmos ficarão sem sua
remuneração. E esses países
que abolem o imposto sobre
herança fazem isso porque
em geral não é uma grande
quantia que ele rende ao
tesouro e nem é uma entrada
líquida e certa de recursos,
como ocorre com os impostos
sobre a renda e sobre a
circulação de mercadorias.
Mas a taxação de herança
tem várias vantagens em
comparação com os outros
tipos de tributo.
     
O governo brasileiro
em seu quebra-cabeça dos
últimos meses para resolver
o problema do ajuste fiscal
primeiro cogitou implementar
o imposto sobre grandes
fortunas, mas, olhando em
volta e percebendo a atração
que certas economias exercem
sobre capitais migratórios,
percebeu que o mais prudente
é criar tributos sobre valores
que não fujam do país ao se
sentir sob ataque. Passou
a estudar a aplicação da
taxação sobre transmissão de
heranças.
     
No país, as Unidades
Federativas é que se incumbem
atualmente de cobrar esse
imposto. A lei federal limita
em 8% a taxação máxima,
mas cobranças correntes não
passam de 4%. Há espaço,
portanto, para uma investida
na área por parte da União.
     
Muitos milionários
que lutaram e suaram para
construir suas fortunas
preocupam-se com o efeito
da expectativa dos filhos,
que, sem esforço, passarão a
dissipar os bens disponíveis
após a morte do arquiteto
dessa riqueza. Alguns aplicam
grande parcela de seu capital
em fundações beneficentes,
limitando aos herdeiros uma
modesta parcela daquele
total, com a intenção de
fazê-los aprender a ganhar
dinheiro ou, pelo menos, a
multiplicar a herança que
receberão. Assim, taxar
herança significa, na prática,
ajudar o construtor do espólio
nessa tarefa educativa. No fim
das contas, é o imposto mais
indolor, porque o verdadeiro
atingido está morto. O
herdeiro, que em geral não se
esforçou para a acumulação
daquele valor, não sabe ainda
quanto receberá, até que o
tabelião dê o processo de
transmissão por concluído.
     
Não se trata em absoluto de
confiscar o valor herdado, mas
esse tipo de taxação pode ser
usado para corrigir distorções
históricas. Por exemplo,
o modelo das capitanias
hereditárias e sesmarias
deixou uma distribuição
fundiária viciosa no Brasil.
Muitas das tais “grandes
propriedades” sustentamse
ainda hoje na tradição da
posse das sesmarias. Com
a taxação sobre fortunas,
o governo federal pode,
pouco a pouco, produzir uma
distribuição mais democrática
das terras. Produtores de
grande porte sempre poderão
arrendar propriedades se, em
certa altura, ficarem sem as
enormes glebas contínuas de
terra com que podem contar
hoje.
EXPEDIENTE
Gazeta Cidadã
Presidente da Ong OCDC:
Cacildo Marques
Jornalistas Responsáveis:
Cidinha Finimundi - MTb 19045
e Roldão Soares Filho - MTb 37108
Editor: Cacildo Marques
Impressão:
Gáfica Abjad 7857-4174
Uso livre, citada a fonte.
Publicidade:
Toufic Attar
Colaboradores: Renata Polydoro, Francisco Gonçalves de Oliveira, Rogério Chiavassa Neto, Frederico Lazarini Ferreira, Renato A. Ricardo, Toufic Attar, Werner Regenthal, Guilherme Bonfim, Werbster Gomide, Nilton Moura, Aída Schwab, Cidinha Finimundi, Fredi Jon, Sheyna Adamo, Diego Parma, Eliseu Gabriel, Dr. Raul Marinheiro Jr., Nabil Bonduki, Sandra Pandolfi, Luiz Gabriel Di Pieri, Loiola Carneiro, Viviana Bosi, Olívia Raposo da Silva Telles.
Redação: Rua Dr. Silvio Dante Bertacchi, 429 (Cursão)
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A Gazeta Cidadã (Jornal da Vila Sônia) é uma publicação da Organização Cultural de Defesa da Cidadania – OCDC
ENSINO
Ideias para projetos escolares
|
     
Às vezes os professores buscam
novas ideias para desenvolver
projetos com os alunos e percebem
que as possibilidades já foram
praticamente esgotadas. Aqui
estão sugestões que podem ser
aproveitadas. A partir delas, outras
propostas podem surgir.
     
1. Capas. Os alunos podem criar
desenhos de capas de álbum,
que pode ser de um trabalho de
conteúdo (operações aritméticas,
por exemplo), ou de alguma história
de ficção. Pode também ilustrar uma
possível reportagem.
     
2. Autobiografia. Cada aluno escreve
a história de sua própria vida. O
trabalho ajuda no desenvolvimento
da capacidade de redigir um trabalho
de fôlego.
     
3. Cartazes. Os alunos podem criar
cartazes informativos. Podem criar
linha do tempo para certos períodos
históricos, por exemplo.
     
4. Biografia. Escreve-se a biografia
de alguém, que pode ser um
amigo, um familiar ou uma figura
inventada.
     
5. Blogs. Em turmas de séries
mais adiantadas, de ensino médio,
por exemplo, os alunos podem ser
divididos em grupos para criar blogs
(em blogger.com), com artigos,
fotos, reportagens sobre fatos da
escola e assim por diante.
     
6. Leitura. Os alunos leem
histórias e discutem as leituras em
grupos. Pode-se fazer o registro da
discussão por escrito ou por gravação
de áudio.
     
7. Mural. Os alunos criam mural
com grandes desenhos, com fotos
e textos, sobre alguma situação ou
algum acontecimento histórico ou
relatado pela imprensa.
     
8. Colagem. Cada aluno cria uma
colagem, com imagens relacionadas
a algum tópico. Podem ser usados
desenhos e fotos, retirados de revistas
ou jornais.
     
9. Cruzadinhas. Os alunos podem
criar palavras cruzadas, com o
tema de uma ou mais disciplinas da
escola.
     
10. Peças. Os alunos, individualmente
ou em grupo, podem escrever
pequenas peças de teatro retratando
eventos históricos, ou eventos
ocorridos na própria escola.
     
11. Fábulas. Podem ser criadas
fábulas, que ensinem alguma lição
moral. Com animais falantes como
personagens, as histórias podem ser
ilustradas.
     
12. Roteiro. Cria-se roteiro
cinematográfico, de curta-metragem
ou média-metragem, como versão
de uma história de ficção, de eventos
científicos ou de fatos históricos.
Define-se também uma trilha sonora.
     
13. Citações. Os alunos trazem
citações, tiradas de alguma coisa que
leram, e fazem cartazes, ilustrando as
citações com desenhos.
     
14. Inventos. São feitas descrições
e ilustrações para inventos que
resolvam algum problema na
natureza ou na sociedade.
     
15. Cartas. Cada aluno escreve
uma carta a outro aluno, contando
sobre tema da história, sobre algum
personagem, ou sobre algum tema
que julgou importante entre os
aprendidos em qualquer matéria.
     
16. Apresentação. Em séries
mais avançadas, podem-se criar
apresentações em Powerpoint sobre
temas pesquisados.
PÁG. 3
LEITOR
Obra pela metade na Praça Flora Rica
|
     
Gostaria de expressar aqui
meu inconformismo em relação
à situação da Praça Flora Rica.
     
Há 35 anos frequento o
bairro do Morumbi/Vila Sônia
e não me recordo, após tanto
tempo, de qualquer intervenção
de nossos órgãos públicos na
melhoria dessa praça.
     
Há pouco tempo, cerca
de 3 meses, iniciou-se uma
intervenção na mesma,
onde, para minha alegria,
revitalizaram-na, contudo,
aparentemente, as obras se
encerraram e não concluíram
as atividades.
     
Digo que não concluíram,
pois, no trecho onde é adjacente
à Rua Corveta Camacuã, não
fizeram a calçada! Ou seja,
as pessoas que utilizam a
praça para qualquer atividade
(passeio, caminhada, corrida)
simplesmente precisam
atravessar a rua e utilizar o
outro meio fio, sem contar que
o término da calçada se tornou
extremamente perigoso, pois
não existe um bloqueio para
uma possível queda no córrego
existente.
     
Ora, qual o motivo de não
se fazer as coisas direito nesse
país?
     
As autoridades poderiam
simplesmente fechar o
anel da calçada beirando a
praça, estender o acesso da
mesma até a Av. Jorge João
Saad, eliminando aqueles
cruzamentos perigosíssimos,
canalizando o córrego (evitando
doenças também) e mantendo a
poda do verde em dia.
     
Será que é muito difícil
manter essa praça com uma
qualidade de uso agradável
ou apenas a praça que fica aos
olhos do Governo do Estado
necessita desse tipo de atuação,
já que a que fica em frente ao
palácio do governo está sempre
bem conservada e muito bem
utilizada?
     
Fica aqui esta reclamação do
descaso de nossos governantes
em sequer manter a situação da
cidade razoável.
     
(Fausto Cruz – São Paulo)
CIDADANIA
Uma política cultural descentralizada
|
Guilherme Bonfim*
     
Um dos Alicerces da
Democracia em qualquer
nação é o estabelecimento
de uma Política Cultural que
incentive a Diversidade e suas
manifestações, onde o poder
local incentive a produção,
encontre mecanismos que
garantam o seu resgate, sua
preservação e a difusão de
sua Memória, em detrimento
da tendência monopolista do
sistema de comunicação de massa
globalizado, que cria obstáculos
para as particularidades não
sobreviverem, ignorando as
necessidades do indivíduo.
Esta é a condição primeira para
implantação de uma política de
Ação Cultural descentralizada,
na difusão, na formação e no
resgate da Cidadania.
     
O mais importante neste
momento é garantir uma
participação permanente na
criação, e que todo morador
desenvolva o sentimento de que
ele também faz parte da cidade
e consequentemente deve
tomar conta dela, valorizando
as diferentes atividades que
reciprocamente atinge o cidadão
e também o lugar onde ele more,
a fim de fazer brotar a sua autoestima
e a afetividade por esse
lugar onde vive.
     
Assim sendo, um Projeto
Cultural descentralizador
poderá desenvolver-se através
de um minucioso levantamento
das potencialidades locais,
dando às pessoas, uma opção de
ocupação com qualidade, nos
locais o mais próximo possível
de suas residências. Exemplo:
dentro dos CDHUs, Núcleos
dos Cingapuras, Núcleos
das COHABs, Associação
de moradores, Centros
Comunitários, Escolas, Igrejas,
CDMs, etc.
     
Para tal, o poder público deverá
estimular e dar infraestrutura
nesses locais para que as pessoas
possam ser protagonistas desse
projeto, seja como participantes
das atividades culturais ou como
público das apresentações. Se
existem as pessoas e não existe
espaço físico adequado, o poder
público deverá providenciá-lo
e jamais abandonar as pessoas
por falta desse espaço. Dar
às pessoas a oportunidade de
estudo e desenvolvimento,
podendo mostrar seu talento
na sua própria comunidade,
na sua rua, no seu bairro, na
sua cidade, e quem sabe um
dia quebrar as barreiras dela,
pois, o seu lugar, é o seu lugar,
mas, nunca será do tamanho
do seu talento. Para que todas
as pessoas possam ter o direito
de ver atividades culturais
com qualidade, enquanto não
têm a possibilidade para irem
até as casas de espetáculos
convencionais, e como processo
natural afinar a qualidade do
gosto artístico.
     
Propiciar às pessoas,
principalmente as crianças
e jovens das regiões mais
vulneráveis, ocupação do
seu tempo, onde suas mentes
possam ser povoadas com
pensamentos de conteúdo de
qualidade, e não haja tempo
para que tanto mentes quanto
corpos sejam povoados por algo
destruidor dos bons valores.
(*) Guilherme Bonfim é dramaturgo, diretor teatral, fundador do Conselho Municipal de Cultura, ex-diretor da Associação Paulista de Autores Teatrais,ex-coordenador da Casa da Cultura do Butantã.
Mobilidade
Faixa na Raposo: uma luta necessária
|
Givanildo Manoel (Giva)*
     
A cidade é organizada
de um jeito que as pessoas
pouco compreendem e
isso acontece porque os
governantes acreditam
que não precisam
planejar, fazendo com que
a cidade cresça de forma
desordenada e piore muito
a vida das pessoas.
     
Com certeza, o Plano
Diretor das cidades não
resolverá muitos dos
problemas e um dos
centrais é o trânsito, que
a cada dia que passa torna
insuportável a vida da
população de São Paulo
e das cidades do entorno
(33 milhões de pessoas),
que, estimuladas a
comprar carro, se veem
reféns deste problema e
da proposital precarização
do transporte público, que
faz com que as pessoas
coloquem para circular só
na cidade de São Paulo,
segundo a CET, 3,5
milhões de automóveis
por dia. No meio do
caminho tem as rodovias,
as quais, com o processo
de conurbação (unificação
da malha urbana entre
cidades), dificultam ainda
mais o deslocamento
dos trabalhadores para a
capital. Um dos grandes
exemplos desse processo
é a Rodovia Raposo
Tavares, que tem morando
ao longo dela 1,2 milhão de
pessoas em 9 cidades e 30
bairros de São Paulo, em
que circulam diariamente,
pela rodovia, 180 mil
veículos. O contraste é que
mais de 70% das pessoas
que se deslocam pela
Rodovia usam transporte
coletivo, e o número de
automóveis individuais
acaba prejudicando e
muito a vida da maioria.
     
Em 16 km entre início
da Raposo até a cidade de
Cotia, que levaria de 20 a
30 minutos, chega a levar,
em média, 1h30min,
podendo chegar até 2h,
fazendo com que a vida
dos trabalhadores fique
ainda mais difícil, lhes
tirando o pouco espaço
para a convivência social
e familiar. Diante dessa
situação, os moradores
da região defendem uma
solução fácil e que teria
impacto imediato, que
é uma faixa exclusiva
de São Paulo a Cotia,
que poderia aumentar
em 68,7% a velocidade,
dando um ganho de
mais de 1h de tempo aos
trabalhadores.
Nota: Dia 14 de abril,
haverá às 19h00 na
Assembleia Legislativa,
Plenário José Bonifácio,
uma Audiência Pública
para debater a situação
da Raposo e debater a
Faixa exclusiva de ônibus
naquela rodovia.
(*) Givanildo Manoel da Silva é militante dos movimentos sociais e de defesa dos direitos humanos
PÁG. 4
SAUDADE
Butantã fica sem Luiz Felippe e Pedro Perez
|
     
O Butantã ficou sem duas
figuras exemplares neste
mês de março. Primeiro
faleceu, no dia 15, o exsubprefeito
Luiz Felippe de
Moraes Neto, responsável
pelo início da construção
da Ciclovia Pirajussara, que
estava há uma década no
papel sem que se tomasse
a providência necessária.
Durante seu mandato como
subprefeito lutou muito,
junto com a comunidade,
pela desapropriação da
Chácara do Jockey e sua
conseqüente transformação
em parque público, o que
ainda está em curso na
Secretaria do Verde e do
Meio Ambiente. Homem de
ação, arquiteto incansável,
deixou esposa e três filhos.
Pedro Perez, em sélfie dele no Parque Chácara do Jockey
     
No dia 23, uma
semana depois, o bairro
soube do falecimento
do grande lutador Pedro
Agustín Céspedes
Perez, uruguaio
radicado em São Paulo,
mestre de todos os que
se preocupavam com a
preservação do verde
na região. Aposentou-se
em 2014 como educador
ambiental lotado no
Parque Previdência.
Era de lá que ele
orientava os munícipes
em questões variadas,
como parques lineares,
reciclagem de resíduos
sólidos, plantio e poda
de árvores e muito mais.
Atuou também com
muita dedicação na luta
pela desapropriação da
Chácara do Jockey.
EQUIPAMENTOS CULTURAIS
Praça Pôr do Sol: avista-se luz
|
Diego Parma*
     
Para amantes, como eu,
de um belo céu escuro,
talvez a publicidade de
contemplação de um pôr
do sol, visto de um lugar
privilegiado, não seja
uma proposta lá muito
tentadora. Entretanto, a
intersecção de um fulgor
natural com a chegada
da caligem da noite pode
servir de ânimo até para
o mais consciente dos
infelizes.
     
Do cume do Alto de
Pinheiros é possível uma
visão distinta de airosos
pores do sol. Como, não
obstante, dizia Alberto
Caeiro (Fernando
Pessoa), “Nem tudo é
dias de sol”, é possível
avistar, ao longe,
uma linha de prédios
desenhada no horizonte,
mas nada que interrompa
a apreciação da beleza
da luz da natureza;
“Consegui meu equilíbrio
cortejando a insanidade,
tudo está perdido, mas
existem possibilidades”,
a Sereníssima, letra de
Renato Russo, faz jus
ao que ocorre às outras
visões da estonteante
praça, da qual avistam-se
larga faixa de cobertura
vegetal e o céu em toda
sua amplitude.
     
Dessa forma, o
tenente-coronel Custódio
Fernandes Pinheiros caiu
em deslembrança, à
medida que a praça, que
leva seu nome, passou a
ser conhecida por Praça
Pôr do Sol.
(*)Diego Parma é músico e escritor - diego.parma@hotmail.com
SAÚDE: UBS Pera terceirizou e está no limbo
     
Entregue a uma Organização
Social de Saúde, a UBS da
Vila Madalena (Pera) tem seus
médicos e demais funcionários
contratados não mais pelo
serviço público, mas pela
entidade que a gerencia. Os
servidores abriram mão de
seu concurso público e de
sua estabilidade por causa do
aparente aumento de salário
com a passagem para o regime
de CLT. Agora lutam para
manter certas vantagens do
funcionalismo, como o direito
de faltar certo número de dias
no ano, mas não são mais
funcionários estáveis. A solução,
que a Gazeta Cidadã defende,
não é abolir o funcionalismo
público, mas criar a prática de
transferências aos servidores
que não se adaptarem ao posto.
Resposta do Benjamin (Peirce),
da pág. 8:
3-9-9/ 7-5-7/ 6-6-9/ 8-1/ 2-2-8
PÁG. 5
CANTINHO DA POESIA
Escreve poesia com olhos fechados: não deixes que escapem sonhos pelos dedos.
Cacildo Marques
- Vendedor de guarda-chuvas,
Dize-me: onde é que te escondes
Quando está fazendo sol?
- Fico vendendo sorvete,
Não sou nenhum caracol.
- Professora de crianças,
Que fazes se as férias duram
Para além do necessário?
- Eu preparo novas provas
E guardo todas no armário.
- Amigo guarda-noturno,
A turma aqui quer saber:
A que horas tens almoço?
- Eu almoço à meia-noite,
Longe de todo alvoroço.
- Quanto a ti, eletricista,
Como acendes tuas luzes
Quando não há luz da rua?
- Eu tenho gerador próprio,
Movido a batata crua.
- Pescador das águas claras,
Como viverás se a fábrica
Vier poluir teu rio?
- Na fábrica eu tento emprego,
Pois não sou nenhum vadio!
Piscinão resolveu um problema, mas...
     
Alguns piscinões foram
construídos pelo DAEE ao
longo do Córrego Pirajussara,
resolvendo quase que
definitivamente o problema
das enchentes no Município
do Taboão da Serra e em
bairros de São Paulo, como
Campo Limpo e Butantã.
     
Os piscinões são reservatórios
ao lado do córrego, para
armazenar o excesso de águas
pluviais nos momentos de
fortes tempestades. Depois a
água é escoada e segue para
os Rios Pinheiros e Tietê. Mas
pode ter havido um erro de
cálculo nos declives, que não
são suficientes para fazer a
água descer por si. A Prefeitura
de São Paulo tem serviço de
limpeza com tratores, para tirar
o lodo após as grandes chuvas,
mas há empoçamento de água
após esse trabalho. É o caso de
rever e fazer ajustes, em nome
da saúde da população.
PÁG. 6
ACONTECEU
Bebedeira. Após a ingestão de
30 doses de vodca, o estudante
Humberto Moura Fonseca, 23 anos,
da Unesp de Bauru, passou mal e
morreu (01/03).
Lava-jato. O Procurador Geral da
República, Rodrigo Janot, entregou
ao Supremo Tribunal Federal a lista
dos 50 nomes de políticos a serem
investigados na Operação Lava Jato,
que apura corrupção na Petrobras,
com destaque para o PP, com 62%
do total dos citados (06/03).
Inezita. Morreu aos 90 anops em São
Paulo, de insuficiência respiratória
aguda, a cantora e apresentadora
de música de raiz Inezita Barroso
(08/03).
USP. O Times Higher Education
(THE) de Londres elevou a USP do
90º lugar de 2014 para o 60º lugar
em 2015, no “ranking” de reputação
acadêmica (não é o “ranking” de
melhores universidades), mantendoa
como a única universidade
brasileira no grupo das 100 primeiras
do mundo (11/03).
Cunha. O Presidente da Câmara
dos Deputados, Eduardo Cunha,
do PMDB, foi aplaudido em
sua exposição perante a CPI da
Petrobras, na qual havia pedido para
falar, e aproveitou para questionar
a autonomia do Procurador Geral,
que o incluiu entre os investigados
(12/03).
Reprovação. Logo após os protestos
de 13 e 15 de março, o Datafolha
divulgou pesquisa mostrando que a
reprovação popular ao governo de
Dilma Rousseff atingiu 62% dos
brasileiros, com 24% optando por
regular e 13% como ótimo/bom
(18/03).
Metrô. A Companhia do
Metropolitano de São Paulo
encerrou o contrato com o consórcio
que construía as Estações Vila Sônia
e São Paulo Morumbi do metrô,
por causa dos atrasos notórios,
prometendo nova licitação e adiando
a inauguração para 2018 (20/03).
Trens. A justiça de São Paulo
aceitou denúncia contra 11 empresas
por fraude em contratos com a
Companhia Paulista de Trens
Metropolitanos (CPTM) cometidas
entre 2002 e 2007, tendo a CPTM
também como ré (20/03).
Fóssil. Encontrado na Etiópia um
fóssil de humano de 2,8 milhões de
anos, o mais antigo já localizado até
hoje (04/03).
Venezuela. Rodolfo Rodríguez,
preso político venezuelano acusado
de liderar protestos de estudantes,
suicidou-se em sua cela, por
enforcamento (13/03).
Israel. Após prometer na véspera
que, se eleito, impediria a criação
formal do Estado Palestino, o
premier Binyamin Netanyahu
venceu as eleições parlamentares
de Israel, que pelas pesquisas já
pareciam perdidas para ele (17/03).
Tunísia. Atentado de fanáticos
religiosos no Museu do Bardo,
importante ponto turístico da
Tunísia, deixou 23 mortos, sendo
a maioria estrangeiros, e foi
reivindicado pelo ISIS, o “califado”
do Estado Islâmico (18/03).
Voto. O Presidente Barack Obama,
dos Estados Unidos, defendeu a
instituição do voto obrigatório,
como meio de neutralizar o peso
do poder econômico nas eleições
(19/03).
Iêmen. A Arábia Saudita iniciou
ataques contra os rebeldes da
milícia xiita Houthi, que derrubou
e afugentou do país o presidente
Abdo Mansur Hadi (25/03).
Alpes. Segundo o promotor
francês Brice Robin, o avião
da Germanwings que caiu nos
Alpes do sul da França, no dia 24,
matando os 150 ocupantes, foi
derrubado deliberadamente pelo
co-piloto Andreas Lubitz, de 28
anos (26/03).
França. O Partido Socialista, do
governo do Presidente François
Hollande, da França, sofreu pesada
derrota nas eleições regionais
do país, em que as oposições
conseguiram vitória em 71 dos 101
conselhos departamentais (29/03).
Suicida. O promotor Brice Robin
apurou que o co-piloto Andreas
Lutibz, que lançou o avião da
Germanwings nos Alpes franceses,
fora submetido a tratamento
psiquiátrico anos atrás por causa de
tendências suicidas (30/03).
RADAR
Rede Butantã fará reunião na Paróquia do Ferreira
|
     
A reunião de março da
Rede Butantã, realizou-se na
sede do Grupo Assistência
Social Bom Caminho, no
Distrito Raposo Tavares. Em
grande parte do encontro
os participantes trataram
da rescisão do contrato da
Liga Solidária, presidida por
Mário Martini, após quinze
anos gerindo o Educandário
Dom Duarte. O educador
recebeu a solidariedade de
todos os presentes.
     
Para o mês de abril, dia 1,
9h, a reunião ficou marcada
para a Paróquia N. S. de
Fátima do Ferreira, Vila
Sônia.
ACSP-Sudoeste tem nova diretoria
|
     
Com a presença do Presidente
da Associação Comercial de São
Paulo, ACSP, Alencar Burti,
realizou-se a solenidade de
posse dos membros da Diretoria
Executiva e do Conselho
Diretor das Sedes Distritais, da
Região Oeste – Distrital Oeste,
Distrital Pinheiros, Distrital
Sudoeste e Distrital Noroeste,
no dia 30 de março de 2015, âs
19h30, no Salão Nobre do São
Paulo Futebol Clube. Ricardo
Granja foi empossado como
superintendente da Distrital
Sudoeste, sucedendo a Ernane
Parisi.
TRANSPORTE
Lei do Vereador Marquito sobre ônibus noturno entra em vigor
|
     
O Vereador Marquito,
que alegrava as noites
dos brasileiros como
humorista, agora como
parlamentar continua
pensando nos artistas e
em outros profissionais
que precisam trabalhar
no período noturno.
Percebendo a dificuldade
do cidadão que trabalha
nesso horário, fez o
Projeto de lei Circular
Noturno, que foi aprovado
pela Câmara Municipal de
São Paulo e sancionado
pelo Prefeito Fernando
Haddad, tornando lei o
transporte público 24 h,
facilitando assim a vida
da população paulistana.
     
Sandra Pandolfi,
moradora da Vila Sônia
e colabora eventual
da Gazeta Cidadã, é
atualmente assessora
do vereador e trouxe a
informação ao jornal.
     
A Prefeitura também
informa que a Rede de
Ônibus da Madrugada,
como se denominou o
projeto, funciona das 0h
às 4h da manhã, ligando
toda a cidade. Atende
os usuários do Metrô,
passando junto ou próximo
às estações. Todas as linhas
do Noturno passam em
pelo menos um terminal.
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O ITAIM BIBI EM FOCO
Casa Bandeirista: a luta continua
|
Helcias Pádua*
     
A luta teve seu inicio em
1978, graças à atenção do Sr.
Aloísio Soares, antigo camiseiro
da Rua Iguatemi e Presidente
da Associação Amigos do
Bairro do Itaim Bibi/AABIB,
após a empresa Comercial Bela
Vista, em 1977, presidida por
Flávio Solano Pereira, tornarse
proprietária do imóvel. O
CONDEPHAAT foi acionado
em 1978 para vistoriar a sede
do Sítio Itaim, constatando
as características bandeiristas
da construção e “atestando o
interesse pelo imóvel”. Em
20/07/1980, “um grupo liderado
por Naji Nahas adquiriu o
terreno para especulação”. Em
25/09/1980, diante da ameaça de
ver o antigo Sanatório Bela Vista
ser arrasado para dar lugar a um
supermercado, a associação do
bairro, solicitou ao presidente do
CONDEPHAAT, a preservação
da edificação, assim como de
todas as centenárias árvores do
seu entorno.
     
Em 1980, iniciou-se o
processo de tombamento. O
mesmo conselho em 15/07/80
afirmou: “a casa tem elementos
modificados, porém, conserva
ainda o partido bandeirista;
- reformas no início do século
20”. Nahas foi comunicado do
processo de tombamento em
5/11/80. Seguiu-se o tombamento
de todo o terreno, determinado
pelo CONDEPHAAT, Conselho
de Defesa do Patrimônio
Histórico, Arqueológico,
Artístico e Turístico,
Resolução 46 de 13/05/1982,
e pelo CONPRESP, Conselho
Municipal de Preservação do
Patrimônio Histórico, Cultural
e Ambiental da Cidade de São
Paulo, Resolução 06/1991,
este último sustentando-a sob
responsabilidade da Divisão
do Patrimônio Histórico/DPH.
Mesmo assim, a então Casa
Grande, representante de uma
típica arquitetura dos séculos
XVII/XVIII, erguida com
paredes de “taipa de pilão”, foi
propositadamente abandonada
pelo então proprietário e
seus sócios, provocando
intencionalmente sua quase
total desintegração, caso não
ocorresse à intervenção do
Ministério Público do Estado
através do Processo 1.500/1997.
     
Nova ação do MPE em 2002
exigiu “o início imediato da
reconstrução da Casa Grande”,
sendo ignorada pelos tais donos.
Posteriormente promoveu-se,
em conjunto com o DPH e o
CONDEPHAAT, a assinatura do
primeiro Termo de Ajustamento
de Conduta, (TAC-26/08/2003),
segundo o qual o proprietário -
Bela Vista S/A-, comprometeuse
a restaurar o bem tombado
e cumprir na integra o aludido.
Elaborou-se o projeto de
restauro pelo escritório Helena
Saia e Associados, ficando o
patrimônio histórico entre dois
prédios comerciais. Desde
então o enorme quarteirão foi
sendo ocupado por três amplos
estacionamentos, com portões na
Rua Iguatemi/Aspásia, Av. Brig.
Faria Lima e Horácio Lafer.
     
Entre as cláusulas apontadas
no referido TAC, estão: “...a
Casa Bandeirista deverá ficar
isolada pelas duas empenas
que formam o fechamento do
conjunto; - a circulação e a
visibilidade do bem, tanto a
partir da Rua Iguatemi, quanto
da Av. Brig. Faria Lima, ficarão
asseguradas, respeitando as
diretrizes formuladas pelo
CONDEPHAAT, permitindose
a livre circulação de pessoas
de uma via à outra sem passar
pelo interior do conjunto. ...a
área será objeto de tratamento
paisagístico apropriado ao uso
do imóvel tombado, bem como
ao usufruto da comunidade, a ser
definido no projeto executivo,
permanecendo como área livre
e de contemplação. ...o imóvel
será utilizado como Centro de
Referência Histórica do Bairro
do Itaim Bibi”. (O tema continua
na próxima edição.)
(*) Helcias Bernardo de Pádua é biólogo, jornalista e presidente da AGMIB/Assoc. Grupo Memórias do Itaim Bibi, biólogo e professor. helciaspadua@yahoo.com.br
RECEITA DA DONA LOURDES
Ingredientes:
4 dentes de alho
4 peitos de frango sem osso
1 colher de óleo vegetal
2 colheres de manteiga
3 pés de cebolinha
Sal a gosto
Modo de fazer:
     
Numa panela larga, unte
os pedaços de frango no
óleo e na manteiga. Asse
em fogo médio, virando
de vez em quando, por
10 minutos. Amasse os
dentes de alho e espalhe
sobre o frango. Baixe o
fogo. Tampe a panela e
frite por mais 10 minutos.
Tire a tampa e acrescente
o sal. Pique sobre o frango
os pés de cebolinha.
Adicione água e cozinhe
com fogo baixo. Sirva
com arroz.
Rendimento: 4 pessoas.
Cólicas
     
Para cólicas uterinas, o
indicado é chá de erva
cidreira. Para maior
efetividade, chá de losna,
mas não para grávidas.
PÁG. 8
URBANISMO
Você conhece a Praça Dr. José Ória?
|
     
Todos sabem de sua existência,
mas muitos sequer sabem seu
nome. Estamos falando da Praça
Dr. José Ória, que compreende
uma área verde de 15 mil metros
quadrados no coração do bairro
da Vila Sônia, no encontro das
ruas Gal. Morazan e Grauçá.
No último sábado do mês de
março, algumas pessoas de
diferentes áreas se reuniram na
EMEF Theodomiro Dias (escola
localizada em frente à praça)
com o intuito de organizar uma
associação de moradores e amigos
em prol da Praça Dr. José Ória.
A iniciativa de cuidar da praça
surgiu no ano de 2014, quando
os gestores da escola receberam
a visita do vizinho Júlio Muller,
geógrafo e educador, integrante
de um coletivo urbano chamado
“Arte Horta”. A ideia era realizar
um trabalho educativo em
parceria com a escola por meio
do desenvolvimento de projetos
como horta, noções básicas de
permacultura e cuidados com as
áreas verdes, tendo a praça como
espaço de atuação. Os gestores e
professores da escola abraçaram
a iniciativa e a praça Dr. José
Ória se tornou objeto de estudo e
de intervenção dos alunos.
     
Há muitos anos sem
manutenção, alunos e
professores encontraram a praça
completamente abandonada:
muros pichados, muito lixo,
mato alto, brinquedos destruídos.
A partir desse cenário diversas
oficinas foram desenvolvidas
bem como mutirões para realizar
a limpeza da praça. Todo o
trabalho desenvolvido pela
escola ocorreu com o auxílio
de colaboradores como o já
citado Júlio Muller, a parceria
do Prof. Dr. Mikiya Muramatsu
da USP, que desenvolve
projetos que levam experiências
científicas para praças públicas,
e as contínuas contribuições do
morador e empresário Paulo Hor,
que atendendo às solicitações
dos filhos entrou em contato
com a escola buscando parceria
para fazer com que a praça se
transforme em um espaço de
lazer de qualidade perto de sua
casa. Todo esse esforço coletivo
foi materializado em uma grande
mostra cultural realizada no mês
de novembro de 2014. Tivemos,
em uma praça limpa, pintada
e organizada, apresentações
culturais diversas, como exposição
de trabalhos realizados pelos
alunos, oficina de leitura e de
xadrez, e muitos outros projetos
que foram idealizados pelos
próprios professores da escola.
     
Apesar de todos os esforços,
a Praça Dr. José Ória precisa
de cuidados permanentes para
que os moradores do entorno
possam desfrutar dessa área.
A escola e um pequeno grupo
de colaboradores, por mais boa
vontade que empreguem, não
conseguem manter a praça em
bom funcionamento. Por conta
disso o grupo está se mobilizando
para criar uma associação
organizada para manter e lutar
pelas melhorias da praça de
maneira sistemática. A Sra. Dirca
Prardi Barbosa esteve presente
para relatar o trabalho realizado
pela Associação de moradores
do Caxingui, que há 15 anos vem
cuidando da praça João Afonso
de Souza Castelano. Segundo a
moradora, a associação conta com
160 membros que contribuem
financeiramente. Isso possibilita
a contratação de um jardineiro e
a aquisição de equipamentos de
jardinagem, segundo a Sra. Dirca,
“O diálogo com a prefeitura
é sempre muito moroso...
fizemos algumas reuniões com
o subprefeito, apresentamos
projetos e geralmente não são
executados... os moradores
e comerciantes precisaram
tomar a frente para realizar as
melhorias”.
     
Ramon Stock Bonzi,
pesquisador da FAU USP,
esteve presente para contar a
experiência de revitalização da
praça Homero Silva, hoje em
dia conhecida como “Praça da
Nascente”, localizada no bairro
da Pompeia. Ramon nos relatou
que a Praça Homero Silva
apresentava diversos problemas
muito semelhantes aos que
encontramos na Praça Dr. José
Ória, e que a mobilização dos
moradores do entorno, bem
como o envolvimento de grupos
ocupados em melhorar espaços
públicos negligenciados, como
os movimentos “Existe água em
SP” e “#ocupeapraça” foram
fundamentais.
     
Como próxima medida
o grupo pretende se reunir
no dia 25 de abril na EMEF
Theodomiro Dias, e tem como
meta conseguir a presença de
algum membro da subprefeitura
e os colaboradores. Outros
moradores que desejam
participar do movimento
serão muito bem-vindos.
Contato através do email:
imprensatheo@gmail.com.
     
(Profa. Heloisa Jordão, Gabriel Barreto, Rafael Santana e Diego Cidreira - Equipe Imprensa Jovem imprensatheo@gmail.com)
CICLISMO
Alunos da EE Andronico criam na escola o Bicicletário Maércio Trindade da Silva
|
     
Para aproveitar a
Ciclovia Pirajussara,
r e c e n t e m e n t e
construída, alunos da
EE Prof. Andronico de
Mello decidiram criar
o bicicletário da escola,
que tem em seu alunado
jovens do Campo Limpo
e de vários outros
bairros da região, bem
como do Município de
Taboão da Serra, e que
cada vez mais fazem uso
da bicicleta.
     
Como ato de inauguração
do bicicletário, os alunos
resolveram organizar
um passeio ciclístico,
marcado em princípio
para o dia 11 de abril,
sábado. A ideia é iniciar
na escola, entrar na
Ciclovia, ir até o Butantã
e atravessar a ponte,
chegando ao Parque
Villa-Lobos, de onde se
fará o caminho de volta.
DIVERSÃO
BENJAMIN- o jogo dos noves-fora
|
5 |   |   | 1 |  
|
  | 2 | 7 |   | 5
|
6 |   |   | 8 | 4
|
  | 1 | 6 |   |  
|
  |   |   | 8 |  
|
     
Preencha os algarismos
que faltam na tabela de 25
números.
* Multiplique dois
números contíguos de
cima para baixo.
* Preencha o valor
como operando ou como
resultado.
* Coloque o “noves-fora”
do resultado, de 1 a 9.
* Se há mais de uma opção
de valor, escolhe-se o que
dá menor.
* Apenas quando não é
possível operar de cima
para baixo, opera-se da
esquerda para a direita.
* Na operação para a direita,
escolhe-se a linha mais acima.
* Exemplo: em 5 ... 6, o
valor é 3, pois 5x3=15 e
1+5=6, que é o noves-fora.
(Prevenção contra AVC e
mal de Alzheimer, inspirado
no quadrado mágico; não é
sudoku.) Resp.: pág. 4
Aquicultura – Piscicultura - Qualidade das águas
Projeto – Assessoria – Amostragem – Interpretação
Relatórios - Matérias
helciaspadua@yahoo.com.br
C.F.Biologia: 00683/01D - Jornalista: MTb 72270SP
(11) 96918-1660
Biólogo
PATROCINADORES
CURSÃO – R. Dr. Silvio Dante Bertacchi, 429 - (11)3744-0196
PIZZARIA Dois Amigos – (11)3501-0451
Drogaria INDIANA – (11)3742-1011
MARCO CESAR Decorações - (11)3742-1845/ 8271-7937/ 9109-0879
SERRALHERIA HÉRCULES - (11)9839-2408
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SAPPORO Hair - Cabeleireiros - (11)3731-3035 (Raposo) 3735-1020 (Bonfiglioli)
WALKIRIA ROUPAS E LINGERIE - R. Áurea Batista dos Santos, 81 walkiriasouza75@gmail.com - (11)2809-9590
NAHU Hostel - Rua Marinha de Moura Pimenta, 354, Butantã São Paulo - (11)2729-8000.
RTS Turismo - retoursampa@gmail.com rotoursampa@gmail.com (11) 3501-6738 4999-3734 97266-0092.
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