EDIÇÃO 94


 

GAZETA CIDADÃ - Edição 94 (março de 2015) - 16 anos
gazetacidada@ymail.com / jornalgazetacidada@gmail.com

CAPA
Piscinão extinguiu as enchentes, mas...
                                           
Foto: Cacildo Marques
Piscinao
Limpeza do piscinão do Jardim Taboão depois de chuva. Pág. 3.



Alunos da EMEF Theodomiro Dias passam a cuidar da praça
Theodomiro
Profa. Maria Cristina com Prof. Mikiya Muramatsu, da USP, caminham pela Praça José Ória. Pág. 3.


           No dia 14 de abril será realizada na Assembleia Legislativa a Audiência Pública sobre Faixa na Raposo. Ver pág. 3.


CONCURSOS

Ministério Público de SP tem 107 vagas

      O Ministério Público do Estado de São Paulo (MPESP) abre inscrições para concurso público que visa preencher 107 vagas (11 delas para pessoas com necessidades especiais) ao cargo de assistente jurídico (analista de promotoria), em diversos municípios do Estado.
      A organização do concurso, destinado a bacharéis em Direito, está a cargo da Fundação Vunesp (www.vunesp. com.br). A remuneração ofertada é de R$ 2.304,68, mais gratificação de promotoria, auxílio transporte e alimentação. Os interessados têm até o dia 30 de abril de 2015 para efetuarem inscrição na página da Vunesp, mediante taxa de R$ 120,00, correspondente a inscrição. A prova objetiva está marcada para o dia 21 de junho e a prova escrita e discursiva, 16 de agosto.



Índice desta edição

EDITORIAL - - Taxando heranças........................................................................................
Ideias para projetos escolares........................................................................................
Uma política cultural - Guilherme Bonfim..............................................................................
Faixa na Raposo - Giva................................................................................................
Butantã fica sem Luiz Felippe e Pedro Perez...........................................................................
A Praça Pôr do Sol - Diego Parma......................................................................................
Programação do Teatro Décio de Almeida Prado..........................................................................
Poesia - Cacildo Marques .............................................................................................
Ônibus da Madrugada...................................................................................................
Casa Bandeirista: a luta - Helcias Pádua..............................................................................
Você conhece a Praça José Ória?.......................................................................................
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EDITORIAL

Taxando heranças


      Vários países desistiram nos anos recentes de algum imposto sobre herança, como foi o caso de Austrália, Cingapura, Índia e Rússia. Certamente, os parlamentares, como representantes da população, que, em princípio, não quer pagar impostos, vão tentando aliviar o cidadão de alguma carga que não se apresente como essencial. Mas eles têm de garantir a arrecadação, porque senão eles mesmos ficarão sem sua remuneração. E esses países que abolem o imposto sobre herança fazem isso porque em geral não é uma grande quantia que ele rende ao tesouro e nem é uma entrada líquida e certa de recursos, como ocorre com os impostos sobre a renda e sobre a circulação de mercadorias. Mas a taxação de herança tem várias vantagens em comparação com os outros tipos de tributo.
      O governo brasileiro em seu quebra-cabeça dos últimos meses para resolver o problema do ajuste fiscal primeiro cogitou implementar o imposto sobre grandes fortunas, mas, olhando em volta e percebendo a atração que certas economias exercem sobre capitais migratórios, percebeu que o mais prudente é criar tributos sobre valores que não fujam do país ao se sentir sob ataque. Passou a estudar a aplicação da taxação sobre transmissão de heranças.
      No país, as Unidades Federativas é que se incumbem atualmente de cobrar esse imposto. A lei federal limita em 8% a taxação máxima, mas cobranças correntes não passam de 4%. Há espaço, portanto, para uma investida na área por parte da União.
      Muitos milionários que lutaram e suaram para construir suas fortunas preocupam-se com o efeito da expectativa dos filhos, que, sem esforço, passarão a dissipar os bens disponíveis após a morte do arquiteto dessa riqueza. Alguns aplicam grande parcela de seu capital em fundações beneficentes, limitando aos herdeiros uma modesta parcela daquele total, com a intenção de fazê-los aprender a ganhar dinheiro ou, pelo menos, a multiplicar a herança que receberão. Assim, taxar herança significa, na prática, ajudar o construtor do espólio nessa tarefa educativa. No fim das contas, é o imposto mais indolor, porque o verdadeiro atingido está morto. O herdeiro, que em geral não se esforçou para a acumulação daquele valor, não sabe ainda quanto receberá, até que o tabelião dê o processo de transmissão por concluído.
      Não se trata em absoluto de confiscar o valor herdado, mas esse tipo de taxação pode ser usado para corrigir distorções históricas. Por exemplo, o modelo das capitanias hereditárias e sesmarias deixou uma distribuição fundiária viciosa no Brasil. Muitas das tais “grandes propriedades” sustentamse ainda hoje na tradição da posse das sesmarias. Com a taxação sobre fortunas, o governo federal pode, pouco a pouco, produzir uma distribuição mais democrática das terras. Produtores de grande porte sempre poderão arrendar propriedades se, em certa altura, ficarem sem as enormes glebas contínuas de terra com que podem contar hoje.



EXPEDIENTE

Gazeta Cidadã

Presidente da Ong OCDC:
Cacildo Marques
Jornalistas Responsáveis:
Cidinha Finimundi - MTb 19045
e Roldão Soares Filho - MTb 37108

Editor: Cacildo Marques
Impressão:
Gáfica Abjad 7857-4174
Uso livre, citada a fonte. Publicidade:
Toufic Attar

Colaboradores: Renata Polydoro, Francisco Gonçalves de Oliveira, Rogério Chiavassa Neto, Frederico Lazarini Ferreira, Renato A. Ricardo, Toufic Attar, Werner Regenthal, Guilherme Bonfim, Werbster Gomide, Nilton Moura, Aída Schwab, Cidinha Finimundi, Fredi Jon, Sheyna Adamo, Diego Parma, Eliseu Gabriel, Dr. Raul Marinheiro Jr., Nabil Bonduki, Sandra Pandolfi, Luiz Gabriel Di Pieri, Loiola Carneiro, Viviana Bosi, Olívia Raposo da Silva Telles.

Redação: Rua Dr. Silvio Dante Bertacchi, 429 (Cursão)
Endereço Eletrônico:
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As matérias assinadas são de responsabilidade exclusiva de seus autores.
A Gazeta Cidadã (Jornal da Vila Sônia) é uma publicação da Organização Cultural de Defesa da Cidadania – OCDC





ENSINO

Ideias para projetos escolares


      Às vezes os professores buscam novas ideias para desenvolver projetos com os alunos e percebem que as possibilidades já foram praticamente esgotadas. Aqui estão sugestões que podem ser aproveitadas. A partir delas, outras propostas podem surgir.
      1. Capas. Os alunos podem criar desenhos de capas de álbum, que pode ser de um trabalho de conteúdo (operações aritméticas, por exemplo), ou de alguma história de ficção. Pode também ilustrar uma possível reportagem.
      2. Autobiografia. Cada aluno escreve a história de sua própria vida. O trabalho ajuda no desenvolvimento da capacidade de redigir um trabalho de fôlego.
      3. Cartazes. Os alunos podem criar cartazes informativos. Podem criar linha do tempo para certos períodos históricos, por exemplo.
      4. Biografia. Escreve-se a biografia de alguém, que pode ser um amigo, um familiar ou uma figura inventada.
      5. Blogs. Em turmas de séries mais adiantadas, de ensino médio, por exemplo, os alunos podem ser divididos em grupos para criar blogs (em blogger.com), com artigos, fotos, reportagens sobre fatos da escola e assim por diante.
      6. Leitura. Os alunos leem histórias e discutem as leituras em grupos. Pode-se fazer o registro da discussão por escrito ou por gravação de áudio.
      7. Mural. Os alunos criam mural com grandes desenhos, com fotos e textos, sobre alguma situação ou algum acontecimento histórico ou relatado pela imprensa.
      8. Colagem. Cada aluno cria uma colagem, com imagens relacionadas a algum tópico. Podem ser usados desenhos e fotos, retirados de revistas ou jornais.
      9. Cruzadinhas. Os alunos podem criar palavras cruzadas, com o tema de uma ou mais disciplinas da escola.
      10. Peças. Os alunos, individualmente ou em grupo, podem escrever pequenas peças de teatro retratando eventos históricos, ou eventos ocorridos na própria escola.
      11. Fábulas. Podem ser criadas fábulas, que ensinem alguma lição moral. Com animais falantes como personagens, as histórias podem ser ilustradas.
      12. Roteiro. Cria-se roteiro cinematográfico, de curta-metragem ou média-metragem, como versão de uma história de ficção, de eventos científicos ou de fatos históricos. Define-se também uma trilha sonora.
      13. Citações. Os alunos trazem citações, tiradas de alguma coisa que leram, e fazem cartazes, ilustrando as citações com desenhos.
      14. Inventos. São feitas descrições e ilustrações para inventos que resolvam algum problema na natureza ou na sociedade.
      15. Cartas. Cada aluno escreve uma carta a outro aluno, contando sobre tema da história, sobre algum personagem, ou sobre algum tema que julgou importante entre os aprendidos em qualquer matéria.
      16. Apresentação. Em séries mais avançadas, podem-se criar apresentações em Powerpoint sobre temas pesquisados.










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LEITOR

Obra pela metade na Praça Flora Rica


      Gostaria de expressar aqui meu inconformismo em relação à situação da Praça Flora Rica.
      Há 35 anos frequento o bairro do Morumbi/Vila Sônia e não me recordo, após tanto tempo, de qualquer intervenção de nossos órgãos públicos na melhoria dessa praça.
      Há pouco tempo, cerca de 3 meses, iniciou-se uma intervenção na mesma, onde, para minha alegria, revitalizaram-na, contudo, aparentemente, as obras se encerraram e não concluíram as atividades.
      Digo que não concluíram, pois, no trecho onde é adjacente à Rua Corveta Camacuã, não fizeram a calçada! Ou seja, as pessoas que utilizam a praça para qualquer atividade (passeio, caminhada, corrida) simplesmente precisam atravessar a rua e utilizar o outro meio fio, sem contar que o término da calçada se tornou extremamente perigoso, pois não existe um bloqueio para uma possível queda no córrego existente.
      Ora, qual o motivo de não se fazer as coisas direito nesse país?
      As autoridades poderiam simplesmente fechar o anel da calçada beirando a praça, estender o acesso da mesma até a Av. Jorge João Saad, eliminando aqueles cruzamentos perigosíssimos, canalizando o córrego (evitando doenças também) e mantendo a poda do verde em dia.
      Será que é muito difícil manter essa praça com uma qualidade de uso agradável ou apenas a praça que fica aos olhos do Governo do Estado necessita desse tipo de atuação, já que a que fica em frente ao palácio do governo está sempre bem conservada e muito bem utilizada?
      Fica aqui esta reclamação do descaso de nossos governantes em sequer manter a situação da cidade razoável.
      (Fausto Cruz – São Paulo)









CIDADANIA

Uma política cultural descentralizada


Guilherme Bonfim*

      Um dos Alicerces da Democracia em qualquer nação é o estabelecimento de uma Política Cultural que incentive a Diversidade e suas manifestações, onde o poder local incentive a produção, encontre mecanismos que garantam o seu resgate, sua preservação e a difusão de sua Memória, em detrimento da tendência monopolista do sistema de comunicação de massa globalizado, que cria obstáculos para as particularidades não sobreviverem, ignorando as necessidades do indivíduo. Esta é a condição primeira para implantação de uma política de Ação Cultural descentralizada, na difusão, na formação e no resgate da Cidadania.
      O mais importante neste momento é garantir uma participação permanente na criação, e que todo morador desenvolva o sentimento de que ele também faz parte da cidade e consequentemente deve tomar conta dela, valorizando as diferentes atividades que reciprocamente atinge o cidadão e também o lugar onde ele more, a fim de fazer brotar a sua autoestima e a afetividade por esse lugar onde vive.
      Assim sendo, um Projeto Cultural descentralizador poderá desenvolver-se através de um minucioso levantamento das potencialidades locais, dando às pessoas, uma opção de ocupação com qualidade, nos locais o mais próximo possível de suas residências. Exemplo: dentro dos CDHUs, Núcleos dos Cingapuras, Núcleos das COHABs, Associação de moradores, Centros Comunitários, Escolas, Igrejas, CDMs, etc.
      Para tal, o poder público deverá estimular e dar infraestrutura nesses locais para que as pessoas possam ser protagonistas desse projeto, seja como participantes das atividades culturais ou como público das apresentações. Se existem as pessoas e não existe espaço físico adequado, o poder público deverá providenciá-lo e jamais abandonar as pessoas por falta desse espaço. Dar às pessoas a oportunidade de estudo e desenvolvimento, podendo mostrar seu talento na sua própria comunidade, na sua rua, no seu bairro, na sua cidade, e quem sabe um dia quebrar as barreiras dela, pois, o seu lugar, é o seu lugar, mas, nunca será do tamanho do seu talento. Para que todas as pessoas possam ter o direito de ver atividades culturais com qualidade, enquanto não têm a possibilidade para irem até as casas de espetáculos convencionais, e como processo natural afinar a qualidade do gosto artístico.
      Propiciar às pessoas, principalmente as crianças e jovens das regiões mais vulneráveis, ocupação do seu tempo, onde suas mentes possam ser povoadas com pensamentos de conteúdo de qualidade, e não haja tempo para que tanto mentes quanto corpos sejam povoados por algo destruidor dos bons valores.

(*) Guilherme Bonfim é dramaturgo, diretor teatral, fundador do Conselho Municipal de Cultura, ex-diretor da Associação Paulista de Autores Teatrais,ex-coordenador da Casa da Cultura do Butantã.





Mobilidade

Faixa na Raposo: uma luta necessária


Givanildo Manoel (Giva)*

      A cidade é organizada de um jeito que as pessoas pouco compreendem e isso acontece porque os governantes acreditam que não precisam planejar, fazendo com que a cidade cresça de forma desordenada e piore muito a vida das pessoas.
      Com certeza, o Plano Diretor das cidades não resolverá muitos dos problemas e um dos centrais é o trânsito, que a cada dia que passa torna insuportável a vida da população de São Paulo e das cidades do entorno (33 milhões de pessoas), que, estimuladas a comprar carro, se veem reféns deste problema e da proposital precarização do transporte público, que faz com que as pessoas coloquem para circular só na cidade de São Paulo, segundo a CET, 3,5 milhões de automóveis por dia. No meio do caminho tem as rodovias, as quais, com o processo de conurbação (unificação da malha urbana entre cidades), dificultam ainda mais o deslocamento dos trabalhadores para a capital. Um dos grandes exemplos desse processo é a Rodovia Raposo Tavares, que tem morando ao longo dela 1,2 milhão de pessoas em 9 cidades e 30 bairros de São Paulo, em que circulam diariamente, pela rodovia, 180 mil veículos. O contraste é que mais de 70% das pessoas que se deslocam pela Rodovia usam transporte coletivo, e o número de automóveis individuais acaba prejudicando e muito a vida da maioria.
      Em 16 km entre início da Raposo até a cidade de Cotia, que levaria de 20 a 30 minutos, chega a levar, em média, 1h30min, podendo chegar até 2h, fazendo com que a vida dos trabalhadores fique ainda mais difícil, lhes tirando o pouco espaço para a convivência social e familiar. Diante dessa situação, os moradores da região defendem uma solução fácil e que teria impacto imediato, que é uma faixa exclusiva de São Paulo a Cotia, que poderia aumentar em 68,7% a velocidade, dando um ganho de mais de 1h de tempo aos trabalhadores. Nota: Dia 14 de abril, haverá às 19h00 na Assembleia Legislativa, Plenário José Bonifácio, uma Audiência Pública para debater a situação da Raposo e debater a Faixa exclusiva de ônibus naquela rodovia.

(*) Givanildo Manoel da Silva é militante dos movimentos sociais e de defesa dos direitos humanos












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SAUDADE

Butantã fica sem Luiz Felippe e Pedro Perez



      O Butantã ficou sem duas figuras exemplares neste mês de março. Primeiro faleceu, no dia 15, o exsubprefeito Luiz Felippe de Moraes Neto, responsável pelo início da construção da Ciclovia Pirajussara, que estava há uma década no papel sem que se tomasse a providência necessária. Durante seu mandato como subprefeito lutou muito, junto com a comunidade, pela desapropriação da Chácara do Jockey e sua conseqüente transformação em parque público, o que ainda está em curso na Secretaria do Verde e do Meio Ambiente. Homem de ação, arquiteto incansável, deixou esposa e três filhos.

PedroPerez
Pedro Perez, em sélfie dele no Parque Chácara do Jockey

      No dia 23, uma semana depois, o bairro soube do falecimento do grande lutador Pedro Agustín Céspedes Perez, uruguaio radicado em São Paulo, mestre de todos os que se preocupavam com a preservação do verde na região. Aposentou-se em 2014 como educador ambiental lotado no Parque Previdência. Era de lá que ele orientava os munícipes em questões variadas, como parques lineares, reciclagem de resíduos sólidos, plantio e poda de árvores e muito mais. Atuou também com muita dedicação na luta pela desapropriação da Chácara do Jockey.









EQUIPAMENTOS CULTURAIS

Praça Pôr do Sol: avista-se luz


Diego Parma*


      Para amantes, como eu, de um belo céu escuro, talvez a publicidade de contemplação de um pôr do sol, visto de um lugar privilegiado, não seja uma proposta lá muito tentadora. Entretanto, a intersecção de um fulgor natural com a chegada da caligem da noite pode servir de ânimo até para o mais consciente dos infelizes.
      Do cume do Alto de Pinheiros é possível uma visão distinta de airosos pores do sol. Como, não obstante, dizia Alberto Caeiro (Fernando Pessoa), “Nem tudo é dias de sol”, é possível avistar, ao longe, uma linha de prédios desenhada no horizonte, mas nada que interrompa a apreciação da beleza da luz da natureza; “Consegui meu equilíbrio cortejando a insanidade, tudo está perdido, mas existem possibilidades”, a Sereníssima, letra de Renato Russo, faz jus ao que ocorre às outras visões da estonteante praça, da qual avistam-se larga faixa de cobertura vegetal e o céu em toda sua amplitude.
      Dessa forma, o tenente-coronel Custódio Fernandes Pinheiros caiu em deslembrança, à medida que a praça, que leva seu nome, passou a ser conhecida por Praça Pôr do Sol.

(*)Diego Parma é músico e escritor - diego.parma@hotmail.com







SAÚDE: UBS Pera terceirizou e está no limbo

      Entregue a uma Organização Social de Saúde, a UBS da Vila Madalena (Pera) tem seus médicos e demais funcionários contratados não mais pelo serviço público, mas pela entidade que a gerencia. Os servidores abriram mão de seu concurso público e de sua estabilidade por causa do aparente aumento de salário com a passagem para o regime de CLT. Agora lutam para manter certas vantagens do funcionalismo, como o direito de faltar certo número de dias no ano, mas não são mais funcionários estáveis. A solução, que a Gazeta Cidadã defende, não é abolir o funcionalismo público, mas criar a prática de transferências aos servidores que não se adaptarem ao posto.



Resposta do Benjamin (Peirce),
da pág. 8:
3-9-9/ 7-5-7/ 6-6-9/ 8-1/ 2-2-8









PÁG. 5



CANTINHO DA POESIA

Escreve poesia com olhos fechados: não deixes que escapem sonhos pelos dedos.


Respostas profissionais

Cacildo Marques

- Vendedor de guarda-chuvas,
Dize-me: onde é que te escondes
Quando está fazendo sol?
- Fico vendendo sorvete,
Não sou nenhum caracol.

- Professora de crianças,
Que fazes se as férias duram
Para além do necessário?
- Eu preparo novas provas
E guardo todas no armário.

- Amigo guarda-noturno,
A turma aqui quer saber:
A que horas tens almoço?
- Eu almoço à meia-noite,
Longe de todo alvoroço.

- Quanto a ti, eletricista,
Como acendes tuas luzes
Quando não há luz da rua?
- Eu tenho gerador próprio,
Movido a batata crua.

- Pescador das águas claras,
Como viverás se a fábrica
Vier poluir teu rio?
- Na fábrica eu tento emprego,
Pois não sou nenhum vadio!







Piscinão resolveu um problema, mas...

      Alguns piscinões foram construídos pelo DAEE ao longo do Córrego Pirajussara, resolvendo quase que definitivamente o problema das enchentes no Município do Taboão da Serra e em bairros de São Paulo, como Campo Limpo e Butantã.
      Os piscinões são reservatórios ao lado do córrego, para armazenar o excesso de águas pluviais nos momentos de fortes tempestades. Depois a água é escoada e segue para os Rios Pinheiros e Tietê. Mas pode ter havido um erro de cálculo nos declives, que não são suficientes para fazer a água descer por si. A Prefeitura de São Paulo tem serviço de limpeza com tratores, para tirar o lodo após as grandes chuvas, mas há empoçamento de água após esse trabalho. É o caso de rever e fazer ajustes, em nome da saúde da população.










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ACONTECEU
Notas daqui


Bebedeira. Após a ingestão de 30 doses de vodca, o estudante Humberto Moura Fonseca, 23 anos, da Unesp de Bauru, passou mal e morreu (01/03).

Lava-jato. O Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, entregou ao Supremo Tribunal Federal a lista dos 50 nomes de políticos a serem investigados na Operação Lava Jato, que apura corrupção na Petrobras, com destaque para o PP, com 62% do total dos citados (06/03).

Inezita. Morreu aos 90 anops em São Paulo, de insuficiência respiratória aguda, a cantora e apresentadora de música de raiz Inezita Barroso (08/03).

USP. O Times Higher Education (THE) de Londres elevou a USP do 90º lugar de 2014 para o 60º lugar em 2015, no “ranking” de reputação acadêmica (não é o “ranking” de melhores universidades), mantendoa como a única universidade brasileira no grupo das 100 primeiras do mundo (11/03).

Cunha. O Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, do PMDB, foi aplaudido em sua exposição perante a CPI da Petrobras, na qual havia pedido para falar, e aproveitou para questionar a autonomia do Procurador Geral, que o incluiu entre os investigados (12/03).

Reprovação. Logo após os protestos de 13 e 15 de março, o Datafolha divulgou pesquisa mostrando que a reprovação popular ao governo de Dilma Rousseff atingiu 62% dos brasileiros, com 24% optando por regular e 13% como ótimo/bom (18/03).

Metrô. A Companhia do Metropolitano de São Paulo encerrou o contrato com o consórcio que construía as Estações Vila Sônia e São Paulo Morumbi do metrô, por causa dos atrasos notórios, prometendo nova licitação e adiando a inauguração para 2018 (20/03).

Trens. A justiça de São Paulo aceitou denúncia contra 11 empresas por fraude em contratos com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) cometidas entre 2002 e 2007, tendo a CPTM também como ré (20/03).




Notas dali


Fóssil. Encontrado na Etiópia um fóssil de humano de 2,8 milhões de anos, o mais antigo já localizado até hoje (04/03).

Venezuela. Rodolfo Rodríguez, preso político venezuelano acusado de liderar protestos de estudantes, suicidou-se em sua cela, por enforcamento (13/03).

Israel. Após prometer na véspera que, se eleito, impediria a criação formal do Estado Palestino, o premier Binyamin Netanyahu venceu as eleições parlamentares de Israel, que pelas pesquisas já pareciam perdidas para ele (17/03).

Tunísia. Atentado de fanáticos religiosos no Museu do Bardo, importante ponto turístico da Tunísia, deixou 23 mortos, sendo a maioria estrangeiros, e foi reivindicado pelo ISIS, o “califado” do Estado Islâmico (18/03).

Voto. O Presidente Barack Obama, dos Estados Unidos, defendeu a instituição do voto obrigatório, como meio de neutralizar o peso do poder econômico nas eleições (19/03).

Iêmen. A Arábia Saudita iniciou ataques contra os rebeldes da milícia xiita Houthi, que derrubou e afugentou do país o presidente Abdo Mansur Hadi (25/03).

Alpes. Segundo o promotor francês Brice Robin, o avião da Germanwings que caiu nos Alpes do sul da França, no dia 24, matando os 150 ocupantes, foi derrubado deliberadamente pelo co-piloto Andreas Lubitz, de 28 anos (26/03).

França. O Partido Socialista, do governo do Presidente François Hollande, da França, sofreu pesada derrota nas eleições regionais do país, em que as oposições conseguiram vitória em 71 dos 101 conselhos departamentais (29/03).

Suicida. O promotor Brice Robin apurou que o co-piloto Andreas Lutibz, que lançou o avião da Germanwings nos Alpes franceses, fora submetido a tratamento psiquiátrico anos atrás por causa de tendências suicidas (30/03).









RADAR

Rede Butantã fará reunião na Paróquia do Ferreira


      A reunião de março da Rede Butantã, realizou-se na sede do Grupo Assistência Social Bom Caminho, no Distrito Raposo Tavares. Em grande parte do encontro os participantes trataram da rescisão do contrato da Liga Solidária, presidida por Mário Martini, após quinze anos gerindo o Educandário Dom Duarte. O educador recebeu a solidariedade de todos os presentes.
      Para o mês de abril, dia 1, 9h, a reunião ficou marcada para a Paróquia N. S. de Fátima do Ferreira, Vila Sônia.



ACSP-Sudoeste tem nova diretoria


      Com a presença do Presidente da Associação Comercial de São Paulo, ACSP, Alencar Burti, realizou-se a solenidade de posse dos membros da Diretoria Executiva e do Conselho Diretor das Sedes Distritais, da Região Oeste – Distrital Oeste, Distrital Pinheiros, Distrital Sudoeste e Distrital Noroeste, no dia 30 de março de 2015, âs 19h30, no Salão Nobre do São Paulo Futebol Clube. Ricardo Granja foi empossado como superintendente da Distrital Sudoeste, sucedendo a Ernane Parisi.





TRANSPORTE

Lei do Vereador Marquito sobre ônibus noturno entra em vigor


      O Vereador Marquito, que alegrava as noites dos brasileiros como humorista, agora como parlamentar continua pensando nos artistas e em outros profissionais que precisam trabalhar no período noturno. Percebendo a dificuldade do cidadão que trabalha nesso horário, fez o Projeto de lei Circular Noturno, que foi aprovado pela Câmara Municipal de São Paulo e sancionado pelo Prefeito Fernando Haddad, tornando lei o transporte público 24 h, facilitando assim a vida da população paulistana.
      Sandra Pandolfi, moradora da Vila Sônia e colabora eventual da Gazeta Cidadã, é atualmente assessora do vereador e trouxe a informação ao jornal.
      A Prefeitura também informa que a Rede de Ônibus da Madrugada, como se denominou o projeto, funciona das 0h às 4h da manhã, ligando toda a cidade. Atende os usuários do Metrô, passando junto ou próximo às estações. Todas as linhas do Noturno passam em pelo menos um terminal.










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O ITAIM BIBI EM FOCO

Casa Bandeirista: a luta continua


Helcias Pádua*

      A luta teve seu inicio em 1978, graças à atenção do Sr. Aloísio Soares, antigo camiseiro da Rua Iguatemi e Presidente da Associação Amigos do Bairro do Itaim Bibi/AABIB, após a empresa Comercial Bela Vista, em 1977, presidida por Flávio Solano Pereira, tornarse proprietária do imóvel. O CONDEPHAAT foi acionado em 1978 para vistoriar a sede do Sítio Itaim, constatando as características bandeiristas da construção e “atestando o interesse pelo imóvel”. Em 20/07/1980, “um grupo liderado por Naji Nahas adquiriu o terreno para especulação”. Em 25/09/1980, diante da ameaça de ver o antigo Sanatório Bela Vista ser arrasado para dar lugar a um supermercado, a associação do bairro, solicitou ao presidente do CONDEPHAAT, a preservação da edificação, assim como de todas as centenárias árvores do seu entorno.
      Em 1980, iniciou-se o processo de tombamento. O mesmo conselho em 15/07/80 afirmou: “a casa tem elementos modificados, porém, conserva ainda o partido bandeirista; - reformas no início do século 20”. Nahas foi comunicado do processo de tombamento em 5/11/80. Seguiu-se o tombamento de todo o terreno, determinado pelo CONDEPHAAT, Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico, Resolução 46 de 13/05/1982, e pelo CONPRESP, Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo, Resolução 06/1991, este último sustentando-a sob responsabilidade da Divisão do Patrimônio Histórico/DPH. Mesmo assim, a então Casa Grande, representante de uma típica arquitetura dos séculos XVII/XVIII, erguida com paredes de “taipa de pilão”, foi propositadamente abandonada pelo então proprietário e seus sócios, provocando intencionalmente sua quase total desintegração, caso não ocorresse à intervenção do Ministério Público do Estado através do Processo 1.500/1997.
      Nova ação do MPE em 2002 exigiu “o início imediato da reconstrução da Casa Grande”, sendo ignorada pelos tais donos. Posteriormente promoveu-se, em conjunto com o DPH e o CONDEPHAAT, a assinatura do primeiro Termo de Ajustamento de Conduta, (TAC-26/08/2003), segundo o qual o proprietário - Bela Vista S/A-, comprometeuse a restaurar o bem tombado e cumprir na integra o aludido. Elaborou-se o projeto de restauro pelo escritório Helena Saia e Associados, ficando o patrimônio histórico entre dois prédios comerciais. Desde então o enorme quarteirão foi sendo ocupado por três amplos estacionamentos, com portões na Rua Iguatemi/Aspásia, Av. Brig. Faria Lima e Horácio Lafer.
      Entre as cláusulas apontadas no referido TAC, estão: “...a Casa Bandeirista deverá ficar isolada pelas duas empenas que formam o fechamento do conjunto; - a circulação e a visibilidade do bem, tanto a partir da Rua Iguatemi, quanto da Av. Brig. Faria Lima, ficarão asseguradas, respeitando as diretrizes formuladas pelo CONDEPHAAT, permitindose a livre circulação de pessoas de uma via à outra sem passar pelo interior do conjunto. ...a área será objeto de tratamento paisagístico apropriado ao uso do imóvel tombado, bem como ao usufruto da comunidade, a ser definido no projeto executivo, permanecendo como área livre e de contemplação. ...o imóvel será utilizado como Centro de Referência Histórica do Bairro do Itaim Bibi”. (O tema continua na próxima edição.)

(*) Helcias Bernardo de Pádua é biólogo, jornalista e presidente da AGMIB/Assoc. Grupo Memórias do Itaim Bibi, biólogo e professor. helciaspadua@yahoo.com.br





RECEITA DA DONA LOURDES

Peito de frango ao alho


Ingredientes:

4 dentes de alho
4 peitos de frango sem osso
1 colher de óleo vegetal
2 colheres de manteiga
3 pés de cebolinha
Sal a gosto

Modo de fazer:
      Numa panela larga, unte os pedaços de frango no óleo e na manteiga. Asse em fogo médio, virando de vez em quando, por 10 minutos. Amasse os dentes de alho e espalhe sobre o frango. Baixe o fogo. Tampe a panela e frite por mais 10 minutos. Tire a tampa e acrescente o sal. Pique sobre o frango os pés de cebolinha. Adicione água e cozinhe com fogo baixo. Sirva com arroz.

Rendimento: 4 pessoas.



Plantão saúde natural:


Cólicas

      Para cólicas uterinas, o indicado é chá de erva cidreira. Para maior efetividade, chá de losna, mas não para grávidas.










PÁG. 8

URBANISMO

Você conhece a Praça Dr. José Ória?


      Todos sabem de sua existência, mas muitos sequer sabem seu nome. Estamos falando da Praça Dr. José Ória, que compreende uma área verde de 15 mil metros quadrados no coração do bairro da Vila Sônia, no encontro das ruas Gal. Morazan e Grauçá. No último sábado do mês de março, algumas pessoas de diferentes áreas se reuniram na EMEF Theodomiro Dias (escola localizada em frente à praça) com o intuito de organizar uma associação de moradores e amigos em prol da Praça Dr. José Ória. A iniciativa de cuidar da praça surgiu no ano de 2014, quando os gestores da escola receberam a visita do vizinho Júlio Muller, geógrafo e educador, integrante de um coletivo urbano chamado “Arte Horta”. A ideia era realizar um trabalho educativo em parceria com a escola por meio do desenvolvimento de projetos como horta, noções básicas de permacultura e cuidados com as áreas verdes, tendo a praça como espaço de atuação. Os gestores e professores da escola abraçaram a iniciativa e a praça Dr. José Ória se tornou objeto de estudo e de intervenção dos alunos.
      Há muitos anos sem manutenção, alunos e professores encontraram a praça completamente abandonada: muros pichados, muito lixo, mato alto, brinquedos destruídos. A partir desse cenário diversas oficinas foram desenvolvidas bem como mutirões para realizar a limpeza da praça. Todo o trabalho desenvolvido pela escola ocorreu com o auxílio de colaboradores como o já citado Júlio Muller, a parceria do Prof. Dr. Mikiya Muramatsu da USP, que desenvolve projetos que levam experiências científicas para praças públicas, e as contínuas contribuições do morador e empresário Paulo Hor, que atendendo às solicitações dos filhos entrou em contato com a escola buscando parceria para fazer com que a praça se transforme em um espaço de lazer de qualidade perto de sua casa. Todo esse esforço coletivo foi materializado em uma grande mostra cultural realizada no mês de novembro de 2014. Tivemos, em uma praça limpa, pintada e organizada, apresentações culturais diversas, como exposição de trabalhos realizados pelos alunos, oficina de leitura e de xadrez, e muitos outros projetos que foram idealizados pelos próprios professores da escola.
      Apesar de todos os esforços, a Praça Dr. José Ória precisa de cuidados permanentes para que os moradores do entorno possam desfrutar dessa área. A escola e um pequeno grupo de colaboradores, por mais boa vontade que empreguem, não conseguem manter a praça em bom funcionamento. Por conta disso o grupo está se mobilizando para criar uma associação organizada para manter e lutar pelas melhorias da praça de maneira sistemática. A Sra. Dirca Prardi Barbosa esteve presente para relatar o trabalho realizado pela Associação de moradores do Caxingui, que há 15 anos vem cuidando da praça João Afonso de Souza Castelano. Segundo a moradora, a associação conta com 160 membros que contribuem financeiramente. Isso possibilita a contratação de um jardineiro e a aquisição de equipamentos de jardinagem, segundo a Sra. Dirca, “O diálogo com a prefeitura é sempre muito moroso... fizemos algumas reuniões com o subprefeito, apresentamos projetos e geralmente não são executados... os moradores e comerciantes precisaram tomar a frente para realizar as melhorias”.
      Ramon Stock Bonzi, pesquisador da FAU USP, esteve presente para contar a experiência de revitalização da praça Homero Silva, hoje em dia conhecida como “Praça da Nascente”, localizada no bairro da Pompeia. Ramon nos relatou que a Praça Homero Silva apresentava diversos problemas muito semelhantes aos que encontramos na Praça Dr. José Ória, e que a mobilização dos moradores do entorno, bem como o envolvimento de grupos ocupados em melhorar espaços públicos negligenciados, como os movimentos “Existe água em SP” e “#ocupeapraça” foram fundamentais.
      Como próxima medida o grupo pretende se reunir no dia 25 de abril na EMEF Theodomiro Dias, e tem como meta conseguir a presença de algum membro da subprefeitura e os colaboradores. Outros moradores que desejam participar do movimento serão muito bem-vindos. Contato através do email: imprensatheo@gmail.com.

      (Profa. Heloisa Jordão, Gabriel Barreto, Rafael Santana e Diego Cidreira - Equipe Imprensa Jovem imprensatheo@gmail.com)







CICLISMO

Alunos da EE Andronico criam na escola o Bicicletário Maércio Trindade da Silva


      Para aproveitar a Ciclovia Pirajussara, r e c e n t e m e n t e construída, alunos da EE Prof. Andronico de Mello decidiram criar o bicicletário da escola, que tem em seu alunado jovens do Campo Limpo e de vários outros bairros da região, bem como do Município de Taboão da Serra, e que cada vez mais fazem uso da bicicleta.
      Como ato de inauguração do bicicletário, os alunos resolveram organizar um passeio ciclístico, marcado em princípio para o dia 11 de abril, sábado. A ideia é iniciar na escola, entrar na Ciclovia, ir até o Butantã e atravessar a ponte, chegando ao Parque Villa-Lobos, de onde se fará o caminho de volta.





DIVERSÃO

BENJAMIN- o jogo dos noves-fora


5  1 
 27 5
6  84
 16  
   8 


      Preencha os algarismos que faltam na tabela de 25 números.
* Multiplique dois números contíguos de cima para baixo.
* Preencha o valor como operando ou como resultado.
* Coloque o “noves-fora” do resultado, de 1 a 9.
* Se há mais de uma opção de valor, escolhe-se o que dá menor.
* Apenas quando não é possível operar de cima para baixo, opera-se da esquerda para a direita.
* Na operação para a direita, escolhe-se a linha mais acima.
* Exemplo: em 5 ... 6, o valor é 3, pois 5x3=15 e 1+5=6, que é o noves-fora.
(Prevenção contra AVC e mal de Alzheimer, inspirado no quadrado mágico; não é sudoku.) Resp.: pág. 4









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