EDIÇÃO 96


 

GAZETA CIDADÃ - Edição 96 (junho de 2015) - 16 anos
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CAPA
Câmara Municipal veio ao Butantã
                                           
Foto: Cacildo Marques
Camara1
Vereador Eliseu Gabriel discursa defendendo a Rede Butantã. Pág. 3.



Raíssa Mendes dirigirá grêmio
Foto: Cacildo Marques
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Raíssa Mendes, a deputada paulista no Parlamento Juvenil do Merco-sul, assina termo de posse como presidente do Grêmio Ana Rosa de Araujo. Pág. 2.




CONCURSOS

Taboão abre concurso para 60 vagas

     
      A Prefeitura de Taboão da Serra, SP, abre concurso para preenchimento de 60 vagas, nos cargos de Encanador, Marceneiro, Motorista, Serralheiro, Assistente Administrativo e Técnico de Enfermagem (níveis fundamental, médio e médio/técnico), com exame a cargo do Instituto Zambini. Os salários variam de R$ 848,00 a R$ 1.476,51, em carga horária de 30 e 40 horas semanais. Das vagas oferecidas, 5 são para pessoas com deficiência.
      As inscrições podem ser feitas até p doa 11 de junho, 22h, pela internet, na página www.zambini.org.br. As taxas variam de R$ 37,60 a R$ 64,00 de acordo com o emprego escolhido.
      As provas ocorrerão no dia 12 de julho de 2015, no próprio município. O gabarito sairá no dia 13 de julho de 2015, na página www.zambini.org.br.
      O prazo de validade do concurso público será de dois anos, a contar da data de homologação dos resultados, prorrogável por igual período, a critério da Prefeitura.



Índice desta edição

EDITORIAL EDITORIAL - Cunha ganhou sem perceber...............................................................................
Raíssa Mendes preside grêmio escolar..........................................................................................
Notícias do Nepal - Bishal Sharma.............................................................................................
Condições de emprego no Butantã - Toufic Attar................................................................................
Redução da maioridade penal em debate.........................................................................................
Um teatro no bairro: Encena...................................................................................................
Programação da Casa de Cultura do Butantã.....................................................................................
Poesia - Cacildo Marques .....................................................................................................
No caminho - Givanildo Manoel (Giva)..........................................................................................
Casa Bandeirista continua impedida - Helcias Pádua............................................................................
Rede Butantã divulga nota pública.............................................................................................
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EDITORIAL

Cunha ganhou sem perceber


      O sistema eleitoral que levou Eduardo Cunha a Brasília não foi o distrital misto nem o distritão, modelos que entraram em votação na Câmara Federal na última semana de maio e foram derrotados. O Presidente da Casa foi eleito pelo sistema instituído na Constituição de 1946, que substituiu o velho voto distrital implantado pelo Marquês de Paranaguá em 1855, e é com o sistema moderno que ele tem as melhores chances eleitorais.
      A proposta de distrital misto, conforme o modelo alemão, foi apresentada pelo PSDB, tendo recebido apoio do PT. Se aprovado, o Brasil seguiria a Alemanha e o Zaire. Já o distritão, que transformaria cada Unidade da Federação num grande distrito em que se elegeriam os candidatos mais votados, apresentado pelo Vicepresidente da República Michel Temer e abraçado no parlamento por Eduardo Cunha. Este sistema é adotado hoje no Afeganistão e na Jordânia, e o Brasil seria o primeiro país latino a aprová-lo. O programa partidário do PMDB, entretanto, não defende o distritão, mas o distrital misto. Como ambos foram descartados, seria o caso de excluir aquela cláusula. Há uma forte tentação para se abandonar o sistema proporcional, que é de difícil apreensão pelos eleitores menos instruídos, ou pelos que não têm muita afinidade com a aritmética. O modelo distrital, que o legislador Licurgo implantou em Esparta, copiando Creta, no século VIII a.C., é entendido até por crianças de três anos de idade: quem tem mais votos no distrito ganha a vaga, ficando todos os concorrentes fora. Por que o professor belga Jules Borely propôs em 1870 um novo sistema se aquele era tão simples? Porque o voto distrital embute uma crueldade: as minorias sempre ficam sem voz. Na Grã-Bretanha, no mês passado, o premier obteve 37% dos votos e levou 51% das cadeiras, nas costas das minorias. Nos EUA, o Partido Verde consegue chegar a 15% das intenções de voto, mas fica sem nada após a apuração.
      Obviamente, a contrapartida disso é a profusão de siglas, como ocorre no Brasil, mas é notório que os 32 partidos já aprovados e os outros 32 em vias de formação não estão aí para trabalhar pelo bem do país, senão para arranjar meio de vida para oportunistas, com uma ou outra exceção. Que há maneiras de corrigir isso não há dúvida. Já neste ano de 2015 o Congresso aprovou lei exigindo que o meio milhão de assinaturas para registro de um novo partido seja necessariamente de pessoas sem filiação partidária prévia. Com isso, dos 32 partidos que estão na fila aguardando aprovação pelo Tribunal Superior Eleitoral, apenas uns dois ou três têm alguma chance. E se a regra valesse desde 1980, quando se encerrou o bipartidarismo, os partidos atuais não teriam passado de uma dúzia.
      Quanto ao programa partidário do PSDB, honrando a tradição de estar sobre o muro, ele abre espaço para os três sistemas de votação existentes: distrital puro, distrital misto e proporcional, recomendando que este último seja consertado, com a criação de circunscrições eleitorais menores. Foi exatamente o que fez a União Européia, criando regiões eleitorais com um número de deputados que varia de três a dez. O problema é que quando alguém propõe essa correção, outras propostas vêm para atrapalhar.
      Aqueles que acham que perderam alguma coisa com a derrota do distrital misto (metade das cadeiras seriam eleitas pelo voto distrital) deveriam prestar atenção na experiência da Itália, que em 1993 decidiu voltar ao distrital. Aquela eleição reservou três quartos das cadeiras da câmara baixa para o sistema distrital, mantendo um quarto para o proporcional. O resultado foi tão emblemático que os italianos nunca mais quiseram ouvir falar em voto distrital.
      (Nota: A Alemanha elegeu Hitler por um sistema de 35 distritos eleitorais, mas o voto não era distrital puro, como se registrou neste espaço no mês passado. O atual sistema vem dos traumas de antes.)



EXPEDIENTE

Gazeta Cidadã

Presidente da Ong OCDC:
Cacildo Marques
Jornalistas Responsáveis:
Cidinha Finimundi - MTb 19045
e Roldão Soares Filho - MTb 37108

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Uso livre, citada a fonte. Publicidade:
Toufic Attar

Colaboradores: Renata Polydoro, Francisco Gonçalves de Oliveira, Rogério Chiavassa Neto, Frederico Lazarini Ferreira, Renato A. Ricardo, Toufic Attar, Werner Regenthal, Guilherme Bonfim, Werbster Gomide, Nilton Moura, Aída Schwab, Cidinha Finimundi, Fredi Jon, Sheyna Adamo, Diego Parma, Eliseu Gabriel, Dr. Raul Marinheiro Jr., Nabil Bonduki, Sandra Pandolfi, Luiz Gabriel Di Pieri, Loiola Carneiro, Viviana Bosi, Olívia Raposo da Silva Telles.

Redação: Rua Dr. Silvio Dante Bertacchi, 429 (Cursão)
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ENSINO

Raíssa Mendes preside grêmio escolar


      Deputada no Parlamento Juvenil do Merco-sul, eleita no ano passado, aos 15 anos de idade, para representar o Estado de São Paulo, Raíssa Rodrigues Mendes está agora à frente de nova responsabilidade: foi empossada no dia 23 de maio como presidente do Grêmio da Escola Estadual Dona Ana Rosa de Araújo, na Vila Sônia.
      Junto a uma equipe desenvolta e aguerrida, a nova presidente do grêmio estudantil promete trazer novos ares e desenvolver muitas atividades em sua escola. A participação nos grêmios é de enorme importância na formação política dos jovens, mas poucas unidades escolares têm tido sorte em manter essa área funcionando a contento. Muitas equipes que tomam posse entram em desacordo no meio do mandato e, não raro, renunciam, deixando no lugar o vácuo. Noutros, casos, simplesmente abandonam o trabalho, desmanchando o grupo.
      Não são muitas as aberturas para mudanças na condução do processo escolar, o que às vezes decepciona chapas vencedoras. Os alunos não têm poder para interferir na grade curricular, no quadro de funcionários, no remanejamento de professores efetivos, no calendário letivo e em muitos outros pontos que não podem ser alterados nem pela própria diretoria da escola. Mas há uma gama imensa de melhorias que os alunos podem implementar. Esportes, comunicações, visitas, palestras, debates e campanhas de cidadania são alguns dos pontos que estão abertos à participação discente nas escolas.
      No caso da EE Dona Ana Rosa, a diretora, Profa. Elaine Leite, sabe que poderá contar neste ano de 2015 com uma equipe estudantil acima da média no trabalho de fazer daquela unidade escolar um ambiente de nível ainda mais alto do que este que apresenta hoje, quando se destaca como uma das melhores escolas estaduais de sua diretoria regional.
      Já no ato de posse da nova diretoria do grêmio, a escola ofereceu uma palestra à comunidade sobre “Crise Hídrica e Oportunidades”, ministrada pelo engenheiro Ademar Ferreiro, ligado ao Rotary Club. O saguão onde o evento se realizou esteve muito lotado, com a presença de alunos, pais, professores e convidados.










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TERREMOTO

Notícia do Nepal


Bishal Sharma*

      Olá! Vocês certamente estão acompanhando o que aconteceu aqui, no Nepal. As coisas pioraram, com o terremoto.
      O terremoto levou muita coisa, até minha casa. Levou meu avô. Meu abrigo agora são as barracas. Muita miséria! Se pelo menos tivéssemos um bom governo, teríamos conseguido alguma ajuda, algum alívio. O primeiro terremoto foi devastador. A CNN e a BBC estiveram aqui, transmitindo ao vivo.
      Perdi minha casa e familiares, e só uma semana depois conseguimos usar a internet, por um tempo curto.
      A contagem de mortos excede os seis mil. E grande quantidade de pessoas ainda não foi localizada.
      Nos últimos dias, um novo abalo ocorreu, com dezenas de mortos.
      Estou agora com a cabeça rapada, em luto pelo meu avô, porque este é o costume da religião hindu.
      (Tradução: Cacildo Marques)

(*) Bishal Sharma, 18 anos, nepalês, é estudante, recém-formado no ensino médio









POLÍTICA

Câmara Municipal teve sessão no Butantã


      O Vereador Antônio Donato, em sua gestão como presidente da Câmara Municipal, tem levado seus pares a uma sessão diferente, no projeto “Câmara no seu bairro”. Periodicamente, em manhãs de sábado, a sessão é instalada em algum auditório de uma subprefeitura escolhida, para que os vereadores se apresentem à população e ouçam as reivindicações dos moradores da região.
      No dia 16 de maio foi a vez da Subprefeitura do Butantã receber seus representantes no parlamento municipal. O local foi o CEU Butantã, na Av. Heitor Antônio Eiras Garcia, e estavam presentes no início dos trabalhos os vereadores Antônio Donato, Eliseu Gabriel, Andrea Matarazzo, Adilson Amadeu, Marquito e Aurélio Miguel. Logo depois chegaram Andrea Matarazzo, Ari Friedenbach, Mário Covas Neto, Jair Tatto e Netinho de Paula. Quase no final, chegou ao local o vereador recém-empossado Jonas Camisa Nova.
      Cada vereador teve cinco minutos de fala, enquanto que os moradores do bairro falaram por três minutos, ao subir à tribuna. Como foram 98 moradores inscritos, apenas 30 seriam sorteados para fazer uso da palavra.
      Em suas falas de apresentação, abertas pelo presidente Donato, os vereadores tentaram mostrar suas ligações com o Butantã, residentes ou não na região.
      Um documento da Rede Butantã, relatando sua história e suas conquistas, foi lido pelo Vereador Eliseu Gabriel, que ressaltou a importância dessa comunidade de entidades sociais e fez sua defesa, frente a ataques recentemente desferidos contra ela.
      As falas mais aplaudidas foram as dos vereadores Marquito e Netinho de Paula, artistas de TV. Marquito falou de dois de seus projetos de lei, que são a escola de circo, já aprovada, com a finalidade de tirar as crianças da rua, e o que obriga os motoqueiros a ter o número da chapa do veículo na parte detrás do capacete, este em tramitação, e que foi criticado na fala do Vereador Netinho de Paula, momento em que seus aplausos diminuíram na plateia.
      Um momento de frieza foi quando o novo Vereador Camisa Nova, do DEM, já no final do encontro, garantiu que a demanda de um líder comunitário que vem há muito tentando minar a Rede Butantã foi atendida, e está em tramitação, para tentar garantir moradia aos liderados por aquele cidadão.
      A localização seguinte do projeto “Câmara no seu bairro” deu-se na Subprefeitura de Pinheiros, em encontro realizado no Colégio Dante Alighieri, no dia 22 de maio.







COLUNA DO TEO

As condições de emprego no Butantã


Toufic Attar*

      Leitores e simpatizantes da Gazeta Cidadã levantaram, via e-mail, sua preocupação com a existência de trabalho clandestino em nossa região, explorando uma mão de obra proveniente da América hispânica. Independentemente de suas simpatias políticas, eles questionam a falta de humanidade e as condições de trabalho às quais essas pessoas estão sendo submetidas.
      Isso gerou uma discussão mais ampla, cujo foco foi centrado nas condições desumanas do próprio trabalhador brasileiro, com carteira assinada, terceirizado ou na informalidade. Em geral, exigem o máximo dele em troca de salários bem módicos, como quem diz: “Quer trabalhar, então faça o que mandamos!”, gerando abusos de todo tipo, onde o empregado se sente em situação de dever favor àquele que o está empregando. Como se esse, para crescer, não dependesse de ter ao seu redor uma equipe coesa e produtiva que vista a camisa da casa em busca de crescimento da empresa, interesse comum de todos.
      É estranho que nessas horas sindicatos e gente altamente politizada que vive bradando seu amor por nosso povo aparentem não perceber que as relações de trabalho, em vez de melhorar, como seria legitimo, estão apontando numa direção perigosa: a deterioração em todos os níveis, seja dos salários maiores, seja dos insuficientes. De fato, quem recebe bons salários, na atual situação do mercado, deve estar à disposição de sua empresa em tempo integral, esquecendose de seus compromissos e deveres para com a própria família. Quem recebe salários modestos deve aceitar trabalhar em silêncio, cumprir sua tarefa, obedecendo a regras cada vez mais rígidas, devendo aceitar com naturalidade horas-extras nem sempre contabilizadas como seria de se esperar.
      Quem não conhece algum caso ao seu redor mostrando situações desesperadoras? Quantas mães ou pais, ao ficar mais tempo no trabalho, não acabam tendo de se virar com os filhos nas creches ou voltando da escola? Quantos alunos ficam sob o cuidado de parentes, amigos ou vizinhos, porque o mundo do trabalho passou a exigir mais tempo, sem estender as melhorias do bemestar social?
      Vivemos envoltos em estresse coletivo ou depressões nervosas, que se abatem sobre lares que precisam de paz. E aceitamos isto sem reagir, como se fosse normal, tendo de agradecer até por poder trabalhar, ante tantos que sofrem com o desemprego, enquanto as empresas se queixam da falta de gente qualificada ou que desempenhe bem seu papel, para melhorar a produção. Ambos os lados saem perdendo, em prejuízo do conjunto da sociedade.
      Os governos, em tempos de eleições, vivem repetindo que estão conscientes de que é preciso dar prioridade máxima à Educação e à Saúde Pública, sem mencionar as relações de trabalho entre quem oferece e quem aceita o cargo oferecido..
      Como é possível falar de eficiência e de senso de responsabilidade quando as relações de trabalho saem de cena? Sem isentar a Sociedade Civil de suas responsabilidades cívicas. Afinal, se ela é capaz de votar, de escolher entre tantas propostas, ela deve saber que sua felicidade deve ser defendida por ela mesma, apontando quais conquistas sociais quer privilegiar. Ela quer melhorar, quer avançar? Para isto ela precisa estar consciente de que empregados e empregadores permitem, antes de tudo, construir juntos atividades duradouras, restabelecendo um poder de consumo benéfico a todos. É tempo de novos rumos, retomando um diálogo necessário e incontornável!

(*) Toufic Attar (Teo) é presidente da OCDC - Organização Cultural de Defesa da Cidadania - e diretor












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LEITOR

Trânsito complicado



      Conhecer e verificar oportunidades, tendo em vista que os bairros de Jardim Mont Kemel, Vila Sonia e outros carecem de oportunidades e soluções dos poderes Públicos, Municipal e Estadual.
      Os moradores das Ruas Professor Gioia Martins, Dias Vieira e Mario de Moura Albuquerque já estão saturados de trânsitos e problemas como falta de sinalizações, falta de faixa de pedestres, placas de limite de velocidade, desrespeito da zona máxima de restrição e outros.
      (Carlos dos Santos)





DIVERSOS

Lançamento de livro e outros eventos



     
LANÇAMENTO

      Guilherme Bonfim lança seu livro “Balada dos Estudantes”, pela Giostri Editora, sobre o movimento estudantil durante o regime militar, no dia 4 de julho, no Espaço Parlapatões, Praça Roosevelt, 158.
     
FESTA

      O cantor Nahim comanda a festa Dá Dá Dá 80’s, no Bar Charles Darwin, no dia 17/06, a partir das 22h. Apresentam-se a Banda Vivanoite e o roqueiro Kid Vinil. Informações: www. barcharies.com.br, 11-97666- 2990.
     
JUBILEU

      Os preparativos para a festa do Jubileu de Diamante da Paróquia São Benedito da Vila Sônia continuam. Neste dia 3 de junho, quarta-feira, paroquianos reúnem-se nas dependências da igreja para dar andamento aos pontos já acertados e obter novas informações e anotar novas propostas para o evento, que ocorrerá no dia 28 de outubro.
     
DEBATE

      Debate sobre a redução da maioridade penal. Os deputados federais Bruno Covas e Keiko Ota organizarão em São Paulo um debate sobre a redução da maioridade penal. Promovido pela Câmara dos Deputados, o encontro será no dia 19/06, às 14h, no Auditório Paulo Kobayashi da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Av. Pedro Alvares Cabral, 201. São Paulo. Participam do encontro os juízes federais Bruno César Lorencini e Marcelle Ragazoni Carvalho, o promotor de justiça Thales Cézar de Oliveira, a psiquiatra forense Maria Eliziana Clemente Soares e os advogados Douglas Galiazzo, Marisa Deppman e Guido Arturo Palomba.







TEATRO

Um teatro no bairro: Encena


      Muitos reclamam da distância da residência aos locais de diversão, como cinema e teatro. Mas às vezes sua casa está bem perto de um ponto de espetáculo e os vizinhos não comentam.
      Existe teatro na região do Distrito Vila Sônia? Sim, e com programação de altíssima qualidade. É a CTE, Companhia de Teatro Encena SP.
      Todo sábado, às 21h, a companhia apresenta uma peça destinada a você.
      Será muito caro? Não para você. A entrada é franca.
      O endereço é Rua Sargento Estanislau Custódio, 130, ao lado da Av. Pirajussara. Para quem, está na Av. Prof. Francisco Morato, sentido bairro, é só entrar à direita na Av. Guilherme Dumont Villares, atravessar a Pirajussara e virar à direita no primeiro quarteirão da Av. Intercontinental.
      Para reservas de ingresso: encena@encena.art.br, fone: 2867-4746.





SAÚDE: UBS Vital Brasil desconsidera

      Continuam as reclamações por parte de usuários quanto ao atendimento dispensado pela Unidade Básica de Saúde da Avenida Vital Brasil, ao lado do Instituto Butantã.
      Conforme denúncia trazida à Gazeta Cidadã e publicada em março passado, o aviso “A senha não garante atendimento” continua no mesmo local, à vista de todos. Segundo os usuários, não adianta reclamar.
      Esses usuários perguntam se é tão difícil entregar as senhas na medida das possivilidades de atendimento.



Resposta do Benjamin (Peirce),
da pág. 8:
2-7-2-3/ 4-1/ 3-3/ 8-4-2/ 7-9-4-5









PÁG. 5

CULTURA

Programação da Casa de Cultura do Butantã - junho

PINTURA EM TECIDO - segunda-feira - 13:00 – 17:00
VOCACIONAL MÚSICA - segunda-feira - 14:00 – 17:00
YOGA - segunda-feira - 17:15 – 18:15
LIAN GONG - segunda-feira - 18:30 – 20:00
TAI CHI CHUAN - terça-feira - 08:30 – 10:00
ORQUESTRA DE CORDAS - terça-feira - 14:00 – 17:00
PERCUSSÃO - terça-feira - 17:30 – 19:30
LIAN GONG - quarta-feira - 08:30 – 10:00
GRUPO TERCEIRA IDADE - quarta-feira - 13:45 – 15:45
VOCACIONAL MÚSICA - quarta-feira - 14:00 – 17:00
TAI CHI CHUAN - quarta-feira - 18:30 – 20:00
ORIGAMI - quinta-feira - 08:30 – 10:30
TEAR - quinta-feira - 10:00 – 12:00
ORQUESTRA DE CORDAS - quinta-feira - 14:00 – 17:00
CAPOEIRA - quinta-feira - 20:00 – 22:00
LIAN GONG - sexta-feira - 08:30 – 10:00
SAPATEADO AMERICANO - sexta-feira - 10:30 – 13:00
VIOLÃO - sexta-feira - 14:30 – 15:30
DANÇAS CIRCULARES - sexta-feira - 17:45 – 19:00
CAPOEIRA – sábado - 08:30 – 11:30
DANÇA DE SALÃO – sábado - 11:45 – 13:45
TEATRO – sábado - 14:30 – 18:30
EXPRESSÃO CORPORAL – sábado - 14:30 – 18:30
Datas dos Saraus: 27/06 - 25/07 - 22/08 - 26/09 - 24/10 - 28/11 - ??/12.
O “Arraiá da Cultura” será nos dias 4 e 5 de julho, das 15h às 22h.
Muita Comida muita música.
Teatro Infantojuvenil:
20/06 -19h30: CORO DOS MAUS ALUNOS - a partir de 12 anos.
21/06 - 16h: Os Pés Murchos X Os Cabeças de Bagre - livre






HUMOR

Os Clecs de Eno Teodoro Wanke - Imaginações Letras D a F


Datilografia. A velha máquina de escrever pregava as letras no papel, com seus martelinhos de cabo comprido.

Dentes. Quando escovamos os dentes, quem se regala é nossa escova, que aproveita para lavar os cabelos com o xampu da pasta de dentes.

Dormir. Quando vai dormir, a gente se põe dentro do envelope do cobertor e parte, pelo correio do sono, para o país do sonho.

Egito. As pirâmides do Egito não seriam tão decorativas se não tivessem aquele gato enorme cuidando delas.

Entrevista. Quando um figurão concede entrevista coletiva, recebe dos repórteres, como homenagem, um bouquet de microfones.

Espantalho. O desengonço do espantalho esfarrapado é demais para a sensibilidade deos pássaros que, por isso, fogem, espavoridos.

Espirros. Durante os espirros, devolvemos à Atmosfera o ar recolhido em nossos bocejos.

Faróis. De dia, o farol do céu está sempre de luz alta. Mais tarde, a noite acende o farol baixo, e ainda por cima os faroletes e luzinhas auxiliares.

Febre. Quando a coitada da água é colocada numa panela sob a qual se acende o fogo, ela começa a sentir febre. Ao atingir os cem graus, principia a delirar, borbulhando agitadamente.

Fecho-éclair. Pelo trilho do fecho-éclair corre um bondinho cuja finalidade é unir os separados ou separar os unidos.





CANTINHO DA POESIA

Escreve poesia com olhos fechados: não deixes que escapem sonhos pelos dedos.


O mistério do fim de Hitler

Cacildo Marques

O suicídio de honra
Ocorre entre nobres almas,
Por mais que nessa atitude
Um crime se configure.
Walter Benjamin foi desses,
E antes já com Condorcet
Tal se deu, e Roh Moo-hyun,
De vergonha, deu-se um túmulo.

Suicídio depressivo
Levou muita gente ilustre:
Santos Dumont, Mayakóvski,
Virginia Woolf e Cleópatra,
Também Alfonsina Storni,
Que se foi inteira ao mar.
Hoje há novos comprimidos,
Tardios, mas salvando vidas.

O suicídio induzido
Desvaira o jovem guiado
Por algum tirano esperto
Que o convence a explodir-se.
O suicídio covarde
Pratica-o pessoa fraca,
Sem coragem de encarar
À luz do sol novas dádivas.

Hitler trancou-se no quarto
Com sua esposa Eva Braun.
Abrindo-se a porta, viram
Esta cena por enigma:
Ele morto com disparo,
Ela morta envenenada.
Quem matou quem? Só sabemos
Que Eva morreu por veneno.



Mobilidade - Maria dos Prazeres Garcia Martins

É helicóptero, é avião,
É carro grande, é caminhão,
É barulho, é barulhão.

Ego ‘tá fraco, compra um carrão,
Identidade no tamanhão,
Por algum tempo, satisfação.

Nas velhas ruas, não cabe, não,
Civilidade, com-tradição.
“Pare” e preste atenção.
v Pensar no todo, mas pra quê?
Felicidade é união?
Procurar juntos a solução.

Dentro de nós vamos procurar,
Ter muita calma para encontrar
Soluções para aplicar.

Todos juntos vamos pensar
Com inteligência rearranjar,
A bagunça organizar.

Termina assim a reflexão,
Deixando boa proposição.
Vamos nos reorientar.














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ACONTECEU

Notas daqui


Panelaço. O Distrito Federal e 10 Estados manifestaram-se com panelaço no momento em que rede de rádio e TV transmita o programa partidário do Partido dos Trabalhadores, PT, que, por precaução, não mostrou discurso de Dilma Rousseff (5/05).

Compulsória. O Congresso Nacional aprovou a chamada PEC da Bengala, emenda constitucional que amplia de 70 para 75 anos de idade o limite de permanência dos ministros do Superior Tribunal Federal, STF (5/05).

Petrobras. Após registrar prejuízo de R$ 22 bilhões no balanço de 2014, a Petrobras apresentou lucro de R$ 5,3 bilhões no primeiro trimestre de 2015, sob a direção do novo presidente Aldemir Bedine (15/05).

Chinês. O premier da China, Li Kekiang, em visita a Brasília firmou com o governo brasileiro 35 acordos comerciais, que poderão alcançar a cifra de US$ 53 bilhões (19/05).

Reeleição. Foi aprovada na Câmara dos Deputados a proposta de fim da reeleição para presidente e outros cargos executivos, seguindo o projeto para o Senado (27/05).

Mandatos. O STF confirmou o entendimento já disseminado de que o mandato pertence ao partido apenas nos cargos de vereador e deputado, que são resultantes de eleições proporcionais, não nos cargos majoritários, de executivos e senadores, o que beneficia a Senadora Marta Suplicy, que se desfiliou do PT recentemente (27/05).

Paralisação. O locaute dos professores da rede estadual de ensino de São Paulo completou 75 dias e aprovou sua continuidade, levando-o a bater o recorde de dias parados da categoria, com 45% de adesão, segundo o sindicato, e 4% sem assinar ponto, segundo o governo (29/05).

Pibinho. O PIB brasileiro caiu 0,2% no primeiro trimestre de 2015, em comparação com o primeiro trimestre do ano anterior, tombo menor que o esperado, já que a agropecuária resistiu, com alta de 4,7% (29/05)




Notas dali


Vaticano. O Papa Francisco recebeu a visita do Presidente Raúl Castro, de Cuba, que declarou que, por causa da atuação do pontífice, talvez volte a frequentar a igreja (10/05).

Nepal. Novo terremoto, de 7,3 graus Richter, abalou o Nepal, deixando mais de 80 mortos (12/05).
v Blues. Morreu em Las Vegas a lenda do blues, B. B. King, 89, por complicações de diabetes (15/05)

Inglaterra. Após a vitória do Premier David Cameron em reeleição, o governo britânico transformou em crime o ato de empregar imigrantes ilegais (20/05).

Síria. A cidade histórica de Palmira, na Síria, caiu sob o poder do “califado” do ISIS (Estado Islâmico), poucos dias depois de Ramadi, importante cidade iraquiana, ter sido tomada pelo mesmo grupo fanático (21/05).

Nash. O matemático John Nash, 86, que estudou e aprimorou o conceito matemático de “jogo do prisioneiro”, usado nas técnicas de delação premiada, com o chamado “equilíbrio de Nash”, morreu em acidente de táxi em Nova Jérsey, junto com a esposa Alicia (24/05).

México. Numa contribuição negativa às famílias que tentam livrar algum membro da dependência dos destilados, o cerimonial presidencial do México levou os dirigentes Dilma Rousseff e Henrique Peña Nieto a brindar o final do encontro dos dois com tequila e caipirinha (26/05).

Nebraska. O Estado do Nebraska é o 19º dos Estados Unidos a abolir a pena de morte (27/05).

Futebol. Operação policial deflagrada pela polícia dos EUA prende na Suíça José Maria Marin, ex-presidente da CBF e ex-governador de São Paulo, e mais oito dirigentes da FIFA, por corrupção (28/05).

Suíça. Joseph Blatter foi reeleito para exercer o quinto mandato à frente da FIFA, vencendo o príncipe herdeiro da Jordânia, que se lançou com concorrente (29/05).









RADAR

Rede Butantã reúne-se na Subprefeitura


      A reunião de maio da Rede Butantã de Entidades e Forças Sociais deu-se na EMEF Roberto Mange, km 15 da Raposo Tavares. O tema predominante foi a participação da comunidade na escola e a atuação dos professores nesse sentido.
      Para o mês de junho, a reunião será realizada na Subprefeitura, Sala Butantã, e terá como tema central a tomada de posição sobre os acontecimentos de maio envolvendo adversários da organização da própria Rede Butantã. Também será discutido o mapa da vulnerabilidade social, com apresentação de Marcos Muniz, membro do CADES-Butantã (Conselho de Ambiente e de Desenvolvimento Sustentável).



ACSP-Sudoeste fará ciclo de palestras


      Foi realizado no dia 8 de maio, às 9h, na sede da Associação Comercial-Sudoeste, um café da manhã com a imprensa, no qual estiveram presentes representantes da Gazeta Cidadã, do Jornal do Butantã, do Oeste News e do Destak. O novo superintendente, economista Ricardo Granja, reiterou sua intenção de trabalhar em parceria com os órgãos de comunicação da região.
      No dia 9/6, 19h30, será iniciado, com apresentação do empresário Ernani Parise, um ciclo de palestras sobre a visão do empresariado nessa fase de dificuldade para o país. Fone: 3032-8878.





VISÃO

No caminho


Givanildo Manoel*

      Na primeira noite eles se aproximam e roubam uma flor do nosso jardim. E não dizemos nada. Na segunda noite, já não se escondem: pisam as flores, matam nosso cão e não dizemos nada. Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz e, conhecendo o nosso medo, arrancanos a voz da garganta. E já não podemos dizer nada.” (Eduardo Alves da Costa)
      Temos vivido em tempos muito difíceis, o pior pensamento humano, o conservador, que quer manter a situação como está, com um pequeno grupo submetendo a maioria e impedindo que todas as pessoas tenham uma outra vida, uma vida melhor. Claro que estamos longe de ter um mundo melhor, porém, o pensamento autoritário, machista, racista, etnocida, adultocêntrico, Lgbt-fóbico, entre outros pensamentos que não ajudam a superar as opressões e violências que existem na sociedade, nos afasta cada vez mais desse desejo que nós temos.
      Esse pensamento desqualifica o lugar da política, querem que nós acreditemos que política é ruim, que nós deixemos de acreditar e quem decide são exatamente esses que dizem que fazer política é algo de ruim, para que decidam por nós e contra nós, fazendo tudo aquilo que sabemos que não deve ser feito.
      O Butantã não é uma ilha, e esse tipo de pensamento, que tem sido propagado principalmente pelos meios de comunicação, que na totalidade, pertencem aos poucos que não querem que o povo tenha uma vida melhor.
      Gente que defende esse tipo de pensamento, que se utiliza de atitudes violentas, tem tentado fazer isso com a luta que o povo do Butantã tem feito há muito tempo, espaços que o povo de forma livre, sem relação partidária, como a Rede Butantã e o FoCA Fórum de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente do Butantã, tem tentado se apropriar, para dizer o mínimo, dos nomes que foram sendo criados com muito esforço de muitos e muitas pessoas, que se dedicam há mais de 15 anos, para debater questões muito importantes e necessárias ao Butantã e à cidade de São Paulo.
      Neste momento é necessário que todas as pessoas que desejam um mundo melhor, de forma uníssona e alto falem: Não passará!

(*) Givanildo Manoel da Silva é militante de movimentos sociais e de defesa dos direitos humanos givanildo.manoel@gmail.com










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O ITAIM BIBI EM FOCO

Casa Bandeirista continua impedida de ser contemplada


Helcias Pádua*

      Em 21 de maio de 1982, foi publicado no Diário Ofi cial o tombamento pelo CONDEPHAAT da sede do antigo Sítio Itaim como “monumento de interesse histórico arquitetônico” nos seguintes termos: “um exemplar remanescente da arquitetura rural paulistana do século 18, cuja construção em paredes de taipa de pilão obedece ao partido bandeirista, típico de construções residenciais rurais da época”. Em agosto do mesmo ano (1982), um acordo judicial entre Condephaat, Prefeitura e Comercial Bela Vista dava um prazo de 270 dias para a restauração da edifi cação. Teria de ser feito o restauro, mantendo o imóvel em observação e dando um uso cultural para este, ai então a empresa poderia construir edifícios residenciais e comerciais no terreno. O prazo não foi cumprido e o imóvel fi cou exposto à degradação total. A arquiteta e urbanista Helena Saia, responsável pelo projeto de restauração iniciado em 2007, resumiu o estado de abandono. “A casa estava absolutamente arruinada. O constrangedor é que ela é tombada”. Fonte: http://goo.gl/bXX4d
      A última investida criminosa visando apagar as memórias e histórias itahyenses ocorreu no segundo semestre de 2007, não completada, porém, graças à rápida movimentação da comunidade alertando as autoridades municipais, estaduais e federais, tendo como resposta a intervenção dos Ministérios Públicos Estadual e Federal, com a suspensão total das obras do novo edifício comercial, delituosa ação que procurava arrasar o que restava na faixa interna do terreno paralelo à Av. Brig. Faria Lima, nº 3477. Ao mesmo tempo, signifi cativos exemplares vegetais foram ao chão, cortados com o auxílio de motosserras, seguindo-se a entrada de enormes escavadeiras, cavando um imenso buraco de 30 metros de profundidade, despejando e abafando sobre caçambas, grande parte do solo. Placas brancas propositadamente esquecidas comunicavam ser área tombada e do início das obras de restauro. Desrespeitavam-se os termos do tombamento. Inicia-se a construção do Complexo Pátio Victor Malzoni, sob no terreno antes comprado de empresas portuguesas (Sociedade Vendome/Bela Vista S/A e Blue Stone) que representavam investidores do Catar. O valor total pago foi avaliado em quase R$ 700 milhões.
      Agora, (2015), após a sua total e criteriosa reconstrução só iniciada efetivamente em 2008, sob pressão judicial e da comunidade, com término em 2010, toda população ainda espera sua liberação, respeitando o que é descrito nos termos dos tombamentos e elegido pelos MP Estadual e Federal. Por si só, a presença dessa lembrança devolvida afi ança que outros empreendimentos comerciais e residenciais, no entorno, sejam forçados a bancar levantamentos arqueológicos. Desde 2008 até 2015, três desses estudos e um EIV- Estudo de Impacto da Vizinhança -, foram realizados, graças às constantes cobranças e alertas dirigidos às autoridades e órgãos responsáveis através dos itahyensee e em especial pelas requisições feitas pelo Vereador Eliseu Gabriel junto aos órgãos competentes, sem contar com as signifi cativas multas infringidas pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, ao consórcio Grupo Malzoni, à Construtora Company e à Incorporadora Brookfi eld, esta última, a ex Brascan Residential Properties (canadense).
      Todo esse trabalho, com certeza infl uiu muito nas análises referentes à necessária solicitação que visa ao total tombamento pelo Condephaat de outro “quarteirão” formado entre as ruas Lopes Neto, Cojuba, Salvador Cardoso e Av. Horácio Lafer, contendo oito unidades públicas, através de procedimento solicitado pelo SOS Itaim Bibi ou Movimento Popular em Defesa do Quarteirão da Cultura, pois o mesmo e outros espaços contíguos permanecem na chamada “Área Envoltória Protegida” apontada nos tombamentos anteriores, quanto o próprio quarteirão da Casa Bandeirista e a área onde agora está o frequentadíssimo Parque do Povo, paralelo à Marginal de Pinheiros, entre as avenidas Henrique Chamma, Cidade Jardim, Nações Unidas e Presidente Juscelino Kubitschek, segundo consta nos processos CONDEPHAAT/1982 e CONDEPHAAT/1994, respectivamente.
      Entretanto, e segundo a revista EXAME/ nov-2014, “o Pátio Victor Malzoni, complexo comercial que emoldura a Casa Bandeirista, tem baixíssima ocupação, perdendo dia a dia seus locatários. A torre A, comprada por grupos árabes, está desocupada. Seguem as ocupações e andares da torre B, que abriga o Banco BTG Pactual, o Google e outras empresas como o BMG”.
      Contudo e infelizmente ainda resta a angústia da comunidade: quando poderemos visitar e usufruir a edifi cação histórica?
      Continuam impedindo a contemplação frontal da restaurada casa, privilegiando apenas a visualização dos fundos da mesma, observada pela Av. Brig. Faria Lima. A área frontal fi ca na Rua Iguatemi, antigo nº 9, fi nal da Rua Joaquim Floriano, duas tradicionais vias públicas da região e não pela nova Av. Brig. Faria Lima, insistentemente colocada em toda mídia dirigida pela empresa proprietária, deixando-se de lado as referências no texto original quando do tombamento feito pelo CONDEPHAAT que apontava a necessidade de se “respeitar principalmente à frente e o entorno da antiga residência, incluindo a aplicação de passagens laterais possibilitando o trânsito dos visitantes e observadores desse importante exemplar da arquitetura do século 18”. Entre duas pequenas edifi cações térreas, sendo uma delas locada a um conhecido restaurante e os acessos aos quatro estacionamentos subterrâneos, plantaram-se árvores e arbustos exóticos, ladeando, ou melhor, cercando dezenas de replantadas e nativas jabuticabeiras, sem qualquer cuidado ou composição paisagística, impossibilitando totalmente a contemplação da antiga obra cuidadosamente revigorada, valorizandose apenas o quadro arquitetônico do envidraçado mega edifício comercial. Seguranças barram qualquer desejo dos moradores do bairro, interessados ou curiosos em observar e registrar o resultado das obras cometidas na antiga edifi cação, fato que não deveria ocorrer, visto que um dos objetivos desse trabalho é proporcionar e oferecer livre espaço para conhecimento das memórias e histórias da região. A população necessita de espaços livres que exponham suas origens e formações. Afi nal, só se preserva o que se conhece. ENTRETANTO,... A LUTA CONTINUA!

(*) Helcias Bernardo de Pádua é biólogo, jornalista e presidente da AGMIB/Assoc. Grupo Memórias do Itaim Bibi, biólogo e professor. helciaspaduanova@yahoo.com.br





RECEITA DA DONA LOURDES

Risoto de mussarela


Ingredientes:

3 colheres de vinagre
4 xícaras de caldo de galinha
2 colheres de azeite de oliva
4 dentes de alho picados
1 ½ xícaras de arroz
1/3 de xícara de vinho branco seco
1 xícara de tomate sem pele picado
150 g de mussarela fi namente fatiada
Sal a gosto

Modo de fazer:


      Coloque o vinagre numa pequena panela e ferva. Em separado, aqueça o caldo de galinha, sem ferver. Ponha o azeite no fundo de uma panela grande, adicione o alho e o sal. Agora aqueça. Despeje o arroz e mexa por uns dois minutos, sempre mexendo. Adicione o vinho e cozinhe até que o líquido seja absorvido, mexendo sempre. Faça o mesmo após despejar o caldo de galinha. Ponha água e mantenha fogo baixo. Quando estiver quase cozido, acrescente o tomate e o queijo. Mexa a mistura. Retire do fogo, deixe esfriar um pouco e disponha em seis tigelas. Borrife azeite de oliva sobre o risoto.

Rendimento: seis pessoas.







Plantão saúde natural:


Tontura

      Para se livrar de tonturas, incluindo labirintites, o remédio natural indicado é o chá de gingko biloba, árvore de origem japonesa, três dias seguindos. Se isso não resolver, procure o médico.










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URBANISMO

Rede Butantã divulga nota pública


      A Rede Butantã de Entidades e Forças Sociais recebeu a notícia de que seu nome foi registrado por outra associação que exige que ele não mais seja usado por qualquer entidade que não essa nova associação, criada há poucas semanas, sob pena de responder legal e policialmente.
      Desde junho de 1999 diversas entidades e pessoas representantes de movimentos sociais atuantes no Butantã vêm se reunindo para troca e democratização de informações, para otimização, assim como para discussão e acompanhamento de políticas públicas, buscando participar de decisões políticas em nossa região e na cidade. O Centro de Referência a Aids do Butantã, a FEBEM, o Centro Social Santo Dias, a Casa de Cultura do Butantã e o Centro Comunitário Favela Vila Dalva – tiveram a iniciativa de chamar as primeiras reuniões de formação deste fórum, que tem a denominação de Rede Butantã de Entidades e Forças Sociais.
      A Rede Butantã se constitui como uma forma de organização e mobilização, pautada pela horizontalidade, pelo respeito à participação autônoma e democrática e pelo compromisso com questões de interesse da população da Subprefeitura do Butantã, preocupando-se especialmente com o respeito às regiões economicamente mais carentes. Como as entidades constituídas já se encontram na Rede Butantã e a integram, não há necessidade de se registrar seu nome em cartório.
      A Rede Butantã não tem diretoria ou qualquer forma de organização hierarquizada. Realiza reuniões presenciais mensais. O convite avisando onde será a reunião é divulgado pela internet através de nosso grupo de discussão, assim como pelo Jornal Gazeta Cidadã. As reuniões acontecem em local definido de uma reunião para outra. Esta sua característica itinerante tem como objetivo estimular o conhecimento da região e também a participação de moradores e profissionais que atuam no local que recebe a reunião. Em quinze anos de existência nunca houve cancelamento de uma reunião. Todas as reuniões são abertas a qualquer interessado.
      A Rede Butantã não exige cadastro e de forma alguma e em tempo algum arrecada qualquer tipo de contribuição pecuniária como mensalidade. Sempre que necessário são marcadas reuniões extraordinárias.
      Todos os encontros contam com lista de presença, arquivadas por seus participantes e com as quais são inseridos novos endereços eletrônicos no grupo virtual. Posteriormente, a ata com o resumo das discussões de cada reunião é divulgada pela internet através do grupo virtual. Conforme necessidade observada, são constituídos também, Grupos de Trabalho, abertos a participação, com tarefas e período de existência, determinado ou não. Como exemplo pode-se citar o GT Mobilidade da Rede Butantã, constituído em 2013, que tem reuniões periódicas e importante trabalho na análise e atuação com relação a Mobilidade na região. Este GT enviou recentemente a diversos órgãos públicos o seu estudo sobre as demandas da região referentes ao transporte coletivo.
      A Rede Butantã costuma manifestar seus posicionamentos e reflexões buscando uma participação ativa e democrática na gestão do Butantã e da cidade. Vários de nossos integrantes foram eleitos para representar a população do Butantã em Conselhos como o Participativo, o de Transporte Municipal, o de Habitação, além do CADES BT, CADES Central, Conselho de Saúde do Butantã, entre outros.
      A Rede Butantã tem atuação reconhecida na região e fora dela. Uma breve busca no google apontará muitos registros de sua história, entre eles, o Voto de Júbilo e Congratulações outorgado pela Câmara Municipal de São Paulo por ocasião do décimo aniversário de funcionamento da Rede Butantã, no dia 7 de julho de 2010.
      São algumas das ações desenvolvidas ao longo dos últimos anos: (1) Apoio à criação do FoCA (Fórum de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente do Butantã); (2) Luta pela transformação da Chácara do Jockey em parque público; (3) Posicionamento contra o túnel que destruiria parte do Parque da Previdência; (4) Apoio ao Movimento Rodoviária Vila Sônia, Não! (5) Grupo de trabalho voltado para proposições acerca da mobilidade urbana; (6)Participação nas discussões sobre o plano de zoneamento da cidade; (7) Participação na criação e atuação no Movimento que Luta pela faixa de ônibus na Raposo Tavares; (8) Ações para defesa e melhoria da saúde pública no Butantã; (9) Manifestações pela volta do “Azulzinho” (antiga linha 577-T); (10) Discussão sobre os parques lineares à volta dos córregos da região; (11) Apoio à criação e participação no Coletivo de Luta pela Água Y-Butantã.


      (Francisco Eduardo Bodião, Renato Mancini, Sônia Hamburger e mais 18 assinaturas)







Um aviso aos delirantes

      Aos que não entendem o significado da Constituição Federal e o papel das Forças Armadas, o Comandante do Exército Brasileiro, general Eduardo Dias da Costa Villas- Boas, divulgou um comunicado lapidar, no dia 8 de maio, respondendo aos insanos que pedem intervenção militar no governo: “É preciso compreender as normas da democracia brasileira antes de propor soluções sem fundamentação legal”. Para ele, a demanda por um golpe “não tem nenhum fundamento. O Exército é uma força de sustentação do Estado Democrático de Direito e deve obediência à presidente da República, que é nossa comandante-em-chefe. Não é papel das Forças Armadas fiscalizar o governo, derrubar o governo ou interferir na vida política do país”





DIVERSÃO

BENJAMIN- o jogo dos noves-fora


5    
 648 
2 17 
 9  3
    9


      Preencha os algarismos que faltam na tabela de 25 números.
      * Multiplique dois números contíguos de cima para baixo.
      * Preencha o valor como operando ou como resultado.
      * Coloque o “noves-fora” do resultado, de 1 a 9.
      * Se há mais de uma opção de valor, escolhe-se o que dá menor.
      * Exemplo: em 5 ... 2, o valor é 4, pois 5x4=20 e 2+0=2, que é o noves-fora. (Prevenção contra AVC e mal de Alzheimer, inspirado no quadrado mágico; não é sudoku.) Resp.: pág. 4.









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